“Bons momentos” é assim que podemos definir o relacionamento do nosso entrevistado do mês com seu skate. Local da extinta Praça CWB, um dos melhores picos que já existiu no Brasil, leva a vibe e a base adquirida lá para as ruas do mundo. Com muito estilo e manobras pesadas se tornou um dos principais amadores do país dando passos importantes rumo a profissionalização. Parte em vídeo, capa e diversas manobras de impacto fazem parte do seu portfólio, o carisma somado a sua alegria em andar de skate contagia quem esta perto. Nosso entrevistado do mês é Daniel Mordzin, que a cada dia vem firmando definitivamente seu nome no skate brasileiro com muitos bons momentos e histórias para contar.
Nome: Daniel Mordzin
Idade: 23 anos
Tempo de skate: 12 anos
Local: Curitiba/PR
Patrocínio: ÖUS,Cisco,Pilaco Palace ,Official
SS- Fala Daniel, para começarmos gostaria que você falasse sobre um momento especial na vida de qualquer skatista, o momento em que você descobriu e começou a andar de skate?
Eu conheci o skate não tão cedo, tinha 11 anos na época e comecei a me aproximar através de amigos mais velhos que já andavam e eu sempre tava ali esperando o momento que algum se cansasse para que eu pudesse andar também, em dezembro ganhei um da minha mãe, meu próprio skate de presente de natal e foi onde começou esse amor pelo carrinho.
SS- Curitiba é a cidade de vários skatistas cabreiros e de algumas das principais marcas do skate brasileiro, como são as sessões ai na cidade e porque surgem tantos talentos?
Curitiba é uma cidade que desde que conheci o skate sempre foi berço de muitos talentos, acredito que isso seja um dos fortes motivos, pois é muito bom você crescer no skate tendo em quem poder se inspirar, isso ajuda muito, sem contar diversos picos na rua e as plazas que temos para nos divertir, as sessões aqui são de muitas risadas, registros, diversão e o principal muito skate.
SS- Você era local da Praça CWB, o que certamente influenciou muito na forma como voce anda, como foi ficar órfão da plaza?
Foi muito triste, nem acreditava no que estava acontecendo, o lugar onde eu podia andar como se realmente estivesse na rua, mas sem me preocupar com seguranças ou incomodo de ninguém, estivesse chegando ao fim.
Tentamos até o final com que permanecesse aberta, hoje no local construíram 2 prédios enormes e eu só tenho a agradecer pelos 3 anos de Praça CWB, que me proporcionaram muitas coisas boas em minha carreira como skatista.
SS- Sua entrada oficial na Cisco foi durante a inauguração da “Cisco Skate Plaza” que é um marco no skate brasileiro, como é ter ela disponível para andar e o que você mais gostou nesta parte que foi recém-construída?
A melhor coisa para se evoluir é ter lugares perfeitos e sempre disponíveis para se andar com meus amigos, e hoje é aqui na Cisco Plaza onde eu encontro isso ,na segunda parte o que mais me chamou a atenção foi um set de escadas meio grande mas perfeito para manobrar.
SS- Você ganhou um belo presente na sua entrada na Cisco, como foi ver o shape com o seu nome e o que isso significou para você?
Foi muito emocionante, até pessoas que estavam na festa acharam que era um Promodel, mas era apenas uma forma singela da Cisco me dar “boas vindas”.
E para mim foi um grande marco, olhar para aquele shape com meu nome me motiva cada vez mais.
SS- Um skatista permanecer muito tempo em uma única marca até hoje é algo pouco comum no Brasil, você esta com a ÖUS desde o início da marca, como surgiu o convite para fazer parte do time e como é trabalhar em uma marca desde o início?
O convite aconteceu ainda na existência da CWB, o Gui Labiak idealizador da praça conversou comigo sobre algo que o Narciso estava fazendo ,e que era para eu continuar me empenhando que logo ele falaria comigo,alguns meses depois surgiu a proposta quando eu Gui e Narciso nos reunimos, ai então fiquei sabendo que era uma marca de tênis e que eles queriam que eu fizesse parte do time.
Trabalhar em uma marca desde o inicio é muito bom, pois você acompanha o crescimento passo a passo, sabe das dificuldades que a marca passa, e cada ano que passa você trabalha mais em prol dela querendo com que a “família” cresça.
SS- A ÖUS tem uma metodologia de trabalho diferenciado sempre realizando collabs e apresentando sempre grandes novidades, como foi o desenvolvimento da sua collab com a marca e como é ver o tênis depois de pronto no pé de outros skatistas?
