As lesões em skatistas na grande maioria das vezes são repentinas, geralmente uma queda após uma manobra dar errado, entorses caindo errado sobre o skate ou até uma simples "pedrinha" no caminho podem trazer dores de cabeça e afastar o skatista por um longo período. Existem alguns protocolos simples de primeiro atendimento que podem evitar danos maiores e ajudar muito na recuperação do skatista, o principal deles é o P.R.I.C.E.
O protocolo P.R.I.C.E ( protection, rest, ice, compression and elevation), tem como objetivo recuperar o mais rápido possível uma lesão, minimizando a formação de edemas e aliviando a dor. Esse método é muito simples e consiste basicamente em cinco passos, que qualquer skatista tem condições de seguir e auxiliar o amigo lesionado.
Esses passos são a proteção onde o indivíduo deve proteger a área afetada para evitar um dano ainda maior. O repouso é importante para que não haja esforço e sobrecarga sobre a lesão e não atrapalhe a recuperação, alem também de não expor o membro afetado a lesões secundárias. O gelo com o objetivo de evitar a progressão do edema, diminuir a dor local e os espasmos musculares. A aplicação do gelo deve ser feita de 15 a 20 minutos, com intervalos de 2 horas. O gelo deve estar envolvido envolvido em um pano ou plástico. Caso seja aplicado diretamente sobre a pele pode causar queimaduras devido a baixa temperatura. A compressão é muito útil pois auxilia na drenagem do edema. Quando uma região é comprimida, os espaços disponíveis para o edema são reduzidos e, consequentemente, o inchaço também. Essa compressão pode ser feita por meio de bandagens, é necessário certificar-se de que não esteja muito apertado, caso esteja, devemos remover a bandagem e recolocar novamente, porem um pouco mais frouxa. Por último e não menos importante temos a elevação, elevar o membro ajuda no retorno venoso, com consequente diminuição do edema. Essa drenagem ocorre de maneira mais eficaz caso o segmento em questão esteja acima do nível do coração.
É recomendado que o método P.R.I.C.E seja utilizado logo após a lesão, quanto mais cedo for feito a aplicação dos procedimentos melhores serão os resultados e consequentemente o retorno mais rápido ao skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
sábado, 18 de fevereiro de 2017
sábado, 11 de fevereiro de 2017
Contraste no skate
Uma das situações mais comuns no skate são os entorses no tornozelo e lesões nos punhos e nas mãos. Uma técnica de terapia simples que pode ser feita em casa trás um resultado muito bom para este tipo de problema, trata-se do contraste.
O Banho de contraste é uma técnica fisioterápica que promove alternância entre dilatação e constrição dos vasos sanguíneos por meio do uso intercalado de modalidades de calor e frio, respectivamente. É indicado para lesões articulares, em que há formação evidente do edema. Por realizar uma espécie de drenagem do edema, esta técnica é usada nas lesões das articulações distais do corpo, como tornozelo e punho
São usados dois recipientes dentro dos quais os locais atingidos devem caber por inteiro; em um deles coloca-se água quente, porém não insuportavelmente quente, e no outro, água gelada. A terapia deve começar mergulhando-se o local atingido em água quente, por um tempo de 3 ou 5 minutos (5 para casos mais graves). Em seguida e sem descanso, passa-se para a água gelada, por 1 ou 3 minutos (3 para casos graves ). Em cada sessão, essa técnica pode ser alternada 3 vezes, sendo que o tempo total da aplicação da técnica do banho de contraste é de 20 a 30minutos (20 para área menor/ edemas menores e 30 para áreas maiores/ edemas maiores). A sessão pode ser encerrada com o aquecimento ou com resfriamento. Essa terapia pode ser realizada até 4 vezes ao dia.
Se a técnica do banho de contraste for realizada associada a alguma outra técnica de redução de edema é recomendado finalizar a sequência da aplicação com o aquecimento, por facilitar o retorno ao padrão fisiológico. Mas se banho de contraste for a única técnica, ou a última técnica de um procedimento terapêutico a ser utilizada é indicado finalizar com o resfriamento.
Este é só o primeiro passo para uma boa recuperação, a parte de ganho de ADM, força e propriocepção além de outras técnicas de eletroterapia devem ser feitas com o acompanhamento de um fisioterapeuta que vai utilizar, parâmetros, exercícios e aparelhos compatíveis com sua necessidade. Andar de skate não é fácil, portanto cuide bem do seu corpo para sempre estar presente nas sessões.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
O Banho de contraste é uma técnica fisioterápica que promove alternância entre dilatação e constrição dos vasos sanguíneos por meio do uso intercalado de modalidades de calor e frio, respectivamente. É indicado para lesões articulares, em que há formação evidente do edema. Por realizar uma espécie de drenagem do edema, esta técnica é usada nas lesões das articulações distais do corpo, como tornozelo e punho
São usados dois recipientes dentro dos quais os locais atingidos devem caber por inteiro; em um deles coloca-se água quente, porém não insuportavelmente quente, e no outro, água gelada. A terapia deve começar mergulhando-se o local atingido em água quente, por um tempo de 3 ou 5 minutos (5 para casos mais graves). Em seguida e sem descanso, passa-se para a água gelada, por 1 ou 3 minutos (3 para casos graves ). Em cada sessão, essa técnica pode ser alternada 3 vezes, sendo que o tempo total da aplicação da técnica do banho de contraste é de 20 a 30minutos (20 para área menor/ edemas menores e 30 para áreas maiores/ edemas maiores). A sessão pode ser encerrada com o aquecimento ou com resfriamento. Essa terapia pode ser realizada até 4 vezes ao dia.
