O skate vem evoluindo e atingindo novos níveis a cada dia que passa. Há altura dos obstáculos, os combos de manobras e até o pop das manobras mudou, fazendo com que manobras difíceis realizadas por poucos skatistas há anos atrás hoje seja uma manobra fácil realizada até por skatistas iniciantes.
Com toda esta evolução cada vez mais a preparação física no skate ganha força e dentro deste quesito um ponto chama muito a atenção que é a periodização. O corpo humano consegue facilmente se adaptar a diferentes situações e estímulos, por essa teoricamente fácil adaptação é que, buscamos sempre estímulos diferentes em intensidades diferentes. Em primeira instância, porque isso possibilita o sistema neuromotor do atleta não adaptar-se a um estímulo e, assim, progredir sempre com diferentes formas de estímulos. Em segundo lugar, porque isso é uma maneira preventiva de overtraining e lesões. Saber periodizar o treino é manter-se na intensidade máxima, dentro de padrões aceitáveis pelo corpo.
Como o próprio nome disse, são períodos montados ou pré-estabelecidos. Dentro desses períodos, encontramos diversos métodos de treinamento e, claro, diversos estímulos diferentes. O treinamento desportivo consiste em planejar e elaborar um modelo de treinamento, respeitando o skatista com sua individualidade, biótipo, objetivo e modalidade escolhida dentro do skate.
Deve-se dividir essa periodização em ciclo ou períodos estabelecidos previamente em função do grau de condicionamento físico em que se encontra o skatistas. Diante disso o treino será personalizado e montado dentro das possibilidades individuais. Esses ciclos devem ser respeitados em cada fase e etapa para que se torne eficaz para fase subseqüente. O objetivo é subdividir uma fase específica, geralmente longa de treinamento (macrociclo) e períodos mais curtos (mesociclos). Dentro desses mesociclos se subdivide em microciclos, sendo a duração de uma semana até quinze dias.
Os ciclos podem durar um ano ou mesmo uma temporada, cada parte dele tem como função controlar a intensidade, volume, freqüência, séries, repetições, repouso e alterar a variedade das seções de treino. Sua grande função é eliminar qualquer tipo de efeitos negativos durante o treinamento, mantendo assim um melhor desempenho ao final de cada período. Se fomos parar e pensar na rotina de um skatistas é muito complicado para montarmos esse tipo de periodização muito comum em outros esportes. No skate poderíamos montar uma periodização baseada em diferentes objetivos como um campeonato, uma tour, uma viagem para produzir imagens entre outras muitas hipóteses.
O principal diferencial do skatistas é que ele anda de skate todos os dias para aprender novas manobras e evoluir, por isso seu corpo precisa estar apto sempre a novas situações. Este é o segredo da preparação física específica para o skate, manter seu corpo sempre pronto para render nas sessões de skate e aprender novas manobras, e não ser uma atividade extra que vai desgastar seu corpo e impedir que você consiga andar de skate melhor por estar cansado como acontece na maioria dos casos.
Para saber mais sobre nossa metodologia de treinamento entre em contato conosco e agenda uma avaliação gratuita.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
quinta-feira, 30 de julho de 2015
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Com a palavra: Juliano Guimarães
O skate nos ensina muito mais que manobras, nos ensina a cair e principalmente levantar para tentar de novo. Movido pela vontade de conhecer novos picos, saiu de casa cedo para morar fora do país, onde pouco a pouco foi se estabilizando e conquistando seu espaço. Constituiu família e quando tudo parecia bem uma lesão o afastou do skate por um longo período. Agora depois de superar mais este desafio continua a escrever sua história nas ruas de Barcelona, confira como foi nossa conversa com Juliano Guimarães agora no Skate Saúde.
Nome: Juliano Haj Ahmad Guimarães Wiszka
Idade: 27 anos.
Tempo de skate: 15 anos.
Local: Curitiba / Barcelona.
Patrocínio: Platinum Goods, Rufus Skate Shop, Tealer Skateboard.
SS- Salve Juliano, você começou sua carreira aqui no Brasil com grande destaque mas logo foi morar fora, o que te motivou a sair do nosso país tão cedo?