Surgiu através de uma das coleções da marca, que teria um tema que se chamaria “Escolha da Equipe” onde teríamos que escolher um modelo e um tema característico de cada skatista e trabalhar em cima da forma que achássemos mais a nossa identidade, no meu caso escolhi o leve um modelo que curtia muito andar na época e o tema de “Bons Momentos”.
Sair na sessão e ver alguém usando o tênis é gratificante de mais, sinal que o que você desenvolveu foi reconhecido.
SS- Fazer a capa de uma revista é um sonho para a grande maioria dos skatistas, quando você acertou aquele nollie flip noseslide cabreiro na borda alta já imaginou que seria capa ou também foi uma surpresa quando viu a revista?
Estava fazendo sessões para minha entrevista na 100% skate que sairia em breve, focado somente em produzir material, quando terminei de fazer o trabalho e foram mandadas as fotos para revista e soube da confirmação da matéria fiquei muito feliz, mas quando soube que seria capa com a manobra da borda me senti de uma forma que nunca tinha sentido antes.
SS- Você teve parte no Sinergia, como foi participar deste projeto e filmar sua primeira vídeo parte?
Foi muito bom viajei por lugares do Brasil que ainda não tinha ido, conheci e pude andar com ótimos skatistas, fazer uma vídeo parte exige muito de cada pessoa, faz com que você abra a mente e cresça.
UNI TRICKS COM DANIEL MORDZIN from ÖUS on Vimeo.
SS- Ser skatista profissional é uma meta para todos os amadores, mas poucos conseguem alcançar este objetivo, como saber que é a hora certa de passar para pro?
No meu ponto de vista não tem hora certa, primeiro você segue trilhando uma carreira como skatista AM se esforçando o máximo para agir como tal, e a profissionalização vai ser conseqüência disso.
SS- Recentemente você esteve em Barcelona, como foi conhecer esta nova cultura e o que você importaria de lá para o Brasil?
Foi irado, tudo é muito perfeito pude absorver muitas coisas boas como um pouco do espanhol e muitas amizades estrangeiras. Para o Brasil traria o MACBA com certeza (risos).
SS- E os EUA, vontade de conhecer e voltar ou tem a pretensão de fazer carreira lá fora ?
Primeiramente em conhecer, manobrar em lugares que eu já tenho em mente e novos também, depois de ter feito isso bem certinho vejo o que fazer.
UNI TRICKS COM DANIEL MORDZIN from ÖUS on Vimeo.
SS- O skate tem uma relação estreita com o mundo das artes, vejo que você gosta de tatuagens, como começou esta paixão e tem algum desenho que ainda planeja fazer?
Gosto de tatuagens tem algum tempo, começou quando um amigo meu queria começar a tatuar e precisava de uns cobaias, ai me ofereci para ele fazer uns trampos e desde então viciei mesmo na arte e quero ainda fazer muitas tattoos pela frente, bolando de fazer uma dedicada a minha família que sempre me apoiou na caminhada.
SS- O que você acredita que falta para o skate brasileiro crescer ainda mais?
Acredito que não muito, pois talentos e força de vontade para fazer nos temos, mais um pouco de união e sabedoria entre marcas e skatistas acredito que ajudaria muito.
SS- Para fecharmos quais os seus planos para o futuro?
Evoluir em todos os sentidos.
BARCELONA, A PRIMEIRA VEZ A GENTE NUNCA ESQUECE from ÖUS on Vimeo.
Agradecimentos: Obrigado Deus, Skate Saúde pelo espaço, famílias ÖUS, Cisco, Pilaco Palace, Official pelo suporte, e todas que vivem uma vida em cima do skateboard...paz!
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Novidades da Ogio
Fim de ano chegando e com isso as aguardadas férias ficam cada vez mais perto, hora de descansar, se divertir e aproveitar o que a vida tem de melhor. Nada é mais especial nas férias do que viajar para andar de skate e conhecer novos picos, novas culturas, fazer novos amigos e manobrar, pensando nisso a nossa parceira Ogio trás grandes novidades para facilitar sua viagem e seus momentos de lazer.
Para quem vai levar o skate na viagem a Ogio apresenta a nova Rebel, a mochila que vai acompanhar você nas sessões de skate, com painéis em espuma iFom integrados para manter os equipamentos eletrônicos protegidos, compartimento principal com grande capacidade de armazenagem e versatilidade, costado acolchoado e super confortável, alças ergonômicas e ajustáveis para transporte, bolsos laterais para hidratação, alça dupla para o transporte do skate, perfeita para quem vai passar o dia na rua atrás de novos picos.
