Quem nunca foi dormir pilhado para fazer um role de skate no outro dia cedo e acordou sem conseguir mexer o pescoço? Sim hoje falaremos sobre o torcicolo, problema que não atinge somente os skatistas mas boa parte das pessoas no mundo todo.
O torcicolo é uma contração involuntária dos músculos do pescoço provocada por má postura ao dormir ou ao utilizar o computador, por exemplo, causando dor no lado do pescoço e dificuldade para mexer a cabeça. É comum que a pessoa acorde com torcicolo e tenha dificuldade para movimentar o pescoço, mas em alguns casos o músculo fica tão preso que a pessoa não consegue movimentar o pescoço para nenhum dos dois lados.
Os sintomas do torcicolo incluem, principalmente, dor no pescoço e limitação para movimentar a cabeça. Além disso, também pode acontecer que um ombro fique mais elevado que o outro, ou que o rosto se apresente assimétrico.
É comum que os sintomas de torcicolo surjam de manhã devido a má postura ao dormir, mas também é frequente que aconteça depois de uma atividade física como o skate, ou devido diferenças significativas e bruscas de temperatura, e principalmente após algum acidente como uma queda repentina do skate.
Geralmente o torcicolo melhora após as primeiras 24 horas, e tende a desaparecer em 3 dias. Por isso, caso o torcicolo demore mais de 1 semana para curar ou se surgirem sintomas como formigamento, perda de força no braço, deve-se buscar ajuda médica.
O tratamento pode ser feito em casa, com compressa de água quente, massagem no local, pequenos alongamentos, repouso e principalmente paciência. Tomar remédio somente em último caso e sempre com orientação médica.
Não perca aquela sessão de skate com seus amigos por conta de um pequeno contratempo como esse. Faça alongamentos constantes, prepare seu corpo para andar de skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
sábado, 26 de agosto de 2017
sábado, 19 de agosto de 2017
Benefícios do perdigueiro no skate
A região do "core" é de suma importância para o skatista, por ser o centro de força do corpo, responsável por manter o equilíbrio sobre o skate e principalmente pela potencia das manobras.
Hoje falaremos sobre um exercício muito bom para esta região do corpo, o perdigueiro. Oriundo do pilates, este exercício já faz parte da rotina de treinos de muitos skatistas. O Perdigueiro é um ótimo exercício para trabalhar o "core" de forma geral, pois fortalece não só o abdómen e as costas, mas também os glúteos; permite o engajamento das cinturas escapular e pélvica, e melhora o equilíbrio e estabilidade.
A execução inicial é simples, comece em quatro apoios com os punhos abaixo dos ombros e joelhos, na linha dos quadris. As costas em posição neutra, o que significa que suas leves curvas devem estar preservadas. Todo o desafio deste exercício é exatamente manter a postura. Ao retirar os apoios do chão deve manter-se o mais estável possível.
O próximo passo é a retirada de uma das mãos do chão, esticando o braço à frente na expiração, para que ele acione os músculos do power house. Nesta etapa devemos ficar atentos aos ombros, pois a tendência é elevá-los. Para garantir um bom posicionamento, orientamos para que ele imagine que seus ombros querem escorregar para o bolso de trás da calça.
O desafio agora é deslizar um pé pelo chão, mantendo somente um leve contato entre eles até esticar o joelho, e então volta a dobrá-lo até a posição inicial. Esse movimento é ideal para treinar a estabilidade pélvica, evitando rotações, e para a ativação do core, impedindo a compensação em hiperlordose.
Na evolução do movimento além de esticar a perna, deve se retirar o pé do chão fazendo a extensão da coxa, mas somente até o ponto em que consiga manter todo o posicionamento. Uma boa dica para evitar a extensão da lombar é pedir para que mire o cóccix no calcanhar.
O modo avançado consiste na extensão de um braço mais a perna contralateral. O ideal é que os membros superior e inferior se elevem até a linha do tronco, ou seja, até ficarem paralelos ao solo. Mas, novamente só se deve chegar a essa posição se conseguir manter o tronco estável.
Mais um exemplo de exercício simples que não requer nenhum aparelho e pode ser realizado em qualquer lugar, só basta ter força de vontade. Cuide do seu corpo e prolongue sua vida útil sobre o skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
Hoje falaremos sobre um exercício muito bom para esta região do corpo, o perdigueiro. Oriundo do pilates, este exercício já faz parte da rotina de treinos de muitos skatistas. O Perdigueiro é um ótimo exercício para trabalhar o "core" de forma geral, pois fortalece não só o abdómen e as costas, mas também os glúteos; permite o engajamento das cinturas escapular e pélvica, e melhora o equilíbrio e estabilidade.
