Dando continuidade as postagens sobre as palmilhas que a Footprint Insoles Brasil me enviou para conhecer e testar as tecnologias, desta vez vou falar sobre o modelo KingFoam Orthotic
A palmilha é feita em sua totalidade de KingFoam (material exclusivo da empresa) que promete absorver de 2 a 3 vezes mais impacto, ele funciona como uma “cartilagem” artificial de espuma, servindo como uma proteção para as suas cartilagens.
A energia do impacto não pode ser destruída, mas pode ser covertida de uma forma para outra. O Kingfoam contém “molecular freeflow technology” e utiliza leis básicas de energia para literalmente converter a energia da força do impacto em calor, antes que ela possa atingir seu corpo, o calor não é maior que a temperatura do seu corpo por isso não é notado, sendo assim possível neutralizar a energia do impacto.
O grande diferencial deste modelo esta no apoio dinâmico para o arco do pé. Na grande maioria das pessoas o arco do pé achata muito no momento do impacto, e isso faz com que as articulações se desalinhem, deixando o corpo dolorido, propenso a lesões e lentamente vai desgastando a cartilagem do joelho de forma desigual levando a artrite. Com o uso desta palmilha o arco não vai achatar o que minimiza o risco de entorses no tornozelo e principalmente de joelho que geralmente termina em lesões de LCA.
O uso é simples, basta colocar a palmilha no tênis e com o calor do próprio corpo as camadas de kingfoam se moldam ao pé dando o apoio necessário ao arco mantendo o corpo alinhado. Este modelo vem com uma proteção adicional para o calcanhar que pode ser fixado a palmilha a qualquer momento, ideal para aquelas sessões em que os gaps serão o alvo.
Após duas semanas utilizando a palmilha posso dizer que a diferença é grande. No primeiro momento a proteção ao arco plantar incomoda um pouco, mas em algumas horas o pé acostuma e todo o corpo agradece. Confesso que não senti dores no joelho e que até minha postura melhorou após o uso da palmilha. Andando de skate, consegui ter um “board fit” legal com ela e a absorção de impacto é muito grande, tanto no solo como em gaps e o melhor a sustentação ao arco plantar elimina dores nas articulações, em especial do joelho e me fez aproveitar muito mais a sessão.
Recomendo o uso desta palmilha para quem tem o arco do pé mediano e principalmente para quem tem a pisada pronada. Quem tem lesões de LCA ou artrite nos joelhos também é uma ótima pedida, mas principalmente para quem quer evitar lesões e ter uma maior longevidade no skate.
Agradeço aos amigos da FP Brasil pelos presentes e agora vamos testar o próximo modelo.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
quinta-feira, 24 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Overtraining no skate
O skate vem crescendo a cada dia e atingindo novos patamares, mas a eterna discussão sobre o skate ser ou não um esporte cresce na mesma medida. Em minha opinião o skate não é um esporte, pois não observamos skatistas treinando para competições com treinadores ou técnicos para ensinar manobras e escolher a melhor linha a ser executada. Para mim o skate é uma “atividade física” que faz muito bem para a saúde física e mental de quem pratica e de tão legal que é às vezes passamos 3, 5 ou mais horas praticando, andando diariamente e isso pode causar prejuízos a nossa saúde.
Não é de hoje que escuto skatistas relatarem dores pelo corpo, cansaço excessivo e várias doenças associadas como gripe entre outras. No meio esportivo este tipo de situação é chamada de “overtraining”. O overtraining é um problema que ocorre quando o atleta faz mais exercícios do que seu corpo é capaz de recuperar. No skate poderíamos dizer que seria andar de skate por muitas horas, todos os dias sem ter o condicionamento físico necessário, o descanso adequado e a alimentação correta. As consequências para este “excesso de skate” vão de ordem muscular, passando por problemas nas articulações, queda do sistema imunológico podendo comprometer até os aspectos psicológicos.