Agora para quem gosta de se manter conectado em tudo que acontece no mundo e constantemente atualizado através dos seus gadgets a Renegade RSS é a mochila dos seus sonhos, com compartimento superior com abertura exclusiva para laptops de até 17" polegadas, alça superior acolchoada em neoprene para transporte, bolso de fácil acesso na alça frontal para o transporte do telefone celular, alça frontal com clip para ajuste rápido e distribuição de peso, cintas reguladoras em sternum, painel traseiro rígido moldado em EVA, compartimentos laterais reforçados para mouse e câmera fotográfica, compartimento frontal com zíper e bolso acolchoado para iPad e/ou Tablet, compartimento blindado para laptop com sistema de suspensão reativa (RSS) que é a última tecnologia desenvolvida para proteção de laptop.
Agora se você quer levar seu skate, seus gadgets e o resto da sua casa seu modelo é a Ogio Rig 9800 que conta com SLED (Sistema de transporte com equalizador estrutural) um sistema de transporte com maior durabilidade e manuseio para as piores condições, rodas grandes que facilitam o transporte nos mais variados terrenos. Modelo que chega em novas cores valorizando ainda mais o design desta super mala.
Todas as mochilas são muito ergonômicas e desenvolvidas para evitar lesões na coluna, aliando tecnologia, design, segurança e funcionalidade. Para saber mais sobre os produtos da Ogio acesse o novo site no www.ogio.brasil.com.br e fique por dentro de todas as novidades e pontos de venda onde você pode encontrar todos os produtos.
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Agora se você quer levar seu skate, seus gadgets e o resto da sua casa seu modelo é a Ogio Rig 9800 que conta com SLED (Sistema de transporte com equalizador estrutural) um sistema de transporte com maior durabilidade e manuseio para as piores condições, rodas grandes que facilitam o transporte nos mais variados terrenos. Modelo que chega em novas cores valorizando ainda mais o design desta super mala.
Todas as mochilas são muito ergonômicas e desenvolvidas para evitar lesões na coluna, aliando tecnologia, design, segurança e funcionalidade. Para saber mais sobre os produtos da Ogio acesse o novo site no www.ogio.brasil.com.br e fique por dentro de todas as novidades e pontos de venda onde você pode encontrar todos os produtos.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
O risco de lesões no labrum do quadril e a pratica do skate
Recentemente fizemos uma matéria falando sobre as lesões no labrum do ombro em skatistas, mas este não é o único local onde as lesões no labrum podem acontecer.
As lesões labrais do quadril se tornaram muito freqüentes nos últimos anos. Porém, o sucesso do tratamento ainda é bastante controverso.O labrum acetabular é uma estrutura fibrocartilaginosa que reveste o acetábulo, parte interna do quadril onde o fêmur se encaixa. O labrum tem várias funções importantes na articulação do quadril, como manter a pressão intra-articular e ajudar na distribuição do líquido sinivial. Por esse motivo, ele é descrito por muitos autores como o menisco do quadril.
O labrum é uma espécie de moldura que reveste as bordas da cavidade acetabular da bacia e a mantém firmemente articulada à cabeça femoral. Além disso, ele juntamente com a cápsula e os ligamentos que a envolvem, fecham hermeticamente a articulação, permitindo que o fluido sinovial circule em seu interior e a lubrifique.
Quando há lesão do labrum por traumatismos agudos ou repetitivos, ocorre o extravasamento do líquido com inflamação e liberação de substâncias químicas que irão causar danos à cartilagem articular. A estrutura fibrocartilaginosa do labrum serve de amortecedor para o impacto que o quadril é submetido durante as sessões de skate. Por circundar toda a articulação na parte superior e unindo-se ao ligamento transverso na parte inferior, o labrum é um componente de suma importância, juntamente com o ligamento ílio-femoral anterior, a cápsula articular e as demais estruturas estabilizadoras.
As alterações anatômicas do fêmur, do acetábulo ou de ambos podem levar à lesão do labrum, por mudar a relação normal entre a articulação e causar o impacto do fêmur contra o acetábulo durante os movimentos normais do quadril.
Os movimentos que favorecem esta lesão são os movimentos de flexão e rotação interna que geralmente acontecem quando se erra uma manobra com giro do corpo, ocasionando não somente a lesão labral, mas também a lesão da cartilagem acetabular, sendo este um fator predisponente desencadeador da artrose do quadril.
Os skatistas que apresentam uma lesão do labrum acetabular podem apresentar dor na região inguinal e glútea. O tratamento pode ser realizado de maneira conservadora ou cirúrgica. O tratamento conservador consiste basicamente em fisioterapia por meio de equilíbrio muscular entre os músculos do quadril com ênfase em adutores e abdutores, porém o fortalecimento desses músculos deve ser orientado por um fisioterapeuta, já que um exercício feito sem orientação pode levar a maior atrito na região e piora do quadro.
