O fortalecimento de determinados grupos musculares é de fundamental importância para os skatistas, alguns para a melhora do desempenho e outros para a prevenção de lesões.
Os músculos da região glútea são um grande exemplo disso, são fundamentais para execução das manobras e primordiais para a manutenção da postura, e normalmente pouco trabalhado pelos skatistas.
A fraqueza da região glútea é a principal razão da má postura. O conjunto de músculos abdominais e glúteos juntos são responsáveis pela estabilização e sustentação do quadril que é de extrema importância para se ter um bom pop no skate.
O Quadril retrovertido (bumbum para dentro) pode causar compressão nos discos vertebrais (hérnias de disco), sobrecarregar a região lombar, causar cifose na região torácica e projetar da cabeça à frente do corpo (deslocamento dos discos cervicais), desalinhando todo o corpo e trazendo lesões.
A melhor maneira para corrigir esse problema é focar nos exercícios de estabilização do core (superman, pranchas, abdominais) juntamente com exercícios de fortalecimento da cadeia de músculos posteriores da coxa (glúteos máximo, mínimo, médio e os flexores do quadril), liberação da fáscia e alongamentos visando um equilíbrio entre, força, flexibilidade e mobilidade.
Seu corpo é sua principal ferramenta para se andar de skate, portanto cuide bem dele e aproveite aquilo que o skate tem de melhor.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
sábado, 24 de setembro de 2016
sábado, 17 de setembro de 2016
As roupas de compressão e o skate
O nível de evolução do skate é assustador e com isso o desgaste causado ao corpo vem aumentando na mesma proporção. Uma das maiores causas de lesões no skate está no pouco tempo que o skatista da para a recuperação do corpo entre as sessões.
Recentemente alguns estudos vem mostrando uma forma simples de acelerar este processo de recuperação e aumentar a sensação de conforto do corpo, o uso de roupas de compressão.
As roupas de compressão são utilizadas há muito tempo por esportistas profissionais e amadores durante a prática da atividade física. No entanto, o seu uso durante os períodos de descanso e à noite está se tornando comum. Alguns atletas dormem com as roupas de compressão, o que parece melhorar a recuperação muscular após o treino. De fato, alguns estudos mostram que utilizar a roupa de compressão após uma sessão de exercício de resistência facilita a recuperação da força muscular. Outros estudos também mostram esse benefício, em que o uso da roupa de compressão após o exercício melhorou a recuperação da força muscular, a menor percepção da dor pós-exercício, a diminuição do lactato muscular e o aumento da temperatura muscular, o que favorece a regeneração celular.
Além da melhora na recuperação muscular pós exercício, existem estudos que mostram benefícios do uso da roupa de compressão durante o exercício como a diminuição da exaustão muscular, melhora da biomecânica da biomecanica do movimento além de diminuir a dor, inflamação e dano muscular.
Este tipo de ajuda pode ser muito bem vinda em skate trips onde a necessidade de andar no maior número de picos possíveis sempre buscando manobras de auto grau de dificuldade acabam desgastando bastante o corpo do skatista, ou nos campeonatos de skate que duram mais de um dia e o nível de exigência do corpo é muito grande.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
Recentemente alguns estudos vem mostrando uma forma simples de acelerar este processo de recuperação e aumentar a sensação de conforto do corpo, o uso de roupas de compressão.
As roupas de compressão são utilizadas há muito tempo por esportistas profissionais e amadores durante a prática da atividade física. No entanto, o seu uso durante os períodos de descanso e à noite está se tornando comum. Alguns atletas dormem com as roupas de compressão, o que parece melhorar a recuperação muscular após o treino. De fato, alguns estudos mostram que utilizar a roupa de compressão após uma sessão de exercício de resistência facilita a recuperação da força muscular. Outros estudos também mostram esse benefício, em que o uso da roupa de compressão após o exercício melhorou a recuperação da força muscular, a menor percepção da dor pós-exercício, a diminuição do lactato muscular e o aumento da temperatura muscular, o que favorece a regeneração celular.
Além da melhora na recuperação muscular pós exercício, existem estudos que mostram benefícios do uso da roupa de compressão durante o exercício como a diminuição da exaustão muscular, melhora da biomecânica da biomecanica do movimento além de diminuir a dor, inflamação e dano muscular.