A causa do overtraining esta ligada a “teoria da supercompensação” onde a maioria dos skatistas acredita que quanto mais longas forem as sessões, maior será o aprendizado de manobras. Com isso são gastas todas as reservas energéticas para as contrações musculares e elas são repostas apenas no período de recuperação, ou seja, na hora em que descansamos.
Isso causa a elevação do nível do cortisol (hormônio que quebra o tecido muscular para forma energia),déficit proteico, catabolismo (diminuição da massa muscular),estresse no sistema nervoso central provocando distúrbios hormonais e tempo insuficiente para reparar os micro-traumas no músculo esquelético provocados pelo exercício.
Por conta disso o skatista acaba tendo perda de condicionamento físico com perda de força e resistência, dor muscular persistente, sensação de fadiga crônica, elevação significativa da frequência cardíaca em repouso, mudança de humor com quadro de depressão e irritabilidade, queda da resistência imunológica e perda da qualidade do sono.
O melhor meio, portanto, de se evitar o overtraining é não permitindo que ele apareça. Além de não extrapolar seus limites físicos no skate, é importante descansar bem entre uma sessão e outra e manter uma alimentação equilibrada e em alguns casos fazer uso de suplementação de acordo com a orientação de um nutricionista.
Para ter um melhor desempenho no skate procure fazer uma preparação física específica, ter uma boa alimentação e um ótimo descanso, isso aumentara sua longevidade sobre o carrinho e consequentemente todos os benefícios que o skate trás.
Lembre-se: ande de skate, evolua a divirta-se.
Não é de hoje que escuto skatistas relatarem dores pelo corpo, cansaço excessivo e várias doenças associadas como gripe entre outras. No meio esportivo este tipo de situação é chamada de “overtraining”. O overtraining é um problema que ocorre quando o atleta faz mais exercícios do que seu corpo é capaz de recuperar. No skate poderíamos dizer que seria andar de skate por muitas horas, todos os dias sem ter o condicionamento físico necessário, o descanso adequado e a alimentação correta. As consequências para este “excesso de skate” vão de ordem muscular, passando por problemas nas articulações, queda do sistema imunológico podendo comprometer até os aspectos psicológicos.
A causa do overtraining esta ligada a “teoria da supercompensação” onde a maioria dos skatistas acredita que quanto mais longas forem as sessões, maior será o aprendizado de manobras. Com isso são gastas todas as reservas energéticas para as contrações musculares e elas são repostas apenas no período de recuperação, ou seja, na hora em que descansamos.
Isso causa a elevação do nível do cortisol (hormônio que quebra o tecido muscular para forma energia),déficit proteico, catabolismo (diminuição da massa muscular),estresse no sistema nervoso central provocando distúrbios hormonais e tempo insuficiente para reparar os micro-traumas no músculo esquelético provocados pelo exercício.
Por conta disso o skatista acaba tendo perda de condicionamento físico com perda de força e resistência, dor muscular persistente, sensação de fadiga crônica, elevação significativa da frequência cardíaca em repouso, mudança de humor com quadro de depressão e irritabilidade, queda da resistência imunológica e perda da qualidade do sono.
O melhor meio, portanto, de se evitar o overtraining é não permitindo que ele apareça. Além de não extrapolar seus limites físicos no skate, é importante descansar bem entre uma sessão e outra e manter uma alimentação equilibrada e em alguns casos fazer uso de suplementação de acordo com a orientação de um nutricionista.
Para ter um melhor desempenho no skate procure fazer uma preparação física específica, ter uma boa alimentação e um ótimo descanso, isso aumentara sua longevidade sobre o carrinho e consequentemente todos os benefícios que o skate trás.
Lembre-se: ande de skate, evolua a divirta-se.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Footprint Insole
A conceituada marca de palmilhas americanas FootPrint acaba de desembarcar no Brasil, e nossos amigos da FP Brasil me mandaram um PAC com os três modelos disponíveis para experimentar.
O primeiro modelo que coloquei para teste foi o “Flat Insole” model do Joey Brezinski. Esta palmilha é uma palmilha reta, indicada para quem tem o arco do pé alto já que ela não apresenta nenhuma sustentação para esta parte do pé, e pode ser utilizada em qualquer modelo de tênis.
