sábado, 29 de dezembro de 2012

Mensagem de final de ano

Mais um ano se passou e mais um ciclo se inicia neste próximo ano, hora de rever os erros de 2012 para que não se repitam e principalmente planejar o próximo e dia a dia correr atrás destas novas metas.
O ano de 2012 foi muito bom para o skate, e a chegada de novos patrocinadores alavancou ainda mais nossos serviços, trazendo uma condição ainda melhor de trabalho e uma estrutura de materiais nunca vista desde que começamos.
Este ano tivemos a honra de participar de grandes eventos de skate que com certeza ficarão guardados na memória, o “King of São Paulo”, “Make it Count”, “Conc Line Jam” e fechamos o ano no “11° aniversário da nossa parceira Matriz Skateshop” que fizeram de 2012 um ano ainda mais especial para nós.
E para fecharmos este pequeno balanço, este ano que passou foi o ano em que mais atendemos skatistas tanto na parte de reabilitação como na parte de condicionamento físico o que nos faz pensar que nossa ideia vem dando certo e que cada vez mais os skatistas querem cuidar de sua saúde para poderem render ainda mais sobre o skate.
Gostaria de agradecer a Famous Sports, Sigilo Skateshop, Cisco, Liga Trucks, Hagil Wheels, CrystalGrip, ÖUS, Ogio, Mipow, Xtrax e a Matriz Skateshop pelo suporte dado durante todo este ano e principalmente pela confiança no trabalho.
Gostaria de agradecer a todos os nossos clientes, amigos, parceiros e todos que de certa forma colaboraram conosco pela confiança e todos os bons momentos que passamos juntos este ano e desde já desejar um ótimo 2013 com muita saúde, alegria, positividade, conquistas e claro muito skate para todos nós!
Em 2013 estamos de volta.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Aniversário Liga Trucks

O mês de dezembro é muito especial pois é onde avaliamos o ano que passou e projetamos o ano que esta por vir, hora de passar as festas com a família e os amigos com muita alegria.
O mês de dezembro tambem é muito especial para uma das principais marcas de skate do Brasil, a nossa parceira Liga Trucks.
Completando seu segundo ano de vida a Liga segue realizando um grande trabalho no skate brasileiro, com um time de skatistas profissionais de renome formado por Rafael Russo, Daniel Crazy, Gui da Luz,Danilo Dandi, Gui Zolin, LP Aladin e de amadores com muito talento como Alexandre Vaz, Douglas Molocope, Djorge Oliveira, Felipe Oliveira e Bruno Silva.
Lançando promodels, fazendo vídeos e apoiando campeonatos a Liga vem fazendo tudo aquilo que se espera de uma marca, um trabalho sério, bons produtos e a valorização do skate nacional através de ações, muito estudo e empenho por parte de todos que fazem parte desta família.

Parabéns Liga Trucks e que este seja somente o segundo de muitos anos que vem pela frente, uma verdadeira marca de skatista para skatista.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

A importancia do aquecimento no skate

O skate é uma atividade que exige muito do corpo para ser praticado. Equlibrio, propriocepção, força, resistência, balance são algumas das funções físicas trabalhadas pelo skate.
Uma dica importante para aqueles que estão começando a andar e para os que já andam a algum tempo é a valorização do “aquecimento” antes de começar a andar.
O aquecimento é a primeira parte da sessão de skate e tem como objetivo preparar o indivíduo tanto fisiologicamente como psicologicamente para a execução de manobras complexas, onde o mais importante é o aumento da temperatura corporal.
O aumento da temperatura corporal resulta nos seguintes benefícios como aumento da taxa metabólica, aumento de fluxo sangüíneo local, melhoria da difusão do oxigênio disponível nos músculos, aumento da quantidade de oxigênio disponível nos músculos, aumento da velocidade de transmissão do impulso nervoso, diminuição do tempo de relaxamento muscular após contração, aumento da velocidade e da força de contração muscular, melhoria na coordenação, aumento da capacidade das articulações à suportar carga.
A sensibilidade dos receptores nervosos e a velocidade de transmissão dos impulsos nervosos são afetadas pela temperatura, portanto foi sugerido que as temperaturas mais altas aumentam a função do sistema nervoso. Acredita-se que a melhoria de funcionamento do sistema nervoso produzida pelo aquecimento seja especialmente benéfica aos atletas praticantes de esportes que exigem movimentos complexos de várias partes do corpo como é o skate, onde a transmissão rápida desses sinais cinestésicos é importante quando parte do corpo estão se movimentando com velocidade, porque é essencial ao sistema nervoso central obter a retroalimentação adequada a fim de controlar os movimentos complicados que podem ocorrer em frações de segundo.
Existem três tipos de aquecimento o passivo, o geral e o específico. No skate os mais indicados são o geral que seriam exercícios que simulam os movimentos executados na prática do skate e o específico que seria a realização de manobras no solo com o skate antes de começar a executar manobras mais complexas e andar em gaps ou outros obstáculos.
Um aquecimento bem feito facilita a execução das manobras e somado aos alongamentos reduz o risco de lesões. Procure sempre realizar o aquecimento geral antes de sair de casa e o específico a caminho da sessão, chegando no pico já preparado para a sessão.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Matriz Skate Pro 2012

No ultimo final de semana estivemos em Porto Alegre para acompanhar o décimo primeiro aniversário da nossa parceira Matriz Skateshop, que foi celebrado no Matriz Skate Pro, único evento profissional da região centro-sul do país.
O evento inicialmente marcado para sábado teve que esperar um pouco, diversas pancadas de chuva atrasaram o cronograma e impediram a realização do evento que acabou transferido para o domingo, mas mesmo assim no sábado o nível de skate foi alto nas voltas de reconhecimento da pista que contava com obstáculos novos desenvolvidos para esta data especial.
Para o sábado não passar batido a noite foi marcada pela tradicional festa de confraternização da Matriz, que teve entre as atrações os DJ’s Madruga e Yoka além dos shows com Shaw e Kamau e o lançamento da nova edição da Vista.
No domingo o sol voltou a brilhar e 44 skatistas colocaram em prática aquilo que todos queriam ver, skate de alto nível. Depois de várias manobras cabreiras por todos os lados da pista o troféu de 1° lugar ficou nas mãos de Luan de Oliveira que foi seguido por Danilo do Rosário e Alex Carolino.
Já o Best Trick oferecido pela Hagil Wheels ficou com Marcelo Gouvea que levou uma passagem para os Estados Unidos finalizando com chave de ouro um dia perfeito.
Gostaria de agradecer a toda a equipe Matriz pelo convite e suporte durante o evento e parabenizar por mais um ano de muito skate, um evento com a essência do skate e respeito com skatistas, publico e mídia só poderia ser como foi, um sucesso absoluto.
Fiquem ligados nas nossas redes sociais e na da Matriz que em breve serão postados os vídeos sobre o evento.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Entrevista - Daniel Mordzin

“Bons momentos” é assim que podemos definir o relacionamento do nosso entrevistado do mês com seu skate. Local da extinta Praça CWB, um dos melhores picos que já existiu no Brasil, leva a vibe e a base adquirida lá para as ruas do mundo. Com muito estilo e manobras pesadas se tornou um dos principais amadores do país dando passos importantes rumo a profissionalização. Parte em vídeo, capa e diversas manobras de impacto fazem parte do seu portfólio, o carisma somado a sua alegria em andar de skate contagia quem esta perto. Nosso entrevistado do mês é Daniel Mordzin, que a cada dia vem firmando definitivamente seu nome no skate brasileiro com muitos bons momentos e histórias para contar.
Nome: Daniel Mordzin
Idade: 23 anos
Tempo de skate: 12 anos
Local: Curitiba/PR
Patrocínio: ÖUS,Cisco,Pilaco Palace ,Official

SS- Fala Daniel, para começarmos gostaria que você falasse sobre um momento especial na vida de qualquer skatista, o momento em que você descobriu e começou a andar de skate?
 Eu conheci o skate não tão cedo, tinha 11 anos na época e comecei a me aproximar através de amigos mais velhos que já andavam e eu sempre tava ali esperando o momento que algum se cansasse para que eu pudesse andar também, em dezembro ganhei um da minha mãe, meu próprio skate de presente de natal e foi onde começou esse amor pelo carrinho.