Este tipo de ajuda pode ser muito bem vinda em skate trips onde a necessidade de andar no maior número de picos possíveis sempre buscando manobras de auto grau de dificuldade acabam desgastando bastante o corpo do skatista, ou nos campeonatos de skate que duram mais de um dia e o nível de exigência do corpo é muito grande.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
sábado, 10 de setembro de 2016
Sindrome do piriforme no skate
Cada vez mais aumenta o número de skatistas reclamando de dores na região lombar, e alguns casos ao invés das preocupantes lesões na coluna outros problemas menores acabam tirando o sono dos skatistas. Hoje falaremos sobre um desses pequenos problemas que trazem um grande incomodo, a síndrome do piriforme. A Síndrome do Piriforme é uma irritação do nervo ciático provocada pelo aumento da tensão ou espasmo do músculo piriforme.
O piriforme é um músculo pequeno e profundo, localizado na nádega, sob os glúteos e tem como função a rotação externa da coxa, que é quando o joelho "olha" para fora, além de auxiliar na abdução (abertura da coxa). Sua localização vai do sacro (porção final da coluna) até o fêmur (osso da coxa). O nervo ciático passa debaixo deste músculo, mas em algumas pessoas (10%) ele passa através dele, o que aumenta a predisposição para a síndrome. Se o músculo se tensionar pode haver compressão do nervo ciático o que causa dor, com irradiação para a perna.
A causa mais comum é a tensão e encurtamento do músculo piriforme. Porém tensão e encurtamento da musculatura próxima a ele (coluna, nádega e quadril) também geram tensão neste músculo, predispondo à compressão do nervo ciático. É comum em esportes que requerem corrida, mudança de direção ou descarga de peso excessiva e atividades que exijam agachamento como o skate. No caso de pronação excessiva, o membro inferior sofre uma rotação excessiva, o que sobrecarrega a tíbia, joelho, quadril e coluna. Um desequilíbrio muscular entre os rotadores internos e externos do quadril, como no caso de rotadores externos mais fortes que os internos, contribuem para encurtar o piriforme, além de desequilíbrios da pelve. Os distúrbios na biomecânica dos membros inferiores e coluna, incluindo distúrbios na marcha, vícios (maus hábitos) e alterações posturais também podem causar a síndrome.
Manter a postura sentada por longos períodos, principalmente com a coxa em rotação externa (como ao dirigir) diminui o aporte sanguíneo para a região do músculo e altera a fisiologia do piriforme (e dos músculos próximos à ele também) e provoca encurtamento.Como esta é uma patologia causada por um aumento na tensão do músculo (ou espasmo), a falta de alongamento irá contribuir para que a musculatura envolvida se tensione ainda mais e piore os sintomas.
As queixas incluem dores que pode acontecer em alguns locais como na região glútea (nádega), quadril, lombar, membro inferior e também formigamento ou dormência, que podem irradiar em direção à perna do lado acometido. A dor pode ser reproduzida na rotação externa do quadril resistida, que é quando tentamos impedir o movimento de afastar os joelhos, ou seja, o joelho vai para fora e o pé para dentro, como ao cruzar uma perna sobre a outra. Ou quando se força o movimento contrário (rotação interna), isto é, quando forçamos o movimento de levar o joelho para dentro e o pé para fora.
Procurar um médico para que o diagnóstico seja estabelecido, descartando a possibilidade de outras patologias que têm sintomas parecidos com a Síndrome do Piriforme é a primeira atitude a ser tomada. Deve ser feito um exame físico detalhado para descartar a possibilidade de hérnia discal, problemas associados à compressão nervosa na região lombar (estreitamentos de forames), artroses ou patologias da região sacro-ilíaca. O tratamento tem como objetivos a redução da dor, melhora da flexibilidade e força e diminuição da tensão do músculo piriforme e dos músculos próximos à região, através de técnicas de massagem. Poderão ser utilizados aparelhos como ultra-som e TENS para o alívio da dor e formigamento/dormência e deve ser orientado um programa de alongamentos e fortalecimentos para que o retorno ao skate seja seguro e com boa performance.