Então eu sempre tive vontade de morar fora do Brasil só que eu era menor de idade, quando eu fiz 18 anos e meus contratos com as marcas brasileiras venceram, resolvi vir passar um tempo em Barcelona e chegando aqui gostei muito e resolvi morar.
SS- Sabemos que os melhores picos para se andar atualmente estão aí na Europa, mas como nem tudo é um mar de rosas, quais as principais dificuldades do skate europeu?
Na verdade Barcelona não é o melhor lugar para você viver do skate se você não for Espanhol porque eles dão preferencia sempre para as pessoas daqui e mesmo assim quem vive do skate aqui não ganha muito, as pessoas sobrevivem do skate não vivem, mas não é impossível você conseguir alguma coisa só pode ser que custe um pouco mais de tempo.
SS- A comunidade brasileira de skatistas é bem grande em Barcelona, até algumas marcas de brasileiros estão fazendo sucesso por aí, como é a relação entre vocês e quem são seus parceiros de sessão?
É bem legal porque as pessoa são bem unidas, um tenta ajudar o outro no que pode, mesmo tendo negócios na mesma área eu ando com o Rafael Petersen (EDG), Neverton Casella "Socado", Gabriel Moreto, Claudinei que filma a gente direto e com mais uns manos que não é diariamente.
SS- Hoje você tem uma família para sustentar através do skate, muda um pouco o foco na hora de andar como se estivesse trabalhando ou a sensação de andar de skate e se divertir é a igual mesmo com esta grande responsabilidade?
Isso muda um pouco o foco claro, mas skate sempre vai ser diversão e alegria.
SS- Recentemente você sofreu uma lesão aí em Barça e voltou ao Brasil para se recuperar, qual foi a sua lesão e como foi o tratamento?
Sim em 2011 tive uma lesão no joelho e por não ter como cuidar aqui tive que ir para o Brasil. Entre cirurgia, fisioterapia e reabilitações fiquei 2 anos morando em Curitiba, o meu tratamento foi bem completo com médicos muito bons da minha cidade, agradeço porque saiu tudo bem.
SS- Você é um dos skatistas que representa a Platinum Goods, como está sendo trabalhar na marca desde o início e quais os objetivos de vocês a longo prazo ?
Foi legal porque recém chegado em Barça recebi uma proposta deles e foi bom para mim porque me ajudou muito. Quando voltei eu não tinha nada estava zero, eu ando para eles e dou uma ajuda nas vendas em lojas e no marketing. A Platinum já chegou no Brasil e os planos são sempre ter boa qualidade e identidade nos materiais, queremos crescer e poder fazer coisas boas para o skate brasileiro, pouco a pouco conseguiremos.
SS- Quais os seus planos para o futuro?
Meus planos são estar bem comigo mesmo e minha família, poder sempre estar no meio do skate porque é minha vida e quem sabe poder ter minha própria marca, skate sempre.
Agradecimentos: quero agradecer toda minha família que me ajudou e me ajuda sempre, nas melhores e nas piores horas, meus amigos de caminhada Rafael Petersen, Cristian Sapo, FTS House, toda família Curitiba, Barcelona, vocês do Skate Saúde pela oportunidade. É isso ai estamos juntos galera, foco no role que vinga.
Idade: 27 anos.
Tempo de skate: 15 anos.
Local: Curitiba / Barcelona.
Patrocínio: Platinum Goods, Rufus Skate Shop, Tealer Skateboard.
SS- Salve Juliano, você começou sua carreira aqui no Brasil com grande destaque mas logo foi morar fora, o que te motivou a sair do nosso país tão cedo?
Então eu sempre tive vontade de morar fora do Brasil só que eu era menor de idade, quando eu fiz 18 anos e meus contratos com as marcas brasileiras venceram, resolvi vir passar um tempo em Barcelona e chegando aqui gostei muito e resolvi morar.
SS- Sabemos que os melhores picos para se andar atualmente estão aí na Europa, mas como nem tudo é um mar de rosas, quais as principais dificuldades do skate europeu?
Na verdade Barcelona não é o melhor lugar para você viver do skate se você não for Espanhol porque eles dão preferencia sempre para as pessoas daqui e mesmo assim quem vive do skate aqui não ganha muito, as pessoas sobrevivem do skate não vivem, mas não é impossível você conseguir alguma coisa só pode ser que custe um pouco mais de tempo.