A execução inicial é simples, comece em quatro apoios com os punhos abaixo dos ombros e joelhos, na linha dos quadris. As costas em posição neutra, o que significa que suas leves curvas devem estar preservadas. Todo o desafio deste exercício é exatamente manter a postura. Ao retirar os apoios do chão deve manter-se o mais estável possível.
O próximo passo é a retirada de uma das mãos do chão, esticando o braço à frente na expiração, para que ele acione os músculos do power house. Nesta etapa devemos ficar atentos aos ombros, pois a tendência é elevá-los. Para garantir um bom posicionamento, orientamos para que ele imagine que seus ombros querem escorregar para o bolso de trás da calça.
O desafio agora é deslizar um pé pelo chão, mantendo somente um leve contato entre eles até esticar o joelho, e então volta a dobrá-lo até a posição inicial. Esse movimento é ideal para treinar a estabilidade pélvica, evitando rotações, e para a ativação do core, impedindo a compensação em hiperlordose.
Na evolução do movimento além de esticar a perna, deve se retirar o pé do chão fazendo a extensão da coxa, mas somente até o ponto em que consiga manter todo o posicionamento. Uma boa dica para evitar a extensão da lombar é pedir para que mire o cóccix no calcanhar.
O modo avançado consiste na extensão de um braço mais a perna contralateral. O ideal é que os membros superior e inferior se elevem até a linha do tronco, ou seja, até ficarem paralelos ao solo. Mas, novamente só se deve chegar a essa posição se conseguir manter o tronco estável.
Mais um exemplo de exercício simples que não requer nenhum aparelho e pode ser realizado em qualquer lugar, só basta ter força de vontade. Cuide do seu corpo e prolongue sua vida útil sobre o skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
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sábado, 12 de agosto de 2017
Tenossinovite e o skate
Como falamos no última semana o tornozelo do skatista é a região do corpo que mais sofre lesões. Hoje falaremos sobre mais uma delas, a tenossinovite.
Tenossinovite dos fibulares é a inflamação da bainha que reveste e protege os tendões. Os tendões fibulares (fibular curto e fibular longo) são estruturas que ligam a musculatura da parte lateral da panturrilha ao pé. A função destes tendões é principalmente estabilizadora, evitando as torções do tornozelo. O tendão fibular curto é mais suscetível a sofrer lesões, devido à posição que ocupa em seu trajeto desde a perna até o pé.
Suas principais causas estão diretamente ligadas ao skate como traumas repetitivos, movimentos bruscos e lesões nos ligamentos do tornozelo. Outros fatores importantes são o pé cavo, pisada supinada acentuada e a frouxidão ligamentar.
Os sintomas mais comuns são as dores na região lateral do tornozelo e do pé, edema e a instabilidade do tornozelo.
O diagnóstico é realizado através da história clínica e pelos sintomas apresentados pelo paciente, em conjunto com exames complementares tomografia computadorizada e ressonância magnética.
O tratamento é simples, analgésico e anti-inflamatório por via oral prescrito pelo médico, fisioterapia (termoterapia, mobilidade, e liberação miofascial) e o principal de todos, o repouso. Em alguns casos a imobilização também pode ser uma boa alternativa.
Cuidar do seu corpo é cuidar de você, prolongue sua vida útil sobre o skate e obtenha um melhor desempenho sobre o carrinho.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
Tenossinovite dos fibulares é a inflamação da bainha que reveste e protege os tendões. Os tendões fibulares (fibular curto e fibular longo) são estruturas que ligam a musculatura da parte lateral da panturrilha ao pé. A função destes tendões é principalmente estabilizadora, evitando as torções do tornozelo. O tendão fibular curto é mais suscetível a sofrer lesões, devido à posição que ocupa em seu trajeto desde a perna até o pé.
Suas principais causas estão diretamente ligadas ao skate como traumas repetitivos, movimentos bruscos e lesões nos ligamentos do tornozelo. Outros fatores importantes são o pé cavo, pisada supinada acentuada e a frouxidão ligamentar.
Os sintomas mais comuns são as dores na região lateral do tornozelo e do pé, edema e a instabilidade do tornozelo.
O diagnóstico é realizado através da história clínica e pelos sintomas apresentados pelo paciente, em conjunto com exames complementares tomografia computadorizada e ressonância magnética.
O tratamento é simples, analgésico e anti-inflamatório por via oral prescrito pelo médico, fisioterapia (termoterapia, mobilidade, e liberação miofascial) e o principal de todos, o repouso. Em alguns casos a imobilização também pode ser uma boa alternativa.
