Um local muito acometido devido a estas quedas é clavícula, osso da região superior do peito que está entre o esterno (osso do centro do tórax) e a escápula (lâmina do ombro).
Os principais mecanismos de trauma neste caso são a queda sobre o braço ou mão estendido, a queda sobre o ombro ou uma pancada direta sobre a clavícula, situações comuns na rotina de um skatista.
Os principais sintomas são a dor e edema no local da fratura e a impossibilidade de mover o braço e o ombro, onde o fragmento proximal se eleva (devido à ação do músculo esternocleidomastoideo) e fragmento distal se deprime (devido ao peso do membro superior).
O diagnóstico é feito a partir de exame visual e palpatório, procurando por dor, inchaço e sensibilidade. A confirmação da lesão pode ser dada com um exame de Raio-X que mostrará a fratura.
O tratamento na grande maioria dos casos é conservador, com a imobilização em forma de “oito”, com uma tala ou aparelho que mantenham os ombros para trás, para que seja feita a distração muscular, conseguindo assim uma redução e estabilização da fratura e apertando a imobilização durante todo o tratamento, que dura em torno de quatro semanas.
Após esta fase se inicia o tratamento fisioterapeutico com os objetivos de analgesia, ganho de amplitude de movimento e fortalecimento. Finalizada esta etapa e com a alta médica, é a hora da volta ao skate, onde aos poucos o skatista retorna a ganhar confiança nas manobras e posteriormente volta a andar normalmente como antes da lesão.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
Um comentário:
quebrei a clavicula faz poucos dias, gostaria de saber, se eu sofrer outra queda na região do ombro tem chance de voltar a fraturar? mesmo que seja uma queda simpes..?
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