“Aproveitar o tempo que tenho para andar” com esse espírito nosso entrevistado valoriza cada momento em que passa sobre seu skate. Com um estilo diferente e muita base vem escrevendo seu nome entre os principais amadores de São Paulo. Recentemente passou por uma lesão que o fez valorizar ainda mais a liberdade que o skate proporciona. Um cara que anda, filma e corre atrás dos seus sonhos embalando seu skate e aproveitando os bons momentos, este é Bruno Arruda entrevistado do mês no Skate Saúde.
Nome: Bruno Arruda
Idade: 24 anos
Tempo de skate: 8 anos
Local: Guarulhos
Patrocínio: Vextor, Sense Skate Shop
SS- Salve Bruno, conte para nós como você começou a andar de skate e quem eram suas principais influencias no início?
Consegui meu primeiro skate com o pai de um amigo, ele trabalhava com construção civil, em uma obra ele achou vários shapes da Agacê no forro da casa que ele estava fazendo a obra, trouxe 4 shapes, como não tinha grana, fiz uma treta, troquei o shape em uma carteira de couro. E a partir daí, o filho dele e eu começamos a andar juntos.
No começo não conhecia muita gente que andava, via muito skate pelo Vídeo Game, tentava salvar o Tony Hawk's Pro Skater, só para ver os vídeos e aprender manobras novas, gostava muito de ver os vídeos do Rodney Mullen e tentava fazer algumas tricks parecida.
SS- Você é um dos poucos caras que andam na rua e tem muita base em manobras de Freestyle, de onde saiu toda esta base?
Rodney Mullen curtia muito os vídeos no começo era a única informação que tinha sobre vídeos de skate (ótima informação) e até hoje gosto dos vídeos dele. Clássicos!
SS- Quando o skate deixou de ser um passatempo e começou a se tornar um “trabalho”?
O skate sempre foi um modo que encontrei para abrir minha mente, sempre fui muito tímido, o skate me ajudou muito com isso.
O skate foi se tornando uma rotina boa, acabou se tornando uma “Rotina Normativa” e com isso, fui entrando mais a fundo nesse mudo e hoje, praticamente tudo que faço é voltado ao skate.
SS- Por falar em trabalho você sempre trabalhou bastante com vídeo, filmando uma galera aqui de Guarulhos, como anda este seu outro lado no skate?
Sempre gostei muito de filmar, antes mesmo de começar a andar de skate, hoje tenho um equipamento legal, sempre levo e acabo usando na sessão.
Sempre que possível estou colaborando com alguns projetos ou até mesmo criando.
Hoje tenho focado bastante em andar de skate, mas sempre estou filmando algo.
SS- Qual a sua opinião sobre a importância dos campeonatos de skate no atual momento do skate brasileiro?
É sempre bom para ver amigos de longe, galera sempre se reúne. É uma maneira de estar envolvido com o mercado do skate. É também uma maneira legal de estar mostrando um pouco do seu skate.
SS- Quais as partes de vídeo que você mais gosta e quem são suas principais influencias no skate?
Gosto muito das partes do Andrew Reynolds, Chima Ferguson e Ishod Wair.
SS- Guarulhos é uma cidade com muito potencial no skate quem sempre revelou grandes talentos, para você quem são os nomes da cidade que em breve estarão dando trabalho?
Rodrigo Francisco (Jabá), Gabriel Antonio, Rafael Panco e Tiago Antonio.
SS- Recentemente você passou por um momento difícil no skate que foi uma lesão, o que aconteceu e como foi superar mais este desafio?
Foi uma pequena lesão no meu joelho, em um momento muito corrido, me pegou em um momento que não estava preparado, (acho que nunca estamos preparados para isto), mas tive suporte legal de amigos que me colocaram no caminho certo e tive a certeza que tudo ficaria bem.
SS- Um dos momentos mais marcante na vida de um skatista é ter sua primeira vídeo-parte, como foi filmar para o Sinergia e no que o vídeo influenciou na sua carreira?
Aprendi muito nesse tempo em que filmei para o SINERGIA, sempre estava na sessão com a “crew”, com meus amigos, ajudei a filmar as partes finais e consegui filmar minhas tricks para o vídeo, me envolver nesse projeto me fez amadurecer com skatista.
SS- Você é um dos amadores que mais tem se destacado no estado de São Paulo onde a concorrência é acirrada, qual o seu pensamento em relação a profissionalização?
No começo sempre pensei em vira profissional, hoje penso mais em aproveitar o tempo que tenho para andar, virar profissional será consequência.
SS- Quais os principais sons que você costuma escutar durante as sessões?
Costumo ouvir muito The Doors, mas quando ando de skate, não gosto muito de abafar o barulho do skate.
SS- Se você tivesse uma marca quem seriam os nomes que chamaria para a equipe?
Rafael Rodrigues (PANCO), Thiago Mariano (JAPA) e Mauricio Gouveia.
SS- Qual a principal alegria que o skate já te proporcionou?
Voltar uma trick depois de horas tentando.
SS- Quais seus planos para o futuro?
Andar de skate!
Agradecimentos: Minha Família, Vextor, Sense Skate Shop, Rafael Rodrigues, Thiago Mariano, Denis Maga, Alexandre Sobral, André Vextor, Diogo Gema, Diego Ramos Oliveira, Mario Romário, Marcos Augusto, Mauricio Gouveia, Willian Oliveira Sansão, Renato Riani, GRU-011, LAM, Renato Sales, DR. Caio, Guilherme Terra, Marcelo Mug, Diego Oliveira, Granja, Jorge, Alexandre Silva Bally, Studio12mm, Tribo Skate, Cemporcento SKATE e ao Skate Saúde!
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