SS- Curitiba é a cidade de vários skatistas cabreiros e de algumas das principais marcas do skate brasileiro, como são as sessões ai na cidade e porque surgem tantos talentos?
Curitiba é uma cidade que desde que conheci o skate sempre foi berço de muitos talentos, acredito que isso seja um dos fortes motivos, pois é muito bom você crescer no skate tendo em quem poder se inspirar, isso ajuda muito, sem contar diversos picos na rua e as plazas que temos para nos divertir, as sessões aqui são de muitas risadas, registros, diversão e o principal muito skate.

SS- Você era local da Praça CWB, o que certamente influenciou muito na forma como voce anda, como foi ficar órfão da plaza?
Foi muito triste, nem acreditava no que estava acontecendo, o lugar onde eu podia andar como se realmente estivesse na rua, mas sem me preocupar com seguranças ou incomodo de ninguém, estivesse chegando ao fim.
Tentamos até o final com que permanecesse aberta, hoje no local construíram 2 prédios enormes e eu só tenho a agradecer pelos 3 anos de Praça CWB, que me proporcionaram muitas coisas boas em minha carreira como skatista.

SS- Sua entrada oficial na Cisco foi durante a inauguração da “Cisco Skate Plaza” que é um marco no skate brasileiro, como é ter ela disponível para andar e o que você mais gostou nesta parte que foi recém-construída?
 A melhor coisa para se evoluir é ter lugares perfeitos e sempre disponíveis para se andar com meus amigos, e hoje é aqui na Cisco Plaza onde eu encontro isso ,na segunda parte o que mais me chamou a atenção foi um set de escadas meio grande mas perfeito para manobrar.

SS- Você ganhou um belo presente na sua entrada na Cisco, como foi ver o shape com o seu nome e o que isso significou para você?
Foi muito emocionante, até pessoas que estavam na festa acharam que era um Promodel, mas era apenas uma forma singela da Cisco me dar “boas vindas”. E para mim foi um grande marco, olhar para aquele shape com meu nome me motiva cada vez mais.

SS- Um skatista permanecer muito tempo em uma única marca até hoje é algo pouco comum no Brasil, você esta com a ÖUS desde o início da marca, como surgiu o convite para fazer parte do time e como é trabalhar em uma marca desde o início?
O convite aconteceu ainda na existência da CWB, o Gui Labiak idealizador da praça conversou comigo sobre algo que o Narciso estava fazendo ,e que era para eu continuar me empenhando que logo ele falaria comigo,alguns meses depois surgiu a proposta quando eu Gui e Narciso nos reunimos, ai então fiquei sabendo que era uma marca de tênis e que eles queriam que eu fizesse parte do time.
Trabalhar em uma marca desde o inicio é muito bom, pois você acompanha o crescimento passo a passo, sabe das dificuldades que a marca passa, e cada ano que passa você trabalha mais em prol dela querendo com que a “família” cresça.
 
SS- A ÖUS tem uma metodologia de trabalho diferenciado sempre realizando collabs e apresentando sempre grandes novidades, como foi o desenvolvimento da sua collab com a marca e como é ver o tênis depois de pronto no pé de outros skatistas?
Surgiu através de uma das coleções da marca, que teria um tema que se chamaria “Escolha da Equipe” onde teríamos que escolher um modelo e um tema característico de cada skatista e trabalhar em cima da forma que achássemos mais a nossa identidade, no meu caso escolhi o leve um modelo que curtia muito andar na época e o tema de “Bons Momentos”. Sair na sessão e ver alguém usando o tênis é gratificante de mais, sinal que o que você desenvolveu foi reconhecido.

SS- Fazer a capa de uma revista é um sonho para a grande maioria dos skatistas, quando você acertou aquele nollie flip noseslide cabreiro na borda alta já imaginou que seria capa ou também foi uma surpresa quando viu a revista?
Estava fazendo sessões para minha entrevista na 100% skate que sairia em breve, focado somente em produzir material, quando terminei de fazer o trabalho e foram mandadas as fotos para revista e soube da confirmação da matéria fiquei muito feliz, mas quando soube que seria capa com a manobra da borda me senti de uma forma que nunca tinha sentido antes.

SS- Você teve parte no Sinergia, como foi participar deste projeto e filmar sua primeira vídeo parte?
Foi muito bom viajei por lugares do Brasil que ainda não tinha ido, conheci e pude andar com ótimos skatistas, fazer uma vídeo parte exige muito de cada pessoa, faz com que você abra a mente e cresça.
UNI TRICKS COM DANIEL MORDZIN from ÖUS on Vimeo.
SS- Ser skatista profissional é uma meta para todos os amadores, mas poucos conseguem alcançar este objetivo, como saber que é a hora certa de passar para pro?
No meu ponto de vista não tem hora certa, primeiro você segue trilhando uma carreira como skatista AM se esforçando o máximo para agir como tal, e a profissionalização vai ser conseqüência disso.

SS- Recentemente você esteve em Barcelona, como foi conhecer esta nova cultura e o que você importaria de lá para o Brasil?
Foi irado, tudo é muito perfeito pude absorver muitas coisas boas como um pouco do espanhol e muitas amizades estrangeiras. Para o Brasil traria o MACBA com certeza (risos).

SS- E os EUA, vontade de conhecer e voltar ou tem a pretensão de fazer carreira lá fora ?
Primeiramente em conhecer, manobrar em lugares que eu já tenho em mente e novos também, depois de ter feito isso bem certinho vejo o que fazer.

UNI TRICKS COM DANIEL MORDZIN from ÖUS on Vimeo.
SS- O skate tem uma relação estreita com o mundo das artes, vejo que você gosta de tatuagens, como começou esta paixão e tem algum desenho que ainda planeja fazer?
Gosto de tatuagens tem algum tempo, começou quando um amigo meu queria começar a tatuar e precisava de uns cobaias, ai me ofereci para ele fazer uns trampos e desde então viciei mesmo na arte e quero ainda fazer muitas tattoos pela frente, bolando de fazer uma dedicada a minha família que sempre me apoiou na caminhada.

SS- O que você acredita que falta para o skate brasileiro crescer ainda mais?
Acredito que não muito, pois talentos e força de vontade para fazer nos temos, mais um pouco de união e sabedoria entre marcas e skatistas acredito que ajudaria muito.

