quinta-feira, 14 de maio de 2015

O PRP e os skatistas

A medicina e o skate tem uma semelhança muito grande apesar de serem atividades bem distintas, a evolução com que as coisas acontecem dentro destes dois "mundos" são muito parecidas. Estudos recentes mostram que uma nova técnica pode contribuir muito para a recuperação de skatistas lesionados, trata-se do PRP (Plasma Rico em Plaquetas).
Especialistas em medicina esportiva dizem que a promessa inicial da técnica é melhorar o tratamento de lesões persistentes como lesões musculares e tendinites, além de lesões cartilaginosas. Existem diversos trabalhos e estudos que mostram o beneficio da utilização da técnica, principalmente no tratamento de partes moles.
O método simples e fácil de executar, consiste em, após separar as plaquetas, injetar o sangue do paciente na área lesionada. As plaquetas contêm fatores de crescimento que ajudam a estimular a cura natural. Esses fatores catalisam as células reparadoras do corpo para cicatrizar o músculo, osso e outros tecidos. O maior atrativo, é que a técnica parece ajudar a regenerar ligamentos e fibras de tendões, o que pode reduzir o período de reabilitação e assim evitar a necessidade de cirurgia.
Quando nos ferimos ou lesionamos, uma das primeiras células a chegar para reparar são as plaquetas. As plaquetas são ricas em vários fatores de crescimento diferentes. Estes fatores vão atrair outras células de reparação, (neutrófilos, monócitos, fibroblastos) essas células então vão permitir a cicatrização tecidual.
Os tendões e os ligamentos tem um fornecimento de sangue muito pobre, o que conduz a uma resposta de cura incompleta ou muito lenta. Com PRP, são inseridas estas células naturais de cura em uma área de pouca irrigação para reparar o tecido mais rápido. Isto leva a uma redução na dor e retorno mais rápido às atividades de vida diária e ao skate consequentemente.
A investigação sobre os efeitos da terapia com PRP foi acelerada nos últimos meses. A maioria dos médicos aguarda com cautela estudos mais rigorosos antes que a terapia possa ser declarada e comprovada cientificamente. Mas muitos pesquisadores e especialistas em esporte, pelo uso e experiência pessoal, já admitem que seu uso é bastante atraente no tratamento e na rápida recuperação.
O procedimento leva cerca de 45 minutos no total. Em primeiro lugar, uma pequena quantidade de sangue é retirada e colocada na centrífuga. A centrífuga separa e concentra as plaquetas as quais podem ser injetadas ativadas ou não, dependendo do caso.
Nós torcemos pelo sucesso desta técnica pois ela abrange as principais lesões sofridas pelos skatistas, diminuindo a dor, o tempo de recuperação e o risco cirúrgico de inúmeros casos, se tornando assim mais uma grande aliada no tratamento aos skatistas.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.

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