Os exercícios de fortalecimento devem ser iniciados assim que houver algum alívio da dor, de acordo com o quadro apresentado pelo paciente. Os alongamentos devem ser feitos no início de forma leve e os fortalecimentos devem ser introduzidos gradualmente.Todos os músculos envolvidos, além do piriforme, devem ser alongados e fortalecidos para que funcionem em harmonia sem causar nenhum transtorno ao skatista no futuro. Seu corpo é sua principal ferramenta para andar de skate, portanto cuide muito bem dele.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
O piriforme é um músculo pequeno e profundo, localizado na nádega, sob os glúteos e tem como função a rotação externa da coxa, que é quando o joelho "olha" para fora, além de auxiliar na abdução (abertura da coxa). Sua localização vai do sacro (porção final da coluna) até o fêmur (osso da coxa). O nervo ciático passa debaixo deste músculo, mas em algumas pessoas (10%) ele passa através dele, o que aumenta a predisposição para a síndrome. Se o músculo se tensionar pode haver compressão do nervo ciático o que causa dor, com irradiação para a perna.
A causa mais comum é a tensão e encurtamento do músculo piriforme. Porém tensão e encurtamento da musculatura próxima a ele (coluna, nádega e quadril) também geram tensão neste músculo, predispondo à compressão do nervo ciático. É comum em esportes que requerem corrida, mudança de direção ou descarga de peso excessiva e atividades que exijam agachamento como o skate. No caso de pronação excessiva, o membro inferior sofre uma rotação excessiva, o que sobrecarrega a tíbia, joelho, quadril e coluna. Um desequilíbrio muscular entre os rotadores internos e externos do quadril, como no caso de rotadores externos mais fortes que os internos, contribuem para encurtar o piriforme, além de desequilíbrios da pelve. Os distúrbios na biomecânica dos membros inferiores e coluna, incluindo distúrbios na marcha, vícios (maus hábitos) e alterações posturais também podem causar a síndrome.
Manter a postura sentada por longos períodos, principalmente com a coxa em rotação externa (como ao dirigir) diminui o aporte sanguíneo para a região do músculo e altera a fisiologia do piriforme (e dos músculos próximos à ele também) e provoca encurtamento.Como esta é uma patologia causada por um aumento na tensão do músculo (ou espasmo), a falta de alongamento irá contribuir para que a musculatura envolvida se tensione ainda mais e piore os sintomas.
As queixas incluem dores que pode acontecer em alguns locais como na região glútea (nádega), quadril, lombar, membro inferior e também formigamento ou dormência, que podem irradiar em direção à perna do lado acometido. A dor pode ser reproduzida na rotação externa do quadril resistida, que é quando tentamos impedir o movimento de afastar os joelhos, ou seja, o joelho vai para fora e o pé para dentro, como ao cruzar uma perna sobre a outra. Ou quando se força o movimento contrário (rotação interna), isto é, quando forçamos o movimento de levar o joelho para dentro e o pé para fora.
Procurar um médico para que o diagnóstico seja estabelecido, descartando a possibilidade de outras patologias que têm sintomas parecidos com a Síndrome do Piriforme é a primeira atitude a ser tomada. Deve ser feito um exame físico detalhado para descartar a possibilidade de hérnia discal, problemas associados à compressão nervosa na região lombar (estreitamentos de forames), artroses ou patologias da região sacro-ilíaca. O tratamento tem como objetivos a redução da dor, melhora da flexibilidade e força e diminuição da tensão do músculo piriforme e dos músculos próximos à região, através de técnicas de massagem. Poderão ser utilizados aparelhos como ultra-som e TENS para o alívio da dor e formigamento/dormência e deve ser orientado um programa de alongamentos e fortalecimentos para que o retorno ao skate seja seguro e com boa performance.
Os exercícios de fortalecimento devem ser iniciados assim que houver algum alívio da dor, de acordo com o quadro apresentado pelo paciente. Os alongamentos devem ser feitos no início de forma leve e os fortalecimentos devem ser introduzidos gradualmente.Todos os músculos envolvidos, além do piriforme, devem ser alongados e fortalecidos para que funcionem em harmonia sem causar nenhum transtorno ao skatista no futuro. Seu corpo é sua principal ferramenta para andar de skate, portanto cuide muito bem dele.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
sábado, 3 de setembro de 2016
A importancia da mobilidade no skate
Para a maioria dos skatistas mobilidade é um fator fundamental de performance, são poucos aqueles que são naturalmente flexíveis e após anos de escola e trabalho sentados, acabam adquirindo vícios posturais e limitações na amplitude de seus movimento.