Se a técnica do banho de contraste for realizada associada a alguma outra técnica de redução de edema é recomendado finalizar a sequência da aplicação com o aquecimento, por facilitar o retorno ao padrão fisiológico. Mas se banho de contraste for a única técnica, ou a última técnica de um procedimento terapêutico a ser utilizada é indicado finalizar com o resfriamento.
Este é só o primeiro passo para uma boa recuperação, a parte de ganho de ADM, força e propriocepção além de outras técnicas de eletroterapia devem ser feitas com o acompanhamento de um fisioterapeuta que vai utilizar, parâmetros, exercícios e aparelhos compatíveis com sua necessidade. Andar de skate não é fácil, portanto cuide bem do seu corpo para sempre estar presente nas sessões.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
sábado, 4 de fevereiro de 2017
Quadril de skatista
Há muito tempo venho falando sobre a importância do quadril para se andar de skate, principalmente na "abertura" do quadril que é uma forma de gerar potência e consequentemente aumentar o pop das manobras.
Hoje falaremos sobre os principais problemas que o skatista pode ter no quadril, o que certamente vai limitar bastante seus movimentos e o desempenho na sessão vai diminuir. O quadril é uma articulação localizada mais profundamente no corpo em relação às outras articulações dos membros inferiores. Por essa razão, muitas vezes ela é vista como complexa e menos intuitiva para o skatista. Não é como no joelho, por exemplo, em que basta dizer “dói na parte da frente” e está tudo explicado. Lesões relacionadas ao quadril podem gerar dor na lateral da coxa, na virilha, na frente da perna e em vários outros lugares, tornando difícil para um leigo explicar exatamente a estrutura que dói. Incomodo na virilha pode representar algo anormal na junta do quadril especificamente, onde o fêmur se liga à pelve resultado de desgaste na articulação, como a osteoartrose, ou lesões em estruturas ali localizadas, como o labrum acetabular (uma espécie de capa do quadril).
Problemas na articulação sacroilíaca, que fica no final da coluna, podem também gerar uma dor reflexa na parte anterior da virilha. Na região frontal do quadril passam dois músculos importantes: o ílio psoas e o reto femoral. Dores nessa parte da perna normalmente representam tendinites nos tendões de algum desses músculos. Já na parte lateral do quadril é o local de maior incidência de lesões skatistas. As mais frequentes são tendinite do glúteo médio e bursite. Algumas vezes o incomodo parece estar acima do quadril, quase já no tronco. Caso seja na parte de trás da pelve, é provável que seja uma inflamação no ventre muscular do glúteo médio. Já se a dor for na região lateral, pode ser algo relacionado aos músculos abdominais ou origem da banda iliotibial.
Em caso de dor sempre procure um médico e realize os exames de imagem para confirmar o diagnóstico. Siga o tratamento corretamente e volte a desfrutar de todos os benefícios que o skate proporciona.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
Hoje falaremos sobre os principais problemas que o skatista pode ter no quadril, o que certamente vai limitar bastante seus movimentos e o desempenho na sessão vai diminuir. O quadril é uma articulação localizada mais profundamente no corpo em relação às outras articulações dos membros inferiores. Por essa razão, muitas vezes ela é vista como complexa e menos intuitiva para o skatista. Não é como no joelho, por exemplo, em que basta dizer “dói na parte da frente” e está tudo explicado. Lesões relacionadas ao quadril podem gerar dor na lateral da coxa, na virilha, na frente da perna e em vários outros lugares, tornando difícil para um leigo explicar exatamente a estrutura que dói. Incomodo na virilha pode representar algo anormal na junta do quadril especificamente, onde o fêmur se liga à pelve resultado de desgaste na articulação, como a osteoartrose, ou lesões em estruturas ali localizadas, como o labrum acetabular (uma espécie de capa do quadril).
Problemas na articulação sacroilíaca, que fica no final da coluna, podem também gerar uma dor reflexa na parte anterior da virilha. Na região frontal do quadril passam dois músculos importantes: o ílio psoas e o reto femoral. Dores nessa parte da perna normalmente representam tendinites nos tendões de algum desses músculos. Já na parte lateral do quadril é o local de maior incidência de lesões skatistas. As mais frequentes são tendinite do glúteo médio e bursite. Algumas vezes o incomodo parece estar acima do quadril, quase já no tronco. Caso seja na parte de trás da pelve, é provável que seja uma inflamação no ventre muscular do glúteo médio. Já se a dor for na região lateral, pode ser algo relacionado aos músculos abdominais ou origem da banda iliotibial.
Em caso de dor sempre procure um médico e realize os exames de imagem para confirmar o diagnóstico. Siga o tratamento corretamente e volte a desfrutar de todos os benefícios que o skate proporciona.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
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