Cuidar do seu corpo é cuidar de você, prolongue sua vida útil sobre o skate e obtenha um melhor desempenho sobre o carrinho.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
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sábado, 5 de agosto de 2017
A SIPT no skate
O tornozelo do skatista é uma região que trás grande preocupação, sendo a região que mais apresenta lesões dentro do skate. Hoje abordaremos um tema bem específico que é a síndrome do impacto posterior de tornozelo no skatista.
A síndrome do impacto posterior do tornozelo (SIPT) é uma lesão que ocorre na região de partes moles posterior ou no segmento ósseo do lado posterior (interno) do tornozelo. O local da lesão é a porção posterior do talus, o osso do tornozelo, que se encontra com a parte inferior da perna (tíbia). A SIPT pode ser identificada como uma questão aguda que ocorre de um incidente traumático específico ou crônica de uma flexão plantar forçada repetitiva de baixo grau, que é definida como apontar os dedos dos pés e o pé para o solo, movimento comum para realizar várias manobras no skate.
Os principais sintomas da SIPT são a dor, vermelhidão, inchaço e calor no tornozelo posterior (internamente). A dor se torna pior ao apontar os dedos dos pés e pé para baixo ou na hora de remar, saltar ou cair fora do skate quando a manobra não sai com perfeição.
Outro ponto importante são os traumas diretos no tornozelo, com o skate, solo ou em obstáculos, lesões antigas no tornozelo que não foram tratadas. O tênis usado para andar de skate também é de suma importância para evitar este tipo de problema portanto fique ligado nas marcas que desenvolvem tecnologias de proteção e conforto para os seus pés
O tratamento fisioterapico ajuda no gerenciamento da dor, restaurar a amplitude de movimento, manutenção da força muscular, aumentar o equilíbrio, recuperar as habilidades funcionais e restaurar os padrões de movimento normais. Algumas das técnicas utilizadas para reduzir a dor podem incluir massagem com gelo e estimulação elétrica.
Para recuperar o movimento pode ser realizado mobilizações que ajudam tornozelo a começar a se mover normalmente. O fortalecimento dos músculos do tornozelo podem ajudar a auxiliar a mecânica articular adequada, diminuindo o risco de problemas futuros. Já o treino de equilíbrio pode ajudar a tornar o tornozelo mais estável em conjunto com o fortalecimento, a fim de evitar mais lesões, progredindo para atividades mais funcionais para ajudar a retornar ao skate.
Cuidar do seu corpo é fundamental para prevenir lesões e aumentar sua vida útil sobre o skate. Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
A síndrome do impacto posterior do tornozelo (SIPT) é uma lesão que ocorre na região de partes moles posterior ou no segmento ósseo do lado posterior (interno) do tornozelo. O local da lesão é a porção posterior do talus, o osso do tornozelo, que se encontra com a parte inferior da perna (tíbia). A SIPT pode ser identificada como uma questão aguda que ocorre de um incidente traumático específico ou crônica de uma flexão plantar forçada repetitiva de baixo grau, que é definida como apontar os dedos dos pés e o pé para o solo, movimento comum para realizar várias manobras no skate.
Os principais sintomas da SIPT são a dor, vermelhidão, inchaço e calor no tornozelo posterior (internamente). A dor se torna pior ao apontar os dedos dos pés e pé para baixo ou na hora de remar, saltar ou cair fora do skate quando a manobra não sai com perfeição.
Outro ponto importante são os traumas diretos no tornozelo, com o skate, solo ou em obstáculos, lesões antigas no tornozelo que não foram tratadas. O tênis usado para andar de skate também é de suma importância para evitar este tipo de problema portanto fique ligado nas marcas que desenvolvem tecnologias de proteção e conforto para os seus pés
O tratamento fisioterapico ajuda no gerenciamento da dor, restaurar a amplitude de movimento, manutenção da força muscular, aumentar o equilíbrio, recuperar as habilidades funcionais e restaurar os padrões de movimento normais. Algumas das técnicas utilizadas para reduzir a dor podem incluir massagem com gelo e estimulação elétrica.
Para recuperar o movimento pode ser realizado mobilizações que ajudam tornozelo a começar a se mover normalmente. O fortalecimento dos músculos do tornozelo podem ajudar a auxiliar a mecânica articular adequada, diminuindo o risco de problemas futuros. Já o treino de equilíbrio pode ajudar a tornar o tornozelo mais estável em conjunto com o fortalecimento, a fim de evitar mais lesões, progredindo para atividades mais funcionais para ajudar a retornar ao skate.
Cuidar do seu corpo é fundamental para prevenir lesões e aumentar sua vida útil sobre o skate. Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
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