quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Örtiz

O segundo semestre começou movimentado para o skate brasileiro, eventos, lançamentos de vídeos e nossa parceira ÖUS chega apresentando a Coleção 2015 VOL. 2, com muitas novidades.
A principal delas fica por conta do primeiro model do profissional Filipe Ortiz pela marca que chega em 3 versões. Filipe Ortiz chegou à equipe ÖUS em 25 de agosto de 2014. Sua primeira aparição aconteceu no vídeo "Chegando Junto". O modelo ÖRTIZ, desenhado pelo próprio Filipe, acaba de chegar às lojas.

O Örtiz vem com cabedal em camurça e material sintético ou couro premium, cadarço de algodão encerado, palmilha em P.U com a qualidade de memória que só a ÖUS tem e sola de borracha com o board feeling de um tênis vulcanizado e a segurança de um modelo sola caixa.
Inspirado no Oxford, clássico modelo de sapato inglês, possui um carimbo no calcanhar que é uma menção à crew TROPICALIENTS, da qual Filipe faz parte
O grande diferencial fica por conta do forro anatômico desenhado para proteger e dar flexibilidade aos pés. Feito em neoplex esse é o primeiro modelo da ÖUS a apresentar esta tecnologia.
Conversamos com o Ortiz sobre mais esta conquista na sua carreira.

SS- Fala Filipe, qual é a sensação de ver seu primeiro model de tênis saindo do forno?
A sensação é de uma imensa satisfação, ou ainda melhor, é a sensação de realizar um sonho que sempre tive mas muitas vezes achei que seria impossível.

SS-Você foi o responsável por desenhar o modelo, de onde vieram as ideias para criar este tênis elegante e funcional?
As ideais vieram de tudo o que eu vivo e vivi na minha vida toda andando de skate, vieram das minhas referencias, dos meus gostos e do que é a minha visão sobre um tênis confortável, elegante e resistente.

SS- Seu model é o primeiro da ÖUS a vir com forro, qual a função desta peça no tênis e no que ela beneficia o skatistas?
Todos os tênis da ÖUS tem forro, o meu é diferenciado porque é um forro anatômico, que tem a função de moldar o formato do seu pé quando voce calça, e tem os beneficios de dar mais segurança e conforto.

SS- Para fecharmos qual é o seu balanço sobre este seu primeiro ano na ÖUS?
Foi bom mas ainda tenho muito o que fazer pela ÖUS.
O modelo do Ortiz e muitos outros da nova coleção da ÖUS já estão à venda nas principais skateshops do país e também pela loja online da marca ( https://loja.ecompleto.com.br/ous/ ) corra e garanta o seu.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O quadril de um skatista

As causas mais comuns da dor no quadril na população em geral incluem artrite, bursite, dores musculares e compressão nervosa. Os skatistas, no entanto, muitas vezes têm dor no quadril causada por impactos diretos ou indiretos e síndromes por uso excessivo. Por isso, é importante para um skatista prestar atenção quando começar a sentir esta dor no quadril para prevenir uma condição crônica.
A articulação do quadril tem importância fundamental na movimentação do membro inferior e permite movimentos em múltiplos planos como a flexão e a extensão, a adução e abdução (aproximação e afastamento do membro inferior da linha média do corpo) e as rotações interna e externa
A Síndrome do Ressalto do Quadril (SRQ) é caracterizada por um ressalto sonoro, como um estalido, que ocorre dentro ou ao redor do quadril. A sensação é de “algo” que se move bruscamente no quadril durante o movimento, de forma a chamar a atenção por gerar um falseio momentâneo ou um estalido sonoro.
Ela pode ser resultado de uma sobrecarga nos movimentos do quadril. A duração dos sintomas pode variar de dias e semanas a meses ou anos. A localização no quadril pode ser anterior, lateral ou posterior. Tem sido atribuída a múltiplos mecanismos associados à arquitetura do quadril e sua interação com os músculos, os tendões e os ligamentos.
Podemos ter causas externas ou internas ao quadril. Durante o movimento de remad (pegar impulso), o quadril sofre um cíclico e durante a flexo/extensão, há uma movimentação anterior e posterior do trato iliotibial. O tratoliotibial é um longo tendão que se origina da crista ilíaca (osso da bacia) e se insere na parte lateral da tíbia. Atravessa duas articulações e funciona como um flexor e rotador medial da perna.
A causa externa mais freqüente é o ressalto provocado pela passagem do tendão do trato iliotibial sobre o trocânter maior (proeminência óssea do fêmur). Outra causa externa seria o atrito do músculo glúteo máximo sobre a mesma proeminência óssea. A causa interna mais freqüente é o ressalto do tendão do músculo iliopsoas sobre a uma região óssea chamada eminência iliopectínea. Durante o estirão do crescimento há uma tendência em que os flexores do quadril se tornem relativamente inflexíveis (mais tensos), o que propicia o aparecimento do ressalto. Outras causas internas são as lesões do lábio acetabular (fibrocartilagem que apóia a cabeça do fêmur) e os corpos livres intra-articulares (fragmentos de cartilagem ou osso livres na articulação).
A Síndrome pode ser dolorosa ou não. Enquanto alguns indivíduos procuram por auxílio nos quadris não dolorosos, outros somente procuram por diagnóstico nos quadris dolorosos. Nem todo ressalto no quadril tem a mesma origem. Podemos ter outras causas como as bursites, as sinovites (inflamações na membrana sinovial) e a necrose da cabeça do fêmur (morte óssea).
A análise da marcha e um exame minucioso do quadril são importantes no diagnóstico. A reprodução do ressalto acontece nos movimentos passivos de rotação interna e externa do quadril associados à flexão e extensão do mesmo. As radiografias são geralmente normais e o ultra-som é um método útil que permite a identificação do ressalto durante o movimento. A ressonância magnética permite identificar muitas alterações anatômicas do quadril, mas não demonstra a função. A artroscopia também permite a visão direta de lesões articulares do quadril, embora seja um procedimento cirúrgico.
O tratamento abrange medicamentos analgésicos e antiinflamatórios e fisioterapia. O tratamento cirúrgico está indicado na falha do tratamento clínico e na persistência da dor. No tratamento fisioterapico o trabalho é focado no ganho de flexibilidade dos grupos musculares envolvidos e no equilíbrio da musculatura.
Lembre- se: ande de skate, evolua e divirta-se.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Ligamento Colateral Medial de skatista