SS- A comunidade brasileira de skatistas é bem grande em Barcelona, até algumas marcas de brasileiros estão fazendo sucesso por aí, como é a relação entre vocês e quem são seus parceiros de sessão?
É bem legal porque as pessoa são bem unidas, um tenta ajudar o outro no que pode, mesmo tendo negócios na mesma área eu ando com o Rafael Petersen (EDG), Neverton Casella "Socado", Gabriel Moreto, Claudinei que filma a gente direto e com mais uns manos que não é diariamente.
SS- Hoje você tem uma família para sustentar através do skate, muda um pouco o foco na hora de andar como se estivesse trabalhando ou a sensação de andar de skate e se divertir é a igual mesmo com esta grande responsabilidade?
Isso muda um pouco o foco claro, mas skate sempre vai ser diversão e alegria.
SS- Recentemente você sofreu uma lesão aí em Barça e voltou ao Brasil para se recuperar, qual foi a sua lesão e como foi o tratamento?
Sim em 2011 tive uma lesão no joelho e por não ter como cuidar aqui tive que ir para o Brasil. Entre cirurgia, fisioterapia e reabilitações fiquei 2 anos morando em Curitiba, o meu tratamento foi bem completo com médicos muito bons da minha cidade, agradeço porque saiu tudo bem.
SS- Você é um dos skatistas que representa a Platinum Goods, como está sendo trabalhar na marca desde o início e quais os objetivos de vocês a longo prazo ?
Foi legal porque recém chegado em Barça recebi uma proposta deles e foi bom para mim porque me ajudou muito. Quando voltei eu não tinha nada estava zero, eu ando para eles e dou uma ajuda nas vendas em lojas e no marketing. A Platinum já chegou no Brasil e os planos são sempre ter boa qualidade e identidade nos materiais, queremos crescer e poder fazer coisas boas para o skate brasileiro, pouco a pouco conseguiremos.
SS- Quais os seus planos para o futuro?
Meus planos são estar bem comigo mesmo e minha família, poder sempre estar no meio do skate porque é minha vida e quem sabe poder ter minha própria marca, skate sempre.
Agradecimentos: quero agradecer toda minha família que me ajudou e me ajuda sempre, nas melhores e nas piores horas, meus amigos de caminhada Rafael Petersen, Cristian Sapo, FTS House, toda família Curitiba, Barcelona, vocês do Skate Saúde pela oportunidade. É isso ai estamos juntos galera, foco no role que vinga.
quinta-feira, 16 de julho de 2015
O ponto da dor no skate
Para quem anda de skate por várias horas durante o dia, todo dia, com o passar do tempo começa a perceber uma espécie de "bolinha" se formando em alguns grupos musculares gerando muita dor. O Ponto-gatilho (também conhecido como “trigger points”) parece ser algo complicado e confuso de entender, mas tenho certeza que todos vocês sabem o que isso significa na sua essência.
Os pontos-gatilho são pontos hipersensíveis de dor com nódulos palpáveis, presentes em certa extensão muscular, onde a dor acontece sob a pressão digital ou espontaneamente, podendo ou não ocorrer irradiação. Esses pontos se encontram em banda tensas, que são grupos de fibras musculares contraídas ao longo do músculo.
As condições que podem gerar esses pontos-gatilhos são traumas musculares (alongamento/encurtamento excessivos, movimentos repetitivos, movimentos bruscos e excessivamente rápidos, quedas), isquemia (falta de oxigenação muscular), inflamação, sobrecarga funcional, estresse emocional, deficiências nutricionais, alterações posturais, assim como as tensões do dia-a-dia, todas essas situações amplamente observadas em skatistas.
Os pontos podem ser classificados em ativos e inativos. Nos ativos a dor é causada por compressão local e até mesmo em repouso, ou ao efetuar o movimento. A dor é constante, e pode incapacitar o músculo atingido, já nos inativos a dor ocorre apenas quando houver pressão local, mas pode trazer as mesmas consequências funcionais que o ativo.