Não devemos esquecer também a musculatura CORE, que serve como um estabilizador do quadril, favorecendo assim para um melhor encaixe anatômico da articulação do quadril.
O tratamento cirúrgico é realizado por meio de artroscopia ou aberta, e visa corrigir a lesão do labrum e também a deformidade causadora da lesão, esse tipo de tratamento é adotado geralmente na falha do tratamento conservador.
Melhor prevenir do que remediar, o corpo é a peça chave para se andar de skate, portanto cuide do seu corpo e tenha longevidade sobre o carrinho.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
As lesões labrais do quadril se tornaram muito freqüentes nos últimos anos. Porém, o sucesso do tratamento ainda é bastante controverso.O labrum acetabular é uma estrutura fibrocartilaginosa que reveste o acetábulo, parte interna do quadril onde o fêmur se encaixa. O labrum tem várias funções importantes na articulação do quadril, como manter a pressão intra-articular e ajudar na distribuição do líquido sinivial. Por esse motivo, ele é descrito por muitos autores como o menisco do quadril.
O labrum é uma espécie de moldura que reveste as bordas da cavidade acetabular da bacia e a mantém firmemente articulada à cabeça femoral. Além disso, ele juntamente com a cápsula e os ligamentos que a envolvem, fecham hermeticamente a articulação, permitindo que o fluido sinovial circule em seu interior e a lubrifique.
Quando há lesão do labrum por traumatismos agudos ou repetitivos, ocorre o extravasamento do líquido com inflamação e liberação de substâncias químicas que irão causar danos à cartilagem articular. A estrutura fibrocartilaginosa do labrum serve de amortecedor para o impacto que o quadril é submetido durante as sessões de skate. Por circundar toda a articulação na parte superior e unindo-se ao ligamento transverso na parte inferior, o labrum é um componente de suma importância, juntamente com o ligamento ílio-femoral anterior, a cápsula articular e as demais estruturas estabilizadoras.
As alterações anatômicas do fêmur, do acetábulo ou de ambos podem levar à lesão do labrum, por mudar a relação normal entre a articulação e causar o impacto do fêmur contra o acetábulo durante os movimentos normais do quadril.
Os movimentos que favorecem esta lesão são os movimentos de flexão e rotação interna que geralmente acontecem quando se erra uma manobra com giro do corpo, ocasionando não somente a lesão labral, mas também a lesão da cartilagem acetabular, sendo este um fator predisponente desencadeador da artrose do quadril.
Os skatistas que apresentam uma lesão do labrum acetabular podem apresentar dor na região inguinal e glútea. O tratamento pode ser realizado de maneira conservadora ou cirúrgica. O tratamento conservador consiste basicamente em fisioterapia por meio de equilíbrio muscular entre os músculos do quadril com ênfase em adutores e abdutores, porém o fortalecimento desses músculos deve ser orientado por um fisioterapeuta, já que um exercício feito sem orientação pode levar a maior atrito na região e piora do quadro.
Não devemos esquecer também a musculatura CORE, que serve como um estabilizador do quadril, favorecendo assim para um melhor encaixe anatômico da articulação do quadril.
O tratamento cirúrgico é realizado por meio de artroscopia ou aberta, e visa corrigir a lesão do labrum e também a deformidade causadora da lesão, esse tipo de tratamento é adotado geralmente na falha do tratamento conservador.
Melhor prevenir do que remediar, o corpo é a peça chave para se andar de skate, portanto cuide do seu corpo e tenha longevidade sobre o carrinho.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Skate e Arte com Pedro "Driin"
O skate e a arte desde o início caminham lado a lado e por conta disso muitos skatistas acabam se tornando artistas renomados em diferentes ambitos artísticos. Para mostrarmos este lado artístico de quem anda de skate por amor batemos um papo com o artista Pedro Driin que na adolescência se divertiu muito com o carrinho e hoje usa o skate como suporte para suas obras. Alem de ter um estreita relação com uma das marcas que fazem um grande trabalho com o skate no Brasil, a Ogio, ele vem espalhando sua arte na pele de muitos skatistas pelo mundo a fora, confira como foi nossa conversa.
SS- Como começou sua relação com a arte e quando você começou a produzir seus trabalhos?
Radicado em Florianópolis a cerca de 15 anos, meu trabalho é uma fusão de técnicas, suportes e expressões.
SS- Quais os suportes que você utiliza hoje em dia para realizar seus trabalhos?