SS- Para fecharmos quais os seus planos para o futuro?
Evoluir em todos os sentidos.

BARCELONA, A PRIMEIRA VEZ A GENTE NUNCA ESQUECE from ÖUS on Vimeo.
Agradecimentos: Obrigado Deus, Skate Saúde pelo espaço, famílias ÖUS, Cisco, Pilaco Palace, Official pelo suporte, e todas que vivem uma vida em cima do skateboard...paz!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Novidades da Ogio

Fim de ano chegando e com isso as aguardadas férias ficam cada vez mais perto, hora de descansar, se divertir e aproveitar o que a vida tem de melhor. Nada é mais especial nas férias do que viajar para andar de skate e conhecer novos picos, novas culturas, fazer novos amigos e manobrar, pensando nisso a nossa parceira Ogio trás grandes novidades para facilitar sua viagem e seus momentos de lazer.
Para quem vai levar o skate na viagem a Ogio apresenta a nova Rebel, a mochila que vai acompanhar você nas sessões de skate, com painéis em espuma iFom integrados para manter os equipamentos eletrônicos protegidos, compartimento principal com grande capacidade de armazenagem e versatilidade, costado acolchoado e super confortável, alças ergonômicas e ajustáveis para transporte, bolsos laterais para hidratação, alça dupla para o transporte do skate, perfeita para quem vai passar o dia na rua atrás de novos picos.

Agora para quem gosta de se manter conectado em tudo que acontece no mundo e constantemente atualizado através dos seus gadgets a Renegade RSS é a mochila dos seus sonhos, com compartimento superior com abertura exclusiva para laptops de até 17" polegadas, alça superior acolchoada em neoprene para transporte, bolso de fácil acesso na alça frontal para o transporte do telefone celular, alça frontal com clip para ajuste rápido e distribuição de peso, cintas reguladoras em sternum, painel traseiro rígido moldado em EVA, compartimentos laterais reforçados para mouse e câmera fotográfica, compartimento frontal com zíper e bolso acolchoado para iPad e/ou Tablet, compartimento blindado para laptop com sistema de suspensão reativa (RSS) que é a última tecnologia desenvolvida para proteção de laptop.

Agora se você quer levar seu skate, seus gadgets e o resto da sua casa seu modelo é a Ogio Rig 9800 que conta com SLED (Sistema de transporte com equalizador estrutural) um sistema de transporte com maior durabilidade e manuseio para as piores condições, rodas grandes que facilitam o transporte nos mais variados terrenos. Modelo que chega em novas cores valorizando ainda mais o design desta super mala.
Todas as mochilas são muito ergonômicas e desenvolvidas para evitar lesões na coluna, aliando tecnologia, design, segurança e funcionalidade. Para saber mais sobre os produtos da Ogio acesse o novo site no www.ogio.brasil.com.br e fique por dentro de todas as novidades e pontos de venda onde você pode encontrar todos os produtos.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

O risco de lesões no labrum do quadril e a pratica do skate

Recentemente fizemos uma matéria falando sobre as lesões no labrum do ombro em skatistas, mas este não é o único local onde as lesões no labrum podem acontecer.
As lesões labrais do quadril se tornaram muito freqüentes nos últimos anos. Porém, o sucesso do tratamento ainda é bastante controverso.O labrum acetabular é uma estrutura fibrocartilaginosa que reveste o acetábulo, parte interna do quadril onde o fêmur se encaixa. O labrum tem várias funções importantes na articulação do quadril, como manter a pressão intra-articular e ajudar na distribuição do líquido sinivial. Por esse motivo, ele é descrito por muitos autores como o menisco do quadril.
O labrum é uma espécie de moldura que reveste as bordas da cavidade acetabular da bacia e a mantém firmemente articulada à cabeça femoral. Além disso, ele juntamente com a cápsula e os ligamentos que a envolvem, fecham hermeticamente a articulação, permitindo que o fluido sinovial circule em seu interior e a lubrifique.
Quando há lesão do labrum por traumatismos agudos ou repetitivos, ocorre o extravasamento do líquido com inflamação e liberação de substâncias químicas que irão causar danos à cartilagem articular. A estrutura fibrocartilaginosa do labrum serve de amortecedor para o impacto que o quadril é submetido durante as sessões de skate. Por circundar toda a articulação na parte superior e unindo-se ao ligamento transverso na parte inferior, o labrum é um componente de suma importância, juntamente com o ligamento ílio-femoral anterior, a cápsula articular e as demais estruturas estabilizadoras.
As alterações anatômicas do fêmur, do acetábulo ou de ambos podem levar à lesão do labrum, por mudar a relação normal entre a articulação e causar o impacto do fêmur contra o acetábulo durante os movimentos normais do quadril.
Os movimentos que favorecem esta lesão são os movimentos de flexão e rotação interna que geralmente acontecem quando se erra uma manobra com giro do corpo, ocasionando não somente a lesão labral, mas também a lesão da cartilagem acetabular, sendo este um fator predisponente desencadeador da artrose do quadril.
Os skatistas que apresentam uma lesão do labrum acetabular podem apresentar dor na região inguinal e glútea. O tratamento pode ser realizado de maneira conservadora ou cirúrgica. O tratamento conservador consiste basicamente em fisioterapia por meio de equilíbrio muscular entre os músculos do quadril com ênfase em adutores e abdutores, porém o fortalecimento desses músculos deve ser orientado por um fisioterapeuta, já que um exercício feito sem orientação pode levar a maior atrito na região e piora do quadro.
Não devemos esquecer também a musculatura CORE, que serve como um estabilizador do quadril, favorecendo assim para um melhor encaixe anatômico da articulação do quadril.
O tratamento cirúrgico é realizado por meio de artroscopia ou aberta, e visa corrigir a lesão do labrum e também a deformidade causadora da lesão, esse tipo de tratamento é adotado geralmente na falha do tratamento conservador.
Melhor prevenir do que remediar, o corpo é a peça chave para se andar de skate, portanto cuide do seu corpo e tenha longevidade sobre o carrinho.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Skate e Arte com Pedro "Driin"

O skate e a arte desde o início caminham lado a lado e por conta disso muitos skatistas acabam se tornando artistas renomados em diferentes ambitos artísticos. Para mostrarmos este lado artístico de quem anda de skate por amor batemos um papo com o artista Pedro Driin que na adolescência se divertiu muito com o carrinho e hoje usa o skate como suporte para suas obras. Alem de ter um estreita relação com uma das marcas que fazem um grande trabalho com o skate no Brasil, a Ogio, ele vem espalhando sua arte na pele de muitos skatistas pelo mundo a fora, confira como foi nossa conversa.
SS- Como começou sua relação com a arte e quando você começou a produzir seus trabalhos?
Radicado em Florianópolis a cerca de 15 anos, meu trabalho é uma fusão de técnicas, suportes e expressões.