O músculo atingido pelos pontos-gatilho apresenta fadiga, tensão, fraqueza e espasmos (contração muscular involuntária, ocorre geralmente acompanhando a dor, formando o ciclo dor-espasmo-dor, comum em lesões musculares) e contração dolorosa. Ocorre perda de força, pela diminuição de contractilidade relacionada; perda de flexibilidade, que vai gerar a diminuição da amplitude de movimento, ou seja, possibilidade de produzir a angulação máxima de uma articulação relacionada ao músculo lesado, o que também afeta a propriocepção, que é a capacidade de orientação espacial e sensibilidade de cada parte do nosso corpo, nesta região, impedindo que essas informações sejam obtidas corretamente pelo segmento lesionado, o que pode trazer novas lesões ao local.
Os locais mais atingidos são: região cervical, dorsal alta (trapézio), ombro, região interescapular (entre as escápulas), lombar e glúteo, mas pode ser encontrado em toda parte do corpo como as panturrilhas em especial nos skatistas. Os pontos-gatilho podem estar associados à síndrome dolorosa miofascial, que também é conhecida como dor miofascial crônica.
O tratamento é feito em três fases dependendo da gravidade da lesão, a primeira delas é a Inativação do ponto-gatilho, que é feita por injeção de anestesia ou solução fisiológica salina, acompanhada de alongamento e calor. Ou com terapias manuais, como a pressão dos pontos-gatilho, fricção profunda e alongamento do músculo. Já a segunda é a Reabilitação muscular que seria a recuperação da amplitude de movimento, e fortalecimento muscular, através de alongamentos, analgesia (utilizando aparelhos eletroestimuladores), reeducação postural, acupuntura, aplicação de calor e cinesioterapia, que é a terapia com movimentos que vai tornar possível o fortalecimento. A última fase é a Remoção preventiva de fatores perpetuantes que nada mais é que a educação do paciente sobre a prevenção, e como agir caso aconteça novas crises.
As vezes um pequeno problema como este pode nos deixar vários dias afastados do skate. Cuidar da manutenção do corpo e fazer uma preparação física especializada é de fundamental importância para quem quer aproveitar todos os benefícios que o skate pode trazer.
Lembre: ande de skate, evolua e divirta-se.
Os pontos-gatilho são pontos hipersensíveis de dor com nódulos palpáveis, presentes em certa extensão muscular, onde a dor acontece sob a pressão digital ou espontaneamente, podendo ou não ocorrer irradiação. Esses pontos se encontram em banda tensas, que são grupos de fibras musculares contraídas ao longo do músculo.
As condições que podem gerar esses pontos-gatilhos são traumas musculares (alongamento/encurtamento excessivos, movimentos repetitivos, movimentos bruscos e excessivamente rápidos, quedas), isquemia (falta de oxigenação muscular), inflamação, sobrecarga funcional, estresse emocional, deficiências nutricionais, alterações posturais, assim como as tensões do dia-a-dia, todas essas situações amplamente observadas em skatistas.
Os pontos podem ser classificados em ativos e inativos. Nos ativos a dor é causada por compressão local e até mesmo em repouso, ou ao efetuar o movimento. A dor é constante, e pode incapacitar o músculo atingido, já nos inativos a dor ocorre apenas quando houver pressão local, mas pode trazer as mesmas consequências funcionais que o ativo.
O músculo atingido pelos pontos-gatilho apresenta fadiga, tensão, fraqueza e espasmos (contração muscular involuntária, ocorre geralmente acompanhando a dor, formando o ciclo dor-espasmo-dor, comum em lesões musculares) e contração dolorosa. Ocorre perda de força, pela diminuição de contractilidade relacionada; perda de flexibilidade, que vai gerar a diminuição da amplitude de movimento, ou seja, possibilidade de produzir a angulação máxima de uma articulação relacionada ao músculo lesado, o que também afeta a propriocepção, que é a capacidade de orientação espacial e sensibilidade de cada parte do nosso corpo, nesta região, impedindo que essas informações sejam obtidas corretamente pelo segmento lesionado, o que pode trazer novas lesões ao local.