A palmilha possui 5mm de espessura e é feita em Kingfoam (material exclusivo da empresa) que promete absorver de 2 a 3 vezes mais impacto, ele funciona como uma “cartilagem” artificial de espuma, servindo como uma proteção para as suas cartilagens.
A energia do impacto não pode ser destruída, mas pode ser convertida de uma forma para outra. O Kingfoam contém “molecular freeflow technology” e utiliza leis básicas de energia para literalmente converter a energia da força do impacto em calor, antes que ela possa atingir seu corpo, o calor não é maior que a temperatura do seu corpo por isso não é notado, sendo assim possível neutralizar a energia do impacto.
Após duas semanas utilizando a palmilha me adaptei bem a este modelo que é um dos mais simples da marca, logo nas primeiras remadas já consegui notar a absorção de impacto com o solo, sem dores no pé ou nos joelhos. Fazendo um “solinho” ela segura bem o impacto, mas para saltar gaps ela ainda não apresenta a absorção de impacto que eu esperava.
Recomendo o uso desta palmilha para quem tem o arco do pé alto e a pisada neutra em especial os que possuem lesões nos meniscos. Com a absorção do impacto podemos preservar as articulações de tornozelo, joelho e quadril integras aumentando nossa longevidade sobre o skate.
Agradeço aos amigos da FP Brasil pelos presentes e agora vamos testar o próximo modelo.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
O primeiro modelo que coloquei para teste foi o “Flat Insole” model do Joey Brezinski. Esta palmilha é uma palmilha reta, indicada para quem tem o arco do pé alto já que ela não apresenta nenhuma sustentação para esta parte do pé, e pode ser utilizada em qualquer modelo de tênis.
A palmilha possui 5mm de espessura e é feita em Kingfoam (material exclusivo da empresa) que promete absorver de 2 a 3 vezes mais impacto, ele funciona como uma “cartilagem” artificial de espuma, servindo como uma proteção para as suas cartilagens.
A energia do impacto não pode ser destruída, mas pode ser convertida de uma forma para outra. O Kingfoam contém “molecular freeflow technology” e utiliza leis básicas de energia para literalmente converter a energia da força do impacto em calor, antes que ela possa atingir seu corpo, o calor não é maior que a temperatura do seu corpo por isso não é notado, sendo assim possível neutralizar a energia do impacto.
Após duas semanas utilizando a palmilha me adaptei bem a este modelo que é um dos mais simples da marca, logo nas primeiras remadas já consegui notar a absorção de impacto com o solo, sem dores no pé ou nos joelhos. Fazendo um “solinho” ela segura bem o impacto, mas para saltar gaps ela ainda não apresenta a absorção de impacto que eu esperava.
Recomendo o uso desta palmilha para quem tem o arco do pé alto e a pisada neutra em especial os que possuem lesões nos meniscos. Com a absorção do impacto podemos preservar as articulações de tornozelo, joelho e quadril integras aumentando nossa longevidade sobre o skate.
Agradeço aos amigos da FP Brasil pelos presentes e agora vamos testar o próximo modelo.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Com a palavra: Douglas Molocope
Com um skate emprestado, aos 11 anos de idade, Douglas Molocope deu suas primeiras embaladas. Depois disso se passaram 13 anos e o que era uma brincadeira virou coisa séria. Natural de Novo Hamburgo, interior do Rio Grande do Sul, o skatista que até o ano passado participou de muitas competições, diz que agora esta pronto para a outra realidade, a vida de profissional. Com menos campeonatos e mais responsabilidades ele afirma que estava ansioso para viver esse momento.
A minha preparação já vinha acontecendo algum tempo atrás, um ano mais ou menos, onde pude fazer várias viagens com o time da Liga Trucks, para colher material para minha vídeo parte. Tiveram bastantes amigos envolvidos, me ajudando com conselhos, sessões e me apoiando para que tudo desse certo nessa transição. É claro tudo isso com ajuda dos meus patrocinadores Liga Trucks, Code Skateboard, Chronos, Hagil e Dachronic que estavam totalmente ligados me dando o suporte.