A questão artística é uma coisa muito interessante, pois na real para mim é algo muito natural, pois continuo fazendo o que sempre fiz desde criança, desenhar. Então essa coisa chamada arte, no meu caso, é muito mais uma relação das pessoas com aquilo que desenho e ilustro, do que algo colocado num pedestal. O desenho para mim foi e é algo como um passatempo, uma espécie de fuga, de cura, muitas vezes de transe, e foi assim que consegui dialogar com o mundo e com as pessoas, visto que, a grande questão vem a ser a minha intenção com o desenho, o desprendimento, e a aplicação. Desenho em pessoas, tatuagem, este é meu oficio a 10 anos, resolver graficamente uma subjetividade, seja estética, simbólica ou ambas, e aplicá-la no corpo das pessoas, tal técnica é denominada cientificamente de dermo-pigmentação, em muitos casos foi vista como um ritual, em tribos e comunidades ancestrais, mas em suma é um desenho.
Também desenho em muros, no computador, em objetos, e dependendo do suporte e das relações, culturais, sociais e econômicas, denominamos, graffiti, design, arte, enfim, desenhos. Dessa forma, construí minhas redes de relacionamento, afetivos e profissionais, e venho conseguindo uma inserção no campo das artes principalmente pela poesia traduzida em cores.
Na verdade o corpo é o mais nobre porem geralmente é uma encomenda os desenhos cores e a mensagem como um todo, na rua a liberdade é plena, além disso, tenho uma estranha obcessão em pintar objetos achados em lixeiras e nas ruas e com certeza tenho como mídias tradicionais.
SS- E a tatuagem quando você despertou para esta arte milenar e como é lidar com esta enorme responsabilidade?
No ano de 2000 conheci um tatuador de rua que estava a viajar pelo sul do Brasil, tive uma das minhas primeiras relações com a tatuagem e de como não se fazer tatuagem desde as questões de higiene a questão artística, porem depois de uma semana observando o tatuar ele foi embora e me deixou o material. Fiquei uns dois meses olhando para aquele material até que tomei coragem fui a procura de informação e adquiri um material novo básico, porem ate hoje tenho aquela maquina.
Para mim a tatuagem é meu oficio, meu equilíbrio e aprendi muito com as pessoas que trabalhei nesses anos de trajetória. Hoje dedico quase todo meu tempo em meu studio VIIDA Tattoo em Florianópolis na Lagoa da Conceição desenhando e tatuando.
SS- Hoje em dia a street art ganhou um espaço muito grande dentro do mercado publicitário, galerias de rua e aceitação das pessoas, como você encara este processo e como vai ser o futuro da arte de rua brasileira na sua opinião?
Intervenção urbana, esse vem a ser meu mais intenso objeto de pesquisa e de desejo, por meio desse dialogo no espaço urbano quero desenhar minhas subjetividades com finalidade de possibilitar diferentes reflexões e sensações em relação aos grandes canais de mídia que visam transformar a comunicação visual em algo alienante e com objetivos meramente comerciais. Outra possibilidade de aplicação é questionar um pouco a comunicação urbana que nos trata como formigas, re-simbolizando os tradicionais signos e códigos, com símbolos e ícones diferentes do pare, siga, proibido, 60, 30, mas tudo isso esta apenas em caráter experimental, a maior expressividade de meu trabalho ainda esta na questão pictórica.
A questão do mercado e a grande aceitação das mídias é algo natural com todo movimento cultural de potencia, a linha é muito tênue entre o abismo e a prostituição. Acredito que fazer arte é algo da natureza humana é uma religação com sua essência, a arte na rua é um dos movimentos culturais mais presentes no mundo todo porem por traz da adrenalina da capacidade de questionamento e da cultura original vem o mercado, a instituição, e as mídias para validar, rotular, vender e este processo faz parte do campo da arte desde anterior ao renascimento e o futuro realmente é imprevisível.
SS- Como surgiu sua parceria com a Ogio e como funciona o seu trabalho de customização das mochilas?
Tudo começou com uma pintura numa mochila, toda parceria e respeito vieram através da arte aplicada em uma bag. É uma interação entre arte e funcionalidade uma espécie de suporte artístico que vai com as pessoas onde elas estão deixando a bag funcionar como “quadro” ou obra e ao mesmo tempo sua casa ambulante.
Minha primeira relação com a Ogio foi uma pela necessidade de usar algo de qualidade, pois ando todos os dias da minha “viida” de mochila desde os meus 15 anos. Quando surgiu a possibilidade de adquirir um equipamento Ogio, foi um casamento perfeito, parecia que cada espaço tinha sido produzido para me ajudar e agilizar meu rolê. Todos os dias carrego comigo minha casa nas costas e por uma mania de tratar as coisas não apenas como objeto, mas com certa carga sentimental, minha Ogio á minha companheira, nela coloco minhas máquinas de tatuagem, minhas canetas, cadernos, computador, roupas, latas de spray e meus sonhos e saio pelo mundo a desenhar.
