Com o aumento absurdo do número de praticantes de skate, as fraturas de estresse, têm se tornado uma lesão cada vez mais comuns entre skatistas.
Quando andamos de skate, existe sempre um certo grau de destruição tecidual que, logo em seguida, durante o período de repouso (ou regenerativo) é compensado por produção de matriz extra celular.
Em outras palavras, durante o repouso, o organismo refaz os tecidos, tendões, músculos e ossos, de maneira que se tornem mais fortes, preparando-os cada vez mais para as exigências do skate.
Quando andamos de skate, existe sempre um certo grau de destruição tecidual que, logo em seguida, durante o período de repouso (ou regenerativo) é compensado por produção de matriz extra celular. Em suma, durante o repouso, o organismo refaz os tecidos, tendões, músculos e ossos, de maneira que se tornem mais fortes, preparando-os cada vez mais para as exigências do skate.
Para que este ciclo de destruição/reconstrução seja convertido em ganho de performance, deve haver equilíbrio, que é chamado em medicina esportiva de super-compensação. Porém, quando existe desequilíbrio e a destruição é maior, pode-se desenvolver lesões. As fraturas de estresse podem se originar de um aumento muito rápido da intensidade, volume ou mesmo de uma mudança de local onde ocorrem as sessões de skate.
Os ossos não são feitos para absorver muita energia e os músculos agem como absorventes de choque adicionais. Mas, quando os músculos se tornam cansados e param de absorver a maioria da energia, as quantidades mais altas de choque vão para os ossos. O osso envolvido é submetido a uma carga excessiva sem o devido respeito aos princípios de progressão e repouso, e inicia-se uma fratura da parte mais interna do osso (trabéculas ósseas), que, se não tratado, pode progredir para uma fratura completa.
A fratura por estresse, na verdade, faz parte de uma síndrome maior provocada pelo overtrainning (treino acima dos limites fisicos). Fatores como a densidade mineral óssea, níveis hormonais que ligados ao overtraining como o indice testosterone/cortisol, carências vitamínicas, má alimentação, uso de determinadas medicações, estão por trás de uma baixa regeneração tecidual, levando a repetição dessas lesões.
Em outras palavras: muitas vezes, as sessões de skate não são os “vilões” das história, mas sim o metabolismo do skatista.
Sanadas as possíveis alterações metabólicas e funcionais (força e equilíbrio musculares, tipo de pisada), o retorno ao skate deve ser gradual e multidisciplinar.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
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