SS- Quais os suportes que você utiliza hoje em dia para realizar seus trabalhos?
A questão artística é uma coisa muito interessante, pois na real para mim é algo muito natural, pois continuo fazendo o que sempre fiz desde criança, desenhar. Então essa coisa chamada arte, no meu caso, é muito mais uma relação das pessoas com aquilo que desenho e ilustro, do que algo colocado num pedestal. O desenho para mim foi e é algo como um passatempo, uma espécie de fuga, de cura, muitas vezes de transe, e foi assim que consegui dialogar com o mundo e com as pessoas, visto que, a grande questão vem a ser a minha intenção com o desenho, o desprendimento, e a aplicação. Desenho em pessoas, tatuagem, este é meu oficio a 10 anos, resolver graficamente uma subjetividade, seja estética, simbólica ou ambas, e aplicá-la no corpo das pessoas, tal técnica é denominada cientificamente de dermo-pigmentação, em muitos casos foi vista como um ritual, em tribos e comunidades ancestrais, mas em suma é um desenho.
Também desenho em muros, no computador, em objetos, e dependendo do suporte e das relações, culturais, sociais e econômicas, denominamos, graffiti, design, arte, enfim, desenhos. Dessa forma, construí minhas redes de relacionamento, afetivos e profissionais, e venho conseguindo uma inserção no campo das artes principalmente pela poesia traduzida em cores.
Na verdade o corpo é o mais nobre porem geralmente é uma encomenda os desenhos cores e a mensagem como um todo, na rua a liberdade é plena, além disso, tenho uma estranha obcessão em pintar objetos achados em lixeiras e nas ruas e com certeza tenho como mídias tradicionais.
SS- E a tatuagem quando você despertou para esta arte milenar e como é lidar com esta enorme responsabilidade?
No ano de 2000 conheci um tatuador de rua que estava a viajar pelo sul do Brasil, tive uma das minhas primeiras relações com a tatuagem e de como não se fazer tatuagem desde as questões de higiene a questão artística, porem depois de uma semana observando o tatuar ele foi embora e me deixou o material. Fiquei uns dois meses olhando para aquele material até que tomei coragem fui a procura de informação e adquiri um material novo básico, porem ate hoje tenho aquela maquina.
Para mim a tatuagem é meu oficio, meu equilíbrio e aprendi muito com as pessoas que trabalhei nesses anos de trajetória. Hoje dedico quase todo meu tempo em meu studio VIIDA Tattoo em Florianópolis na Lagoa da Conceição desenhando e tatuando.

SS- Hoje em dia a street art ganhou um espaço muito grande dentro do mercado publicitário, galerias de rua e aceitação das pessoas, como você encara este processo e como vai ser o futuro da arte de rua brasileira na sua opinião?
Intervenção urbana, esse vem a ser meu mais intenso objeto de pesquisa e de desejo, por meio desse dialogo no espaço urbano quero desenhar minhas subjetividades com finalidade de possibilitar diferentes reflexões e sensações em relação aos grandes canais de mídia que visam transformar a comunicação visual em algo alienante e com objetivos meramente comerciais. Outra possibilidade de aplicação é questionar um pouco a comunicação urbana que nos trata como formigas, re-simbolizando os tradicionais signos e códigos, com símbolos e ícones diferentes do pare, siga, proibido, 60, 30, mas tudo isso esta apenas em caráter experimental, a maior expressividade de meu trabalho ainda esta na questão pictórica.
A questão do mercado e a grande aceitação das mídias é algo natural com todo movimento cultural de potencia, a linha é muito tênue entre o abismo e a prostituição. Acredito que fazer arte é algo da natureza humana é uma religação com sua essência, a arte na rua é um dos movimentos culturais mais presentes no mundo todo porem por traz da adrenalina da capacidade de questionamento e da cultura original vem o mercado, a instituição, e as mídias para validar, rotular, vender e este processo faz parte do campo da arte desde anterior ao renascimento e o futuro realmente é imprevisível.
SS- Como surgiu sua parceria com a Ogio e como funciona o seu trabalho de customização das mochilas?
Tudo começou com uma pintura numa mochila, toda parceria e respeito vieram através da arte aplicada em uma bag. É uma interação entre arte e funcionalidade uma espécie de suporte artístico que vai com as pessoas onde elas estão deixando a bag funcionar como “quadro” ou obra e ao mesmo tempo sua casa ambulante.
Minha primeira relação com a Ogio foi uma pela necessidade de usar algo de qualidade, pois ando todos os dias da minha “viida” de mochila desde os meus 15 anos. Quando surgiu a possibilidade de adquirir um equipamento Ogio, foi um casamento perfeito, parecia que cada espaço tinha sido produzido para me ajudar e agilizar meu rolê. Todos os dias carrego comigo minha casa nas costas e por uma mania de tratar as coisas não apenas como objeto, mas com certa carga sentimental, minha Ogio á minha companheira, nela coloco minhas máquinas de tatuagem, minhas canetas, cadernos, computador, roupas, latas de spray e meus sonhos e saio pelo mundo a desenhar.

SS- Qual a sensação de fazer uma pintura na rua e depois ficar observando as pessoas interagindo com o seu trabalho?
Inacreditável o que o graffiti fez com o campo da arte, democratizou a pintura e acredito que o fato de estar presente nas ruas e dialogar com as pessoas faz com que a mensagem de cada artista seja colocada no mesmo patamar das grandes mídias hegemônicas o que pode incomodar uns dominantes e “libertar” os demais receptores, no meu caso é tão intenso que algumas pessoas pedem para eu tatuar essas “mensagens” que eu pinto em forma de mulheres no corpo delas de tão forte que é a identificação.
SS- O skate e a arte de rua caminham juntos a muito tempo, qual a sua relação com o skate e já surgiu alguma oportunidade de conciliar seu trabalho com o carrinho?
Andei de skate na minha adolescência. Porem nada expressivo em termos de performance, mas a cultura visual do skate sempre me fascinou e ficava copiando os desenhos dos shapes e colecionando adesivos. Atualmente desenho em shapes como expressão artística e já customizei também para serem entregues como troféu em eventos com a Ogio, Red Bull e pistas para campeonatos, acho muito interessante a questão da linguagem da tattoo com o skate, mais ainda do que com arte de rua e acho que o skatista tem a cidade como sua escultura e as marcas das rodinhas são suas tags.

SS- A saúde de uma pessoa não se limita somente ao seu bem estar físico, mas também ao psicológico e social, você acha que de certa forma sua arte e de outros artistas podem contribuir com a saúde das pessoas?
Luz, amor, e “viida”. Essas são três palavras chaves para meu trabalho. Luz, este vem a ser o fator nos diferencia dos cadáveres, “viida”, pois realmente me questiono quantas pessoas realmente vivem, e o que fazer para que esta passagem aqui tenha um sentido maior do que apenas acumular riquezas materiais e vivenciar as possibilidades decretadas pelos meios de comunicação. Amor, pois este vem a ser a grande busca do ser humano, partindo do amor próprio este sentimento vem a ser a grande evolução como ser humano e sociedade, visto que atualmente a religião como instituição, o capitalismo, nem a tecnologia conseguem suprir esse vazio que reflete em nossos olhares. Atualmente busco minha inspiração numa religação com um outro plano, e também nos pequenos detalhes da mulher,poéticos, estéticos e sensuais banalizados pela sexualidade apelativa da imagem feminina em nossa cultura.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O labrum e o skate