Os locais mais atingidos são: região cervical, dorsal alta (trapézio), ombro, região interescapular (entre as escápulas), lombar e glúteo, mas pode ser encontrado em toda parte do corpo como as panturrilhas em especial nos skatistas. Os pontos-gatilho podem estar associados à síndrome dolorosa miofascial, que também é conhecida como dor miofascial crônica.
O tratamento é feito em três fases dependendo da gravidade da lesão, a primeira delas é a Inativação do ponto-gatilho, que é feita por injeção de anestesia ou solução fisiológica salina, acompanhada de alongamento e calor. Ou com terapias manuais, como a pressão dos pontos-gatilho, fricção profunda e alongamento do músculo. Já a segunda é a Reabilitação muscular que seria a recuperação da amplitude de movimento, e fortalecimento muscular, através de alongamentos, analgesia (utilizando aparelhos eletroestimuladores), reeducação postural, acupuntura, aplicação de calor e cinesioterapia, que é a terapia com movimentos que vai tornar possível o fortalecimento. A última fase é a Remoção preventiva de fatores perpetuantes que nada mais é que a educação do paciente sobre a prevenção, e como agir caso aconteça novas crises.
As vezes um pequeno problema como este pode nos deixar vários dias afastados do skate. Cuidar da manutenção do corpo e fazer uma preparação física especializada é de fundamental importância para quem quer aproveitar todos os benefícios que o skate pode trazer.
Lembre: ande de skate, evolua e divirta-se.
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Fibrose em skatistas
No skate o número de lesões musculares também é alto apesar da maior incidência de outros tipos de lesões. Quem já teve uma sabe que é um processo doloroso e muitas vezes incapacitante, dependendo da severidade do trauma. Geralmente, uma lesão muscular requer um período de cerca de três semanas para uma cicatrização, podendo eventualmente exigir um período mais longo quando o quadro é mais grave.
Este processo se caracteriza pela formação de um tecido com características diferentes do tecido muscular propriamente dito. Este tecido cicatricial é predominantemente de tecido conjuntivo e além de não ser tecido contráctil como o tecido muscular, apresenta uma menor flexibilidade.
Esta cicatrização da lesão no músculo pode se transformar no que chamamos de fibrose cicatricial. Quando esta fibrose aparece no músculo, o mesmo se torna mais vulnerável a uma nova lesão. A maior vulnerabilidade decorre principalmente da perda de flexibilidade.
Nestes casos as células não conseguem se regenerar. Na maioria dos casos a lesão é leve e considerada de grau I , não apresenta sintomas graves e através de tratamento adequado o músculo consegue cicatrizar facilmente.
Nos casos mais graves que são o de grau II e III, as lesões se apresentam mais espessada, com fibras desorganizadas e com menos elasticidade. Usando um exemplo simples é como se imaginássemos um elástico no qual seja grudada uma gota de cola. A consequência lógica é que este elástico perderia flexibilidade. A gota de cola representaria a fibrose, e fica fácil de entender que a chance do elástico romper quando estirado é muito maior com a gota de cola grudada.
Isto muitas vezes explica a reincidência de lesões no mesmo músculo, e o que na verdade ocorre não é uma nova ruptura no mesmo ponto, e sim no ponto adjacente à fibrose, por comprometimento da flexibilidade.
O diagnóstico da existência de fibrose é feito principalmente com o ultrassom do músculo e sua identificação é fundamental para o tratamento. O mais importante, entretanto, é que se evite a formação de fibroses. Este é o nosso papel, evitar a formação de fibrose respeitando o tempo de cicatrização do tecido e utilizando técnicas de eletro e termoterapia, cinésioterapia e alongamentos ativos e passivos, garantido a flexibilidade e deixando o músculo pronto para a próxima etapa do tratamento que é o fortalecimento muscular, dando segurança ao skatista no seu retorno às sessões.
Quando ocorre uma lesão muscular, o tratamento fisioterápico adequado é fundamental para que a lesão não forme uma fibrose cicatricial e comprometa tanto a força quanto a flexibilidade do músculo. Lesão muscular precisa de fisioterapia e não somente do “desuso” do músculo, como muitos skatistas acabam fazendo por conta própria, ficando alguns dias sem andar acreditando que isso é o suficiente para curar e evitar novas lesões.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
Este processo se caracteriza pela formação de um tecido com características diferentes do tecido muscular propriamente dito. Este tecido cicatricial é predominantemente de tecido conjuntivo e além de não ser tecido contráctil como o tecido muscular, apresenta uma menor flexibilidade.