Você acha que essa preparação vai refletir nessa nova etapa como skatista profissional?
Sem sombra de dúvidas! Vai refletir e com certeza para melhor, só a palavra profissional já tem um peso maior. Mais compromissos mais viagens e uma série de coisas a mais que vou ter para fazer, vai ser correria boa.
Como amador eu tinha que correr campeonatos, até porque era uma maneira de me manter. Agora serão menos competições e mais skate de verdade. Nunca gostei de competir tanto, acho que skate é muito mais que isso.
Saiu um vídeo mostrando a surpresa que a Liga preparou para você, como foi receber seu primeiro Pro Model de truck?
Essa surpresa foi muito marcante para mim, nem sonhava que no dia daquela sessão iria colar todo o time da Liga e iriam fazer a surpresa do promodel. Fiquei emocionado em ver o primeiro produto com meu nome. Pra quem não assistiu ainda o vídeo está no Liga Films, no You Tube.
Recentemente aconteceu uma festa para lançar seus produtos e a vídeo parte, que reuniu muita gente. Como foi ver tudo concretizado depois de tanto trabalho?
Felicidade pura! Estava ansioso no dia da festa, porque iria rolar o lançamento da vídeo parte e não sabia se o pessoal iria comparecer, mas deu tudo certo foi melhor do que estava imaginando, uma confraternização muito bonita.
Foi aí que me dei conta que esse um ano de preparação passou muito rápido. E foi de muito esforço e trabalho. Depois de tudo, assistir esse empenho com todos meus amigos não tem preço! E agora veio a nova etapa que já está sendo muito boa.
Obrigado a todos, grande abraço.
(Por Manu Rysdyk)
Como foi a preparação para a sua profissionalização?
A minha preparação já vinha acontecendo algum tempo atrás, um ano mais ou menos, onde pude fazer várias viagens com o time da Liga Trucks, para colher material para minha vídeo parte. Tiveram bastantes amigos envolvidos, me ajudando com conselhos, sessões e me apoiando para que tudo desse certo nessa transição. É claro tudo isso com ajuda dos meus patrocinadores Liga Trucks, Code Skateboard, Chronos, Hagil e Dachronic que estavam totalmente ligados me dando o suporte.
Você acha que essa preparação vai refletir nessa nova etapa como skatista profissional?
Sem sombra de dúvidas! Vai refletir e com certeza para melhor, só a palavra profissional já tem um peso maior. Mais compromissos mais viagens e uma série de coisas a mais que vou ter para fazer, vai ser correria boa.
Como amador eu tinha que correr campeonatos, até porque era uma maneira de me manter. Agora serão menos competições e mais skate de verdade. Nunca gostei de competir tanto, acho que skate é muito mais que isso.
Saiu um vídeo mostrando a surpresa que a Liga preparou para você, como foi receber seu primeiro Pro Model de truck?
Essa surpresa foi muito marcante para mim, nem sonhava que no dia daquela sessão iria colar todo o time da Liga e iriam fazer a surpresa do promodel. Fiquei emocionado em ver o primeiro produto com meu nome. Pra quem não assistiu ainda o vídeo está no Liga Films, no You Tube.
Recentemente aconteceu uma festa para lançar seus produtos e a vídeo parte, que reuniu muita gente. Como foi ver tudo concretizado depois de tanto trabalho?
Felicidade pura! Estava ansioso no dia da festa, porque iria rolar o lançamento da vídeo parte e não sabia se o pessoal iria comparecer, mas deu tudo certo foi melhor do que estava imaginando, uma confraternização muito bonita.
Foi aí que me dei conta que esse um ano de preparação passou muito rápido. E foi de muito esforço e trabalho. Depois de tudo, assistir esse empenho com todos meus amigos não tem preço! E agora veio a nova etapa que já está sendo muito boa.
Obrigado a todos, grande abraço.
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