O joelho do skatista sempre causa um grande temor com relação a lesões devido ao alto número de lesões que podem ocorrer e também a gravidade que estas lesões apresentam, hoje falaremos sobre a lesão no Ligamento Colateral Medial. Os ligamentos colaterais são encontrados nas laterais do joelho. O ligamento medial colateral ou "dentro" (LCM) liga o fêmur à tíbia. O ligamento colateral lateral ou "fora" (LCL) conecta o fêmur ao osso menor na parte inferior da perna (fíbula). Os ligamentos colaterais controlam o movimento lateral e medial do seu joelho e previnem o movimento incomum.
A lesão deste ligamento classicamente ocorre quando o skatista movimenta o joelho bruscamente, com uma tendência de se abrir o joelho, movimento denominado “valgização”, ou por trauma direto em um movimento de “fora para dentro”.
A Lesão do LCM é classificada em escalas de gravidade sendo Grau 1 (O ligamento é levemente danificado em um entorse. É um estiramento leve.), Grau 2 (Referido como uma ruptura parcial do ligamento.) ou Grau 3 (Ruptura completa do ligamento, tornando a articulação do joelho instável.).
O principal sintoma é a dor na região interna do joelho. Em alguns casos, pode-se também notar inchaço sobre o local da lesão e, às vezes, hematoma visível nas duas primeiras semanas. Durante o exame físico, o médico verifica todas as estruturas do joelho machucado e os compara com o joelho não lesionado. A maioria das lesões ligamentares pode ser diagnosticada com um exame físico completo e podem ser confirmadas com exames de imagem como um Raio-X ou Ressonância Magnética.
O tratamento das lesões do LCM raramente requerem cirurgia. Ao contrario do ligamento cruzado anterior, elas possuem excelente potencial de cicatrização. O tratamento basicamente inclui crioterapia e a utilização de uma órtese para proteger o joelho do movimento que causou a lesão.
Já o tratamento fisioterápico inclui recursos analgésicos e que aceleram a cicatrização (ultrassom, laser, etc) e exercícios de fortalecimento. Os casos cirúrgicos ficam reservados para as lesões de grau 3 devido à instabilidade do joelho que impede o skatista de realizar suas atividades normais. A volta ao skate em lesões grau I e II, em geral ocorrem em seis a oito semanas.
O principal parâmetro para o retorno é a melhoria da dor, e o retorno deve ser gradual. A prevenção continua sendo o melhor remédio por isso a preparação física ganha cada vez mais importância no skate atual.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Simplesmente Persistência

Para quem gosta do skate de rua os próximas dias serão de grande ansiedade. No dia 09 de setembro será lançado a nova edição do vídeo Simplesmente, intitulada "Persistência".
Com a participação dos skatistas Giovani Ricardo, Thiago Lima, Rafael Eduardo, Dwayne Fagundes, Maurício Carvalho, Patrick Vidal, Pedro Biagio, Carlos Henrique, Jean Duarte, Felipe Munhoz, Talles Silva e Gutiele Rodrigues o vídeo promete ser mais um divisor de águas no skate nacional assim como suas outras edições que marcaram época e lançaram novos skatistas com muito talento.
Assim como de costume o Simplesmente terá um tour de premiers por várias cidades, e se eu fosse você não perderia por nada. Fique ligado nos locais e datas na sua cidade e prestigie o skate nacional, fortificando cada vez mais os elos desta corrente.
 
Para saber mais informações sobre o vídeo siga o @simplesmenteskate e fique por dentro de tudo que rola nos vídeos e nas premiers.