A evolução do skate é notável a cada dia, e com isso novas lesões vem acontecendo com frequência. A grande maioria das pessoas nunca ouviu falar no labrum e muito menos sabem que a qualquer momento podem lesionar ele.
O labrum ou lábio é um tecido fibocartilaginoso presente no ombro e que recobre a glenóide ( parte da escápula ) , tornando esta articulação mais estável . A cabeça do úmero, de forma esférica, se articula com a glenóide, praticamente plana. Com a presença do labrum, a glenóide torna-se concâva e se amolda melhor a convexidade da cabeça umeral e os movimentos ficam mais congruentes, dificultando a luxação.
No skate o ombro é muito utilizado para proteger o corpo durante as quedas, sofrendo vários traumas diretos de diferentes proporções corriqueiramente. Uma das formas mais comuns de se romper o labrum é através de queda sobre o ombro ou de deslocamento do ombro (luxação), o que torna todo skatista um paciente em potencial.
Os sintomas geralmente são instabilidade, dor, fraqueza, dificuldade para alguns movimentos, atrofia muscular. O diagnóstico é dado através do exame físico e deve ser confirmado com um exame de ressonância magnética (às vezes, somente após o uso de contraste).
O tratamento vai depender da gravidade da lesão, podendo ser cirúrgico ou conservador. Lesões extensas no labrum precisam ser tratadas com cirurgia, as estruturas podem ser religadas ou retiradas, dependendo de cada caso. Caso haja tecido fibroso na região, ele também pode ser removido. Quando as rupturas do labrum são de pequena extensão o tratamento é conservador utilizando eletroterapia, alongamento e fortalecimento muscular.
O tempo de volta ao skate vai depender de cada caso e de como o organismo do skatista reage ao tratamento. O ideal é fazer um trabalho preventivo de condicionamento físico com trabalhos de flexibilidade e fortalecimento do ombro, deixando a região preparada para os impactos que as quedas trazem.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Entrevista - Rafael Russo

“Tudo que fazemos é por amor ao skate” essa pequena frase já resume bem os pensamentos do nosso entrevistado do mês. Skatista profissional e empresário vem fazendo um enorme sucesso com suas marcas e talvez o segredo esteja na frase à cima.
Um dos principais nomes do skate brasileiro nas ultimas décadas continua se dedicando e fazendo cada vez mais para e pelo o skate, confira como foi nosso papo com Rafael Russo entrevistado do mês no Skate Saúde.
Nome: Rafael Russo
Idade: 31 anos
Tempo de skate: 24 anos
Local: Esteio - RS
Patrocínio: Liga Trucks e Hagil Wheels

SS- Fala Russo, para começar gostaríamos de saber como anda o skate em sua cidade atualmente?
Atualmente Esteio esta bem precária, a pista da cidade esta abandonada pela prefeitura, foi mal construída.
Em relação aos skatistas esta muito bem, mesmo sem apoio da prefeitura na reforma da pista tem muita gente andando bem, Esteio sempre revelou muitos skatistas e vejo hoje com grande futuro o Tales da Silva que tem apoio da Liga Trucks e o Patrick Vieira.

SS- Você foi um dos skatistas que teve maior vinculo com uma marca, qual a sua dica para tentar não desgastar esta relação skatista X marca?
Acho que o skatista é um funcionário da marca e deve dar um retorno para ela, ele tem que saber que representa a marca na rua, que muita gente vai comprar os produtos por causa dele então manter uma imagem positiva é fundamental.
Acredito muito que o skatista pode ser usado como uma ferramenta de marketing dentro das empresas, tanto para explorar a imagem dele como usar ele em pesquisas e desenvolvimento de produtos.
Sempre busquei fazer isso dentro das marcas que tive, acho que por isso foi uma relação boa e longa.

SS- Como foram as temporadas que você passou na Europa e quais as principais lições que aprendeu por lá?
Foram as maiores experiências que tive, tanto para o skate como para a vida. Viajar e conhecer lugares novos é a melhor coisa que se pode fazer, ainda mais se para andar de skate.
Cada tour que fiz teve seu valor, voce passa por situações complicadas e acaba se virando como pode, aprende a conviver melhor com as pessoas fortalecendo a amizade.

SS- Você teve importantes participações nas etapas do Circuito Mundial, como você costuma encarar os campeonatos?
Acho importante os campeonatos para a divulgação do skate para novas pessoas, alem de ser uma forma de reunir grandes skatistas.
Mas isso nunca foi meu forte e nem minhas prioridades no skate, sempre preferi sair na capa da revista do que ganhar campeonato, isso fica marcado para sempre.

SS- Atualmente os campeonatos vem ganhando novos formatos e de certa forma perdendo um pouco de força, principalmente no que diz respeito a categoria profissional, o que poderia ser feito para mudar este quadro?
Na verdade acho que falta as federações e confederação irem atrás de empresas fora do mercado de skate, falta eles fazerem um evento bem estruturado e com retorno para estas empresas para que elas invistam no projeto.
Uma marca de skate fazer um evento deste porte é muito caro, este valor pode ser revertido em outras ações de marketing que vão ter um retorno muito melhor.
 Minha opinião é que deve-se fazer um projeto grande que vai dar um retorno satisfatório para empresas de fora do segmento.

SS- Hoje alem de skatista profissional você é empresário, como conciliar estas duas carreiras que necessitam de grande disponibilidade de tempo?
É complicado, no inicio achei que seria mais tranquilo. Alem disso tudo estou fazendo uma pós-graduação, então esta mais corrido ainda, mas procuro estar sempre andando de skate e mantendo a forma com outros exercícios.
Tem dias que largo tudo e vou andar de skate, isso ajuda a melhorar a mente e o rendimento.

SS- Você encabeça duas marcas relativamente novas no mercado a Liga Trucks e a Hagil Wheels, mas que já tem um grande reconhecimento neste curto espaço de tempo, como surgiu a ideia de criar as marcas e como tem sido a aceitação dos skatistas a estas novidades?
É uma coisa que vem na cabeça desde pequeno, até por experiência própria dentro das marcas onde tive patrocínio, marcas que são comandadas por pessoas que nunca andaram de skate, que não valorizam o skate e o skatista, pessoas que só estão para sugar o skate e ganhar dinheiro. Nosso objetivo é outro, fazer o skate crescer, dar condições de outros skatistas viverem o que eu já passei com o skate, tudo que fazemos é por amor ao skate.
Hoje quem fabrica os trucks da Liga são skatistas, o cara que esta pintando o truck é skatista, o cara que esta dando acabamento no truck é skatista, nossas marcas respiram e vivem skate.
Já ouvi de um empresário do meio a seguinte frase “não acredito mais no skate”, isso foi uma das coisas que ouvi e que me deu mais força para fazer as marcas acontecerem, afinal minha vida é skate.

SS- Como skatista, quais as principais dificuldades que você encontrou durante todo este tempo dedicado ao skate?
O que mais incomoda são as lesões, ficar muito tempo sem andar quando esta machucado é o mais complicado.

SS- Agora como empresário, quais as principais dificuldades para viabilizar e tocar uma marca de skate?
São muitas, ainda mais quando se esta no começo, cada dia é uma batalha. Fazer a fabrica funcionar, produção, vendas, marketing e tudo isso alinhado com o financeiro é complicado, mas muito gratificante, um desafio novo na minha vida.

SS- Hoje com mais experiência, como você encara o trabalho de preparação física e reabilitação para skatistas?
Sempre procurei me cuidar e ter uma preparação para andar de skate, fiza muita natação, musculação, corrida.
Hoje em dia faço Crossfit, um esporte novo que tem como principio movimentos funcionais, esta sendo muito bom para andar de skate.
Alem disso procuro me alimentar bem e manter um peso ideal para andar de skate.
 