SS- Qual a sensação de fazer uma pintura na rua e depois ficar observando as pessoas interagindo com o seu trabalho?
Inacreditável o que o graffiti fez com o campo da arte, democratizou a pintura e acredito que o fato de estar presente nas ruas e dialogar com as pessoas faz com que a mensagem de cada artista seja colocada no mesmo patamar das grandes mídias hegemônicas o que pode incomodar uns dominantes e “libertar” os demais receptores, no meu caso é tão intenso que algumas pessoas pedem para eu tatuar essas “mensagens” que eu pinto em forma de mulheres no corpo delas de tão forte que é a identificação.
SS- O skate e a arte de rua caminham juntos a muito tempo, qual a sua relação com o skate e já surgiu alguma oportunidade de conciliar seu trabalho com o carrinho?
Andei de skate na minha adolescência. Porem nada expressivo em termos de performance, mas a cultura visual do skate sempre me fascinou e ficava copiando os desenhos dos shapes e colecionando adesivos. Atualmente desenho em shapes como expressão artística e já customizei também para serem entregues como troféu em eventos com a Ogio, Red Bull e pistas para campeonatos, acho muito interessante a questão da linguagem da tattoo com o skate, mais ainda do que com arte de rua e acho que o skatista tem a cidade como sua escultura e as marcas das rodinhas são suas tags.
SS- A saúde de uma pessoa não se limita somente ao seu bem estar físico, mas também ao psicológico e social, você acha que de certa forma sua arte e de outros artistas podem contribuir com a saúde das pessoas?
Luz, amor, e “viida”. Essas são três palavras chaves para meu trabalho. Luz, este vem a ser o fator nos diferencia dos cadáveres, “viida”, pois realmente me questiono quantas pessoas realmente vivem, e o que fazer para que esta passagem aqui tenha um sentido maior do que apenas acumular riquezas materiais e vivenciar as possibilidades decretadas pelos meios de comunicação. Amor, pois este vem a ser a grande busca do ser humano, partindo do amor próprio este sentimento vem a ser a grande evolução como ser humano e sociedade, visto que atualmente a religião como instituição, o capitalismo, nem a tecnologia conseguem suprir esse vazio que reflete em nossos olhares. Atualmente busco minha inspiração numa religação com um outro plano, e também nos pequenos detalhes da mulher,poéticos, estéticos e sensuais banalizados pela sexualidade apelativa da imagem feminina em nossa cultura.
SS- Como começou sua relação com a arte e quando você começou a produzir seus trabalhos?
Radicado em Florianópolis a cerca de 15 anos, meu trabalho é uma fusão de técnicas, suportes e expressões.
SS- Quais os suportes que você utiliza hoje em dia para realizar seus trabalhos?
A questão artística é uma coisa muito interessante, pois na real para mim é algo muito natural, pois continuo fazendo o que sempre fiz desde criança, desenhar. Então essa coisa chamada arte, no meu caso, é muito mais uma relação das pessoas com aquilo que desenho e ilustro, do que algo colocado num pedestal. O desenho para mim foi e é algo como um passatempo, uma espécie de fuga, de cura, muitas vezes de transe, e foi assim que consegui dialogar com o mundo e com as pessoas, visto que, a grande questão vem a ser a minha intenção com o desenho, o desprendimento, e a aplicação. Desenho em pessoas, tatuagem, este é meu oficio a 10 anos, resolver graficamente uma subjetividade, seja estética, simbólica ou ambas, e aplicá-la no corpo das pessoas, tal técnica é denominada cientificamente de dermo-pigmentação, em muitos casos foi vista como um ritual, em tribos e comunidades ancestrais, mas em suma é um desenho.
Também desenho em muros, no computador, em objetos, e dependendo do suporte e das relações, culturais, sociais e econômicas, denominamos, graffiti, design, arte, enfim, desenhos. Dessa forma, construí minhas redes de relacionamento, afetivos e profissionais, e venho conseguindo uma inserção no campo das artes principalmente pela poesia traduzida em cores.
Na verdade o corpo é o mais nobre porem geralmente é uma encomenda os desenhos cores e a mensagem como um todo, na rua a liberdade é plena, além disso, tenho uma estranha obcessão em pintar objetos achados em lixeiras e nas ruas e com certeza tenho como mídias tradicionais.
SS- E a tatuagem quando você despertou para esta arte milenar e como é lidar com esta enorme responsabilidade?