Esta cicatrização da lesão no músculo pode se transformar no que chamamos de fibrose cicatricial. Quando esta fibrose aparece no músculo, o mesmo se torna mais vulnerável a uma nova lesão. A maior vulnerabilidade decorre principalmente da perda de flexibilidade.
Nestes casos as células não conseguem se regenerar. Na maioria dos casos a lesão é leve e considerada de grau I , não apresenta sintomas graves e através de tratamento adequado o músculo consegue cicatrizar facilmente.
Nos casos mais graves que são o de grau II e III, as lesões se apresentam mais espessada, com fibras desorganizadas e com menos elasticidade. Usando um exemplo simples é como se imaginássemos um elástico no qual seja grudada uma gota de cola. A consequência lógica é que este elástico perderia flexibilidade. A gota de cola representaria a fibrose, e fica fácil de entender que a chance do elástico romper quando estirado é muito maior com a gota de cola grudada.
Isto muitas vezes explica a reincidência de lesões no mesmo músculo, e o que na verdade ocorre não é uma nova ruptura no mesmo ponto, e sim no ponto adjacente à fibrose, por comprometimento da flexibilidade.
O diagnóstico da existência de fibrose é feito principalmente com o ultrassom do músculo e sua identificação é fundamental para o tratamento. O mais importante, entretanto, é que se evite a formação de fibroses. Este é o nosso papel, evitar a formação de fibrose respeitando o tempo de cicatrização do tecido e utilizando técnicas de eletro e termoterapia, cinésioterapia e alongamentos ativos e passivos, garantido a flexibilidade e deixando o músculo pronto para a próxima etapa do tratamento que é o fortalecimento muscular, dando segurança ao skatista no seu retorno às sessões.
Quando ocorre uma lesão muscular, o tratamento fisioterápico adequado é fundamental para que a lesão não forme uma fibrose cicatricial e comprometa tanto a força quanto a flexibilidade do músculo. Lesão muscular precisa de fisioterapia e não somente do “desuso” do músculo, como muitos skatistas acabam fazendo por conta própria, ficando alguns dias sem andar acreditando que isso é o suficiente para curar e evitar novas lesões.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
quinta-feira, 2 de julho de 2015
Matriz Inverno 2015
O inverno chegou com força total e nossos parceiros da Matriz Skate Shop acabam de lançar sua coleção de inverno, para manter o corpo aquecido enquanto anda de skate.
Já não é de hoje que a Matriz vem desenvolvendo produtos de altíssima qualidade que agradam em cheio os skatistas.
A Coleção Matriz Skate Inverno/2015 chegou com um conceito forte e grande identidade com a rua, todas as cores e formas que a representam. As peças foram inspiradas na visão do "Novo"- aquilo que está sendo bem visto nas ruas do mundo - associados à tradição da Matriz Skate Shop.
A coleção trás as tradicionais camisetas, raglans, moletons é uma série de jaquetas bem diferenciadas, e para completar o kit aquela touca pesada.
Confira o vídeo de apresentação da nova coleção e corra para a loja física da Matriz mais perto de você ou acesse o site http://www.matrizskateshop.com.br/matriz para passar o inverno bem aquecido e cheio de estilo.
Já não é de hoje que a Matriz vem desenvolvendo produtos de altíssima qualidade que agradam em cheio os skatistas.
A Coleção Matriz Skate Inverno/2015 chegou com um conceito forte e grande identidade com a rua, todas as cores e formas que a representam. As peças foram inspiradas na visão do "Novo"- aquilo que está sendo bem visto nas ruas do mundo - associados à tradição da Matriz Skate Shop.
A coleção trás as tradicionais camisetas, raglans, moletons é uma série de jaquetas bem diferenciadas, e para completar o kit aquela touca pesada.
Confira o vídeo de apresentação da nova coleção e corra para a loja física da Matriz mais perto de você ou acesse o site http://www.matrizskateshop.com.br/matriz para passar o inverno bem aquecido e cheio de estilo.
Assinar:
Postagens (Atom)