SS- O skate gaucho vem crescendo a cada dia, tanto com novas safras de excelentes skatistas como em pistas e o mercado como um todo, a que se deve este avanço e fortalecimento da cena ai no sul?
O skate aqui no sul sempre foi forte, sempre teve muita gente andando. Teve toda uma geração que puxou uma evolução e serviu de exemplo para os mais novos, a pista do IAPI é fundamental para a evolução do skate aqui no sul, assim como as marcas, lojas e a FGSKT que fazem um trabalho muito importante na evolução do skate aqui.

SS- Quem são os novos nomes que vem se destacando ai no sul e tem tudo para explodir em breve?
Tem bastante gente andando bem, Bruno Silva “Melão”, Tales da Silva, Patrick Vieira, alem de alguns já conhecidos como Djorge Oliveira e Alexandre Vaz.

SS- Uma manobra, capa de revista, parte de vídeo, colocação em campeonato, se tivesse que escolher um momento especial seu no skate, qual você escolheria?
Gosto de varias fotos que foram publicadas, mas a primeira capa que foi na 100% um FS Nose Grind em um corrimão em tranco foi a que mais marcou, alem da primeira parte em vídeo quando ainda era amador no Chiclé VM #13.

SS- Qual a sua opinião sobre a participação do skate nas Olimpíadas e qual a sua opinião sobre massificação do skate atualmente?
Acho que o skate naturalmente vai ganhando proporções gigantescas, acho que por um lado pode ser bom o skate nas Olimpíadas, isso vai abrir espaço para as marcas de fora do segmento para patrocinar os skatistas.
Hoje em dia as marcas de skate não conseguem absorver tantos talentos que surgem no Brasil, por esse lado seria bom, mas acho que falta uma profissionalização maior de todos, tanto empresários como dos skatistas.

SS- Quais os planos para o futuro?
Andar muito de skate e buscar evoluir sempre.

Agradecimentos: Toda a família Liga Trucks e Hagil Wheels, Frederico Naroga e Diego Sarmento por acreditarem no projeto, minha família e calro Bruna Petrillo. Valeu Skate Saúde pela oportunidade.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

CrystalGrip

Das ruas para as ruas, assim surgiu a CrystalGrip, marca de skate que acaba de lançar sua primeira coleção e seu site, fortalecendo ainda mais o mercado brasileiro de skate.
Em meados de 2011 durante uma inesquecível viagem entre amigos pela Europa que o antigo sonho começou a criar vida. A CrystalGrip não tem este nome somente por ser uma marca de lixas, mas sim pela boa energia que o nome transmite, grudando toda uma cultura e ideologia aos simpatizantes da marca.
Com uma equipe de peso formada por Gustavo Malagoli, Dwayne Fagundes, JPDantas, Guiri Reyes, Neverton Casella e Ricardo Leonardo a CrystalGrip vem deixando suas marcas pelas ruas do mundo com muito “pop” e estilo.
Estes cristais são a realização de um sonho antigo de seus criadores, onde eles conseguem materializar tudo aquilo que lhes influenciaram no skate, música, moda, cultura underground e lifestyle através de produtos exclusivos e de altissima qualidade.
Seu slogan traduz bem o cotidiano de muitos skatistas, “o corre nunca para” pois estão constantemente mudando de cidade, estado, país fazendo sempre o “famoso” corre aqui e ali para ir ao outro lado do globo andar de skate, curtindo a vida e aproveitando o que de melhor as ruas do mundo tem a oferecer.
Fique ligado nas redes sociais e no www.crystalgrip.com.br para saber de todas as novidades da marca e deixe os cristais pegarem voce.
Keep Hustlin !

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

As fraturas por estresse e o skate

O skate é um esporte de grande impacto que necessita muito esforço do corpo, tanto para a execução das manobras, como para absorver impactos e proteção do corpo durante quedas. Uma das lesões que mais tem aumentado ultimamente são as fraturas por estresse, que acabam trazendo muita angustia para os skatistas lesionados devido ao seu difícil diagnóstico.
As fraturas por estresse são fissuras microscópicas dos ossos, causadas por uma soma de quantidade de impacto. Esse esforço físico repetitivo aumenta as solicitações ósseas que, quando ultrapassam a resistência normal, ocorre a substituição da deformação elástica pela deformação plástica, isto é, não há retorno à situação anterior e, caso as exigências continuem, instalam-se microfraturas, prevalecendo então a reabsorção óssea.
Nesta fase da evolução, tem-se uma alteração fisiológica, a fratura, no entanto sem aparente comprometimento anatômico (deformidade). Os ossos não são feitos para absorver muita energia e os músculos agem como absorventes de choque adicionais. Mas, quando os músculos estão cansados e param de absorver a maioria da energia, as quantidades mais elevadas de choque vão para os ossos.
O osso envolvido é submetido a uma carga excessiva sem o devido respeito aos princípios de progressão e repouso, e inicia-se uma fratura da parte mais interna do osso (trabéculas ósseas), que pode se não tratado, progredir para uma fratura completa (incluindo a cortical).
Os ossos dos membros inferiores são os mais acometidos principalmente os ossos do pé, tíbia, fíbula e fêmur, cuja origem é a sobrecarga de forma intensa, mal realizada ou sem o devido intervalo de recuperação. A fratura por estresse tem geralmente uma lista estreita de sintomas, no geral são dores na região afetada, enfraquecimento e incomodo ao realizar determinados movimentos.
No diagnóstico há uma discrepância entre a clínica referida pelo paciente e os achados radiológicos, pois o RX em geral é normal (a não ser em fases mais tardias, em torno de 15 dias, onde pode aparecer uma formação de um calo ósseo discreto no local da fratura). Nas fases iniciais, em torno de 80% das fraturas de estresse não são evidentes nas radiografias. É necessária para confirmação diagnóstica o uso de métodos como Ressonância Magnética ou Cintilografia Óssea, que apresentam maior sensibilidade.
O tratamento é conservador, com repouso relativo, isto é, afastado de toda e qualquer atividade de impacto, podendo o skatista realizar atividades na água e exercícios de fortalecimento e alongamento para manter sua condição muscular e cárdio-respiratória. A reabilitação consiste geralmente no treinamento da força muscular para ajudar a dissipar as forças excessivas transmitidas aos ossos.
A melhor forma de prevenção deste tipo de lesão é realizar um bom trabalho de condicionamento físico, mesclando flexibilidade e força, valências fundamentais para a prática do skate. Outra forma de prevenção é a utilização de calçados adequados com uma boa absorção de impacto. Uma das empresas que mais tem se preocupado com este problema é a ÖUS que disponibiliza em toda a sua linha de tênis uma palmilha em poliuretano para total absorção de impacto, conforto e durabilidade. Com 11mm no calcanhar, seus pés estarão protegidos contra grandes impactos. Na parte da frente, os 6mm de espuma de poliuretano garantem o conforto e absorção de impactos , sem perder o contato com o skate. O poliuretano é um composto durável que mantem seu formato e características mesmo sendo submetido ao uso continuo por longos períodos, uma boa dica para quem quer se prevenir. Lembre-se:ande de skate, evolua e divirta-se.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Skate Saúde X Hagil Wheels

O Skate Saúde é projeto que visa à longevidade, segurança e evolução no skate, e baseado neste lema segue suas metas de trabalho. Focado na reabilitação, condicionamento físico de skatistas e aulas de skate o projeto acaba de ganhar um novo parceiro para solidificar ainda mais sua área de atuação no skate brasileiro.