No ano de 2000 conheci um tatuador de rua que estava a viajar pelo sul do Brasil, tive uma das minhas primeiras relações com a tatuagem e de como não se fazer tatuagem desde as questões de higiene a questão artística, porem depois de uma semana observando o tatuar ele foi embora e me deixou o material. Fiquei uns dois meses olhando para aquele material até que tomei coragem fui a procura de informação e adquiri um material novo básico, porem ate hoje tenho aquela maquina.
Para mim a tatuagem é meu oficio, meu equilíbrio e aprendi muito com as pessoas que trabalhei nesses anos de trajetória. Hoje dedico quase todo meu tempo em meu studio VIIDA Tattoo em Florianópolis na Lagoa da Conceição desenhando e tatuando.
SS- Hoje em dia a street art ganhou um espaço muito grande dentro do mercado publicitário, galerias de rua e aceitação das pessoas, como você encara este processo e como vai ser o futuro da arte de rua brasileira na sua opinião?
Intervenção urbana, esse vem a ser meu mais intenso objeto de pesquisa e de desejo, por meio desse dialogo no espaço urbano quero desenhar minhas subjetividades com finalidade de possibilitar diferentes reflexões e sensações em relação aos grandes canais de mídia que visam transformar a comunicação visual em algo alienante e com objetivos meramente comerciais. Outra possibilidade de aplicação é questionar um pouco a comunicação urbana que nos trata como formigas, re-simbolizando os tradicionais signos e códigos, com símbolos e ícones diferentes do pare, siga, proibido, 60, 30, mas tudo isso esta apenas em caráter experimental, a maior expressividade de meu trabalho ainda esta na questão pictórica.
A questão do mercado e a grande aceitação das mídias é algo natural com todo movimento cultural de potencia, a linha é muito tênue entre o abismo e a prostituição. Acredito que fazer arte é algo da natureza humana é uma religação com sua essência, a arte na rua é um dos movimentos culturais mais presentes no mundo todo porem por traz da adrenalina da capacidade de questionamento e da cultura original vem o mercado, a instituição, e as mídias para validar, rotular, vender e este processo faz parte do campo da arte desde anterior ao renascimento e o futuro realmente é imprevisível.
SS- Como surgiu sua parceria com a Ogio e como funciona o seu trabalho de customização das mochilas?
Tudo começou com uma pintura numa mochila, toda parceria e respeito vieram através da arte aplicada em uma bag. É uma interação entre arte e funcionalidade uma espécie de suporte artístico que vai com as pessoas onde elas estão deixando a bag funcionar como “quadro” ou obra e ao mesmo tempo sua casa ambulante.
Minha primeira relação com a Ogio foi uma pela necessidade de usar algo de qualidade, pois ando todos os dias da minha “viida” de mochila desde os meus 15 anos. Quando surgiu a possibilidade de adquirir um equipamento Ogio, foi um casamento perfeito, parecia que cada espaço tinha sido produzido para me ajudar e agilizar meu rolê. Todos os dias carrego comigo minha casa nas costas e por uma mania de tratar as coisas não apenas como objeto, mas com certa carga sentimental, minha Ogio á minha companheira, nela coloco minhas máquinas de tatuagem, minhas canetas, cadernos, computador, roupas, latas de spray e meus sonhos e saio pelo mundo a desenhar.
SS- Qual a sensação de fazer uma pintura na rua e depois ficar observando as pessoas interagindo com o seu trabalho?
Inacreditável o que o graffiti fez com o campo da arte, democratizou a pintura e acredito que o fato de estar presente nas ruas e dialogar com as pessoas faz com que a mensagem de cada artista seja colocada no mesmo patamar das grandes mídias hegemônicas o que pode incomodar uns dominantes e “libertar” os demais receptores, no meu caso é tão intenso que algumas pessoas pedem para eu tatuar essas “mensagens” que eu pinto em forma de mulheres no corpo delas de tão forte que é a identificação.
SS- O skate e a arte de rua caminham juntos a muito tempo, qual a sua relação com o skate e já surgiu alguma oportunidade de conciliar seu trabalho com o carrinho?
Andei de skate na minha adolescência. Porem nada expressivo em termos de performance, mas a cultura visual do skate sempre me fascinou e ficava copiando os desenhos dos shapes e colecionando adesivos. Atualmente desenho em shapes como expressão artística e já customizei também para serem entregues como troféu em eventos com a Ogio, Red Bull e pistas para campeonatos, acho muito interessante a questão da linguagem da tattoo com o skate, mais ainda do que com arte de rua e acho que o skatista tem a cidade como sua escultura e as marcas das rodinhas são suas tags.
SS- A saúde de uma pessoa não se limita somente ao seu bem estar físico, mas também ao psicológico e social, você acha que de certa forma sua arte e de outros artistas podem contribuir com a saúde das pessoas?
