O joelho é o segundo ponto de lesão mais comum entre os skatistas. Uma das lesões que mais ocorrem no joelho dos skatistas é no LCA (ligamento cruzando anterior).
A ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho (LCA) e sua posterior reconstrução não impedem o retorno as sessões de skate. Porém, alguns cuidados são importantes para evitar uma sequela, que é a diminuição da capacidade de controlar a flexão do joelho.
O processo de reabilitação imediato do LCA envolve, principalmente, ganho da amplitude de movimento normal da articulação, melhora gradativa