Com um “rolar diferente” a Hagil Wheels chega para mostrar ao mundo o skate brasileiro de forma artística, criativa e diferente. O ideal da marca é elevar ainda mais o pensamento dos jovens, dando a eles ferramentas para verem as coisas de forma diferente.
A Hagil Wheels traz um produto que cumpre todas as exigências do mercado mundial no segmento, desenvolvendo rodas para skate com alto nível de desempenho e durabilidade, utilizando o que existe de mais moderno em tecnologia de produção e matéria prima, tudo isso testado e aprovado pelo time de “curadores” da marca formado pelos profissionais Cezar Gordo, Daniel Crazy, Rafael Russo e LP Aladin e os amadores Renato Souza, Alexandre Vaz e Felipe de Oliveira.
Para a Hagil é tempo de colocar o skate brasileiro no mapa do mundo de uma forma diferente e para nós do Skate Saúde é hora de agradecer pelo suporte e toda a confiança. Para saber mais informações sobre a Hagil Wheels fiquem ligados aqui no Skate Saúde ou acessem o site da marca no www.hagilwheels.com.br.
 Mostre você também o seu diferencial, sua criatividade e “roll different”.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Entrevista - Gui da Luz

O inicio precoce no skate lhe rendeu muita base, mostrada hoje em qualquer terreno, missão ou situação. Com diversas aparições nas mídias e boas colocações em campeonatos, pouco a pouco foi conquistando seu merecido espaço entre os grandes nomes do skate brasileiro.
Se inspirou em grandes ídolos, que hoje são amigos e companheiros de time, que mostraram e o incentivaram a explorar todo o seu potencial. Dono de um carisma incrível e de um estilo inconfundível, este é Gui da Luz, entrevistado do mês no Skate Saúde.
Nome: Guilherme da Luz
Idade: 24 anos
Tempo de Skate: 14 anos
Local: Esteio/RS
Patrocínio: Cisco,Liga Trucks e apoio Hocks
SS- Fala Gui, gostaríamos de saber como foi seu primeiro contato com o skate e como tudo começou?
Meu primeiro contato foi na Praça Coração de Maria, é uma praça que ate hoje eu faço meus roles de skate. Lá que eu conheci a galera do skate, Russo, Zolin, Crazy, Alexandre Ribeiro e o Yuri, o cara que me deu o primeiro skate, e estou ate hoje andando, pode crer Yuri. (risos)

SS- Você é de Esteio, cidade de grande skatistas, como anda a cena por lá atualmente e quem foram suas grandes inspirações?
É verdade Esteio já teve seus momento bons, mas agora o skate aqui esta voltando de novo, teve um tempo que fico meia parada a city mais agora com a Liga na cena esta mudando o conceito, vejo um monte de moleques andando de novo, outros começando a andar também, da hora.
Os caras que me inspiram são o Russo, o Gui, o Dandi e o Crazy, são esses caras que me passam varias ideias certas.

SS- O que te motivou a mudar para Porto Alegre e como foi sua chegada por lá?
Foram os lugares para andar de skate e lá acontecem bem mais coisas relacionada ao skate, em Esteio já é bem mais fraco a cena e Porto é capital tem bem mais fluxo. Fui bem recebido (risos) mas agora moro em Esteio.

SS- Você morou em uma verdadeira “skate house” em POA, conte quem fazia parte desta família e qual sua melhor recordação desta época?
Então morava o Russo, Daniel Crazy, Gui Zolin e o Dandi. Escolher assim é bem difícil porque para mim só de estar morando com os caras que eu via andando de skate quando era pequeno é algo inesquecível, vou lembrar para sempre daquela época.
Posso dizer dos momentos que a gente levantava cedo pra anda de skate, ficava nas missões de madrugada andando, é da hora até hoje né, o skate não para.
SS- Como você enxerga a atual situação dos campeonatos profissionais aqui no Brasil e na gringa?
Faz tempo que não participo de campeonato de skate, mas posso dizer que não vejo rolar muitos campeonatos. Na gringa nem se compara o skate lá tem bem mais valorização.

SS- Você tem promodel de shape e boné pela Cisco, o que valoriza muito o trabalho do skatista profissional, como é o desenvolvimento destes produtos e qual a sensação de ver o pessoal usando eles depois?
Tem que ser do jeito que a gente gosta, o Maik que faz meus desenhos, sempre falo as cores para ele certinho para não ter erro. É muito gratificante, tu sai pra fazer um role de skate e vê alguém com um shape ou boné seu é muito gratificante.

SS- A Cisco foi a primeira empresa nacional a construir uma skate plaza particular e disponibilizar para sua equipe, como isso tem colaborado para a evolução do seu skate?
Colabora muito porque sempre quando vou para Curitiba fico filmando lá no plaza, sempre tem trabalho para nós, acho que isso faz a diferença, andamos todos os dias, me sinto em casa andando lá. A galera toda é unida, me sinto muito bem, isso ajuda muito, ser bem recebido em um lugar.

SS- Você passou um tempo aqui em Guarulhos, o que achou dos picos e quais as principais lembranças daqui?
Tenho varias boas, a maioria delas foi na casa do meu irmão que esta com Deus agora LAURENCE REALI, passei bons momento de skate pegado ai em Guaru, na Brama, na rua, tenho muita saudade daí e quero voltar de novo. Varios picos da hora, quero mandar um salve para galera da Brama, “é nóis”.
SS- A Liga Trucks é uma das empresas que mais fez pelo skate nacional em seu curto período de vida, como é trabalhar em uma empresa desde a sua criação e como é fazer parte desta família?
Me sinto muito honrado em faze parte da Liga, muito mesmo, o Russo é sem palavras, o cara é de ouro merecedor te tudo isso que esta acontecendo com a Liga e isso é só o começo tem muito trabalho para fazer ainda. Liga nóis !!!

SS- Você sempre se destaca em competições, como foi ganhar o “Best Trick” no “Converse My Square” com aquele 360 shovit to frontside noseblunt cabreiro?
Pô eu nem espera, eu estava indo para Maringá na tour da Cisco se eu não me engano, eu e o Maciel ficamos surpresos, foi da hora.

SS- Por falar em competições você recentemente faturou o “Na Vivência” com a equipe da Liga Trucks, como foi participar deste evento com formato diferenciado e como foi levar mais este troféu para casa?
Quando fiquei sabendo desse evento achei muito louco porque já conhecia o pico e o lugar é muito chillin, no meio da natureza, toda a galera também que participou do evento tudo parceria não tinha rivalidade era skate puro mesmo.
E a Liga ganhou, foi da hora não conhecia a Argentina também, só fiquei de cara porque torci meu pé antes da viajem mais deu para fazer um role style.

SS- O “Na Vivência” rendeu para equipe vencedora uma passagem para Buenos Aires, conte para nós como foi a viagem?
Foi da hora porque não conhecia o país, muito bonito, os picos, fiquei apavorado com os picos, mas estava limitado por causa do meu pé, consegui filmar umas manobrinhas para não passar em branco né. (risos)

SS- Quais os sons preferidos na hora de andar de skate?
Criolo Doido, Murs , Mobb Deep ,tem muitos, curto uma “rapzeira” mesmo.