Luz, amor, e “viida”. Essas são três palavras chaves para meu trabalho. Luz, este vem a ser o fator nos diferencia dos cadáveres, “viida”, pois realmente me questiono quantas pessoas realmente vivem, e o que fazer para que esta passagem aqui tenha um sentido maior do que apenas acumular riquezas materiais e vivenciar as possibilidades decretadas pelos meios de comunicação. Amor, pois este vem a ser a grande busca do ser humano, partindo do amor próprio este sentimento vem a ser a grande evolução como ser humano e sociedade, visto que atualmente a religião como instituição, o capitalismo, nem a tecnologia conseguem suprir esse vazio que reflete em nossos olhares. Atualmente busco minha inspiração numa religação com um outro plano, e também nos pequenos detalhes da mulher,poéticos, estéticos e sensuais banalizados pela sexualidade apelativa da imagem feminina em nossa cultura.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
O labrum e o skate
A evolução do skate é notável a cada dia, e com isso novas lesões vem acontecendo com frequência. A grande maioria das pessoas nunca ouviu falar no labrum e muito menos sabem que a qualquer momento podem lesionar ele.
O labrum ou lábio é um tecido fibocartilaginoso presente no ombro e que recobre a glenóide ( parte da escápula ) , tornando esta articulação mais estável . A cabeça do úmero, de forma esférica, se articula com a glenóide, praticamente plana. Com a presença do labrum, a glenóide torna-se concâva e se amolda melhor a convexidade da cabeça umeral e os movimentos ficam mais congruentes, dificultando a luxação.
No skate o ombro é muito utilizado para proteger o corpo durante as quedas, sofrendo vários traumas diretos de diferentes proporções corriqueiramente. Uma das formas mais comuns de se romper o labrum é através de queda sobre o ombro ou de deslocamento do ombro (luxação), o que torna todo skatista um paciente em potencial.
Os sintomas geralmente são instabilidade, dor, fraqueza, dificuldade para alguns movimentos, atrofia muscular. O diagnóstico é dado através do exame físico e deve ser confirmado com um exame de ressonância magnética (às vezes, somente após o uso de contraste).
O tratamento vai depender da gravidade da lesão, podendo ser cirúrgico ou conservador. Lesões extensas no labrum precisam ser tratadas com cirurgia, as estruturas podem ser religadas ou retiradas, dependendo de cada caso. Caso haja tecido fibroso na região, ele também pode ser removido. Quando as rupturas do labrum são de pequena extensão o tratamento é conservador utilizando eletroterapia, alongamento e fortalecimento muscular.
O tempo de volta ao skate vai depender de cada caso e de como o organismo do skatista reage ao tratamento. O ideal é fazer um trabalho preventivo de condicionamento físico com trabalhos de flexibilidade e fortalecimento do ombro, deixando a região preparada para os impactos que as quedas trazem.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
O labrum ou lábio é um tecido fibocartilaginoso presente no ombro e que recobre a glenóide ( parte da escápula ) , tornando esta articulação mais estável . A cabeça do úmero, de forma esférica, se articula com a glenóide, praticamente plana. Com a presença do labrum, a glenóide torna-se concâva e se amolda melhor a convexidade da cabeça umeral e os movimentos ficam mais congruentes, dificultando a luxação.
No skate o ombro é muito utilizado para proteger o corpo durante as quedas, sofrendo vários traumas diretos de diferentes proporções corriqueiramente. Uma das formas mais comuns de se romper o labrum é através de queda sobre o ombro ou de deslocamento do ombro (luxação), o que torna todo skatista um paciente em potencial.
Os sintomas geralmente são instabilidade, dor, fraqueza, dificuldade para alguns movimentos, atrofia muscular. O diagnóstico é dado através do exame físico e deve ser confirmado com um exame de ressonância magnética (às vezes, somente após o uso de contraste).
O tratamento vai depender da gravidade da lesão, podendo ser cirúrgico ou conservador. Lesões extensas no labrum precisam ser tratadas com cirurgia, as estruturas podem ser religadas ou retiradas, dependendo de cada caso. Caso haja tecido fibroso na região, ele também pode ser removido. Quando as rupturas do labrum são de pequena extensão o tratamento é conservador utilizando eletroterapia, alongamento e fortalecimento muscular.
O tempo de volta ao skate vai depender de cada caso e de como o organismo do skatista reage ao tratamento. O ideal é fazer um trabalho preventivo de condicionamento físico com trabalhos de flexibilidade e fortalecimento do ombro, deixando a região preparada para os impactos que as quedas trazem.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.