O trabalho de mobilização muitas vezes é frustrante e acaba sendo abandonado devido a falta de compreensão de certos conceitos que podem garantir a eficiência do treino e o melhor desempenho em outros aspectos da modalidade.
O trabalho de mobilização muitas vezes é frustrante e acaba sendo abandonado devido a falta de compreensão de certos conceitos que podem garantir a eficiência do treino e o melhor desempenho em outros aspectos da modalidade.
O primeiro deles é não ter um diagnóstico certo de quais grupos musculares trabalhar, o corpo humano está longe de ser uma máquina simples, o livre movimento de uma articulação depende da ativação e relaxamento de diversos músculos e ossos relacionados direta e indiretamente a ela, portanto não saber quais músculos são responsáveis pelo movimento e como trabalhar sua mobilidade pode trazer resultados frustrantes.
O segundo e muito comum é não realizar alongamentos ativos, os músculos do corpo humano funcionam como um sistema de molas, enquanto o agonista puxa um osso para realizar um movimento específico o outro, chamado de antagonista, exerce uma tensão estabilizadora garantindo que a articulação não fique frouxa. O exemplo claro dessa parceria é o bíceps e o tríceps que lideram a maioria dos movimentos do cotovelo. O grande problema é quando um skatista tem um desequilíbrio muscular onde o agonista é mais fraco ou não é ativado pelo cérebro para realizar determinado movimento. Isso impede com que ele ganhe o cabo de guerra com seu antagonista impedindo o movimento ser realizado em sua extensão completa.
E por último e mais frequente é a falta de tempo para treinos de mobilidade já que o treino de mobilidade requer tanto uma adaptação neurológica quanto fisiológica. Enquanto o trabalho neurológico pode gerar resultados aparentemente rápidos como o ganho de mobilidade gerado por alguns segundos de massagem, o prolongamento desse resultado junto com as adaptações fisiológicas demoram alguns meses para acontecerem, então é necessário manter a consistência dos treinos de mobilidade e ter um alvo a longo prazo.
Seu corpo é sua principal ferramenta para andar de skate, dedique mais tempo para prepara-lo para as sessões e para a manutenção destes benefícios.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
O trabalho de mobilização muitas vezes é frustrante e acaba sendo abandonado devido a falta de compreensão de certos conceitos que podem garantir a eficiência do treino e o melhor desempenho em outros aspectos da modalidade.
O trabalho de mobilização muitas vezes é frustrante e acaba sendo abandonado devido a falta de compreensão de certos conceitos que podem garantir a eficiência do treino e o melhor desempenho em outros aspectos da modalidade.
O primeiro deles é não ter um diagnóstico certo de quais grupos musculares trabalhar, o corpo humano está longe de ser uma máquina simples, o livre movimento de uma articulação depende da ativação e relaxamento de diversos músculos e ossos relacionados direta e indiretamente a ela, portanto não saber quais músculos são responsáveis pelo movimento e como trabalhar sua mobilidade pode trazer resultados frustrantes.
O segundo e muito comum é não realizar alongamentos ativos, os músculos do corpo humano funcionam como um sistema de molas, enquanto o agonista puxa um osso para realizar um movimento específico o outro, chamado de antagonista, exerce uma tensão estabilizadora garantindo que a articulação não fique frouxa. O exemplo claro dessa parceria é o bíceps e o tríceps que lideram a maioria dos movimentos do cotovelo. O grande problema é quando um skatista tem um desequilíbrio muscular onde o agonista é mais fraco ou não é ativado pelo cérebro para realizar determinado movimento. Isso impede com que ele ganhe o cabo de guerra com seu antagonista impedindo o movimento ser realizado em sua extensão completa.
E por último e mais frequente é a falta de tempo para treinos de mobilidade já que o treino de mobilidade requer tanto uma adaptação neurológica quanto fisiológica. Enquanto o trabalho neurológico pode gerar resultados aparentemente rápidos como o ganho de mobilidade gerado por alguns segundos de massagem, o prolongamento desse resultado junto com as adaptações fisiológicas demoram alguns meses para acontecerem, então é necessário manter a consistência dos treinos de mobilidade e ter um alvo a longo prazo.
Seu corpo é sua principal ferramenta para andar de skate, dedique mais tempo para prepara-lo para as sessões e para a manutenção destes benefícios.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.