SS- Você tem o sonho de construir uma carreira internacional ou prefere valorizar o nosso mercado permanecendo por aqui? Um dia eu pretendo ir para gringa fazer meu role de skate lá, se rolar alguma coisa vai ser bem vinda, mas primeiro tenho que fazer um trabalho bacana aqui no Braza.

SS- Quais os planos para o futuro?
Pretendo filmar bastante e lançar meu promodel de truck.
Liga Trucks Na Vivência from Chiclé Videos on Vimeo.
Agradecimentos: Deus, minha mãe, meus irmão, Lorena minha namorada por estar comigo sempre, a toda família Liga Trucks que esta sempre comigo, a Cisco também que me ajuda muito, a Hocks, é isso ai e a vocês pelo espaço.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Matriz - Uma década de skate

A última terça feira dia 18 de setembro de 2012 foi um dia épico para o skate brasileiro. Centenas de skatistas encaram o transito e o calor insuportável de São Paulo para prestigiar um novo vídeo de skate.
Vídeo não, um documentário que retrata a história de uma das principais lojas de skate do planeta, a Matriz Skateshop. O BR1, 1º Festival de Cinema e Vídeo de Skate do Brasil, apresentou o lançamento do documentário de 10 anos da Matriz, mostrando muitas manobras e fatos importantes da história da loja e da equipe de skatistas.
Muitas manobras pesadas de Cezar Gordo, Marcus Cida, Rodrigo TX, Luan de Oliveira, Guilherme Zolin, Diego Garcez e Carlos Iqui fizeram o cinema explodir de alegria e energia positiva, mostrando que o skate brasileiro esta no caminho certo.
Além de quase todos skatistas da Matriz, muitos ícones brasileiros e os gringos da Nike que estão filmando em SP estiveram presentes na premier, elevando ainda mais a importância do vídeo. E como 10 anos não são 10 dias o resto da noite foi de comemoração no Tapas Club ao som do Dj Keefing e dos mais que conhecidos Kamau e Doncesão, fechando com chave de ouro um dia mais que especial.
Parabéns a nossa parceira Matriz por toda esta linda história e fiquem ligados, pois em breve serão divulgados as novas datas e locais das premieres e tenho certeza que ninguém vai querer perder.
Salve a Rua !!!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Edema Ósseo

Com o avanço da medicina e exames de imagem cada vez mais precisos algumas novas lesões passam a serem descobertas com mais facilidade. Uma destas lesões que tem acometido um número relevante de skatistas é o edema ósseo.
O edema ósseo é o edema que ocorre dentro do osso, ele está associado a um trauma periarticular. Com o aumento do uso da ressonância magnética observou-se que alguns pacientes com lesões nos ligamentos articulares muitas vezes apresentavam sinais de edema interósseo, esse edema é causado pela ruptura de algumas trabéculas ósseas.
A região metafisária (região próxima as articulações nos ossos longos como o fêmur e a tíbia) tem uma grande quantidade de trabéculas óssea. Rompendo somente algumas trabéculas o osso não perde a forma e não mostra uma fratura na radiografia simples.
Essa é uma causa frequente de dor crônica periarticular pós-contusão. Essas lesões ocorrem em atletas e não atletas. Portanto podemos considerar que se trata de uma microfratura óssea.
As principais causas deste tipo de lesão em skatistas são os traumas diretos (pancada no local), trauma indireto (entorse na região ou outros tipos de lesão ligamentares) ou por estresse.
O tratamento é relativamente simples, com um período sem andar de skate e sem praticar outras atividades que causem dor, uso de medicamentos anti-inflamatórios e a realização de sessões de fisioterapia para evitar lesões recidivas na volta ao skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Benefícios do Skate

Finalizando nossa série sobre os benefícios que o skate proporciona a saúde, falaremos de um aspecto onde o skate se difere de qualquer outro esporte, o social.
Idade- o skate não tem idade inicial ou limite, ninguém é muito jovem ou muito velho para começar a andar de skate. No skate a classe social, condição física ou técnica também não interferem na prática, o importante é se divertir.
Individual/Coletivo- o skate é um “esporte” individual, mas todo skatista costuma a andar em grupos para aprender novas manobras e criar novos laços de amizade.
Amizade- o maior benefício que o skate proporciona, a amizade entre os skatistas é algo muito forte, se unem em prol da evolução e outros objetivos.
Competição- o skate é um “esporte” onde a principal competição é contra você mesmo, é muito comum em competições ver skatistas comemorarem as manobras de seus “adversários” coisa que não acontece em nenhum outro esporte. Isso faz do skate uma atividade extremamente sadia e sem rivalidade onde o respeito sempre prevalece.
Objetivos- diferente de outros esportes, ninguém começa a andar de skate pensando em emagrecer, aumentar massa muscular ou qualquer outro objetivo parecido, o skate é uma atividade divertida e você acaba tendo inúmeros benefícios físicos fazendo apenas aquilo que gosta e sente prazer.
O skate é uma atividade completa e muito prazerosa que trás vários benefícios a saúde, se você ainda não andou não perca mais tempo e comece a andar de skate agora mesmo, seu corpo e sua mente agradecem.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Benefícios do skate

Dando continuidade na série sobre os benefícios da prática do skate, chega a hora de focarmos nos benefícios psíquicos que o skate apresenta a seus praticantes.
O skate é uma atividade que além do uso do corpo trabalha bastante a mente dos seus praticantes, e isso é notório durante qualquer sessão de skate. Confira agora alguns dos principais benefícios:
Concentração - Concentração é o ato de aplicar a atenção a algum assunto, e o skate requer muita concentração em tudo, no obstáculo, manobra, posição do pé, giro do corpo aumentando assim o poder de concentração do praticante.
Tomada rápida de decisões – Saber desviar,parar, manobrar em velocidade no meio da rua ou em uma pista com vários skatistas andando simultaneamente fazem refinar esta importante qualidade, pois qualquer descuido pode resultar em acidentes.
Confiança – é a segurança intima em um procedimento. Apesar de “radical” o skate é uma atividade de muito treino e poucos erros, então ter confiança naquilo que se faz é fundamental. Ninguém desce um corrimão ou pula uma gap sem ter confiança na sua base de skate.
Criatividade – é uma das principais qualidades do skate. Inventar manobras, olhar a arquitetura da cidade e imaginar obstáculos “skataveis” são alguns dos fatores que aguçam a criatividade dos skatistas. Talvez por isso muitos skatistas acabam se tornando grandes artistas, designs, músicos entre outras profissões onde a capacidade de criar são colocadas a prova.
Determinação – no skate o aprendizado é duro e as vezes dolorido, ter determinação na hora de andar é primordial para a evolução.
Segurança – este é um dos principais pontos do skatista. Ter segurança naquilo que se faz é fundamental para a conclusão das manobras e superar novos desafios, saber sua capacidade e conhecer seus limites são importantes para andar de skate sem colocar nada em risco.
Estes são alguns dos exemplos de benefícios psíquicos em praticantes do skate, mostrando que não se usa somente o corpo na hora de manobrar.
Fiquem ligados que em breve colocaremos a ultima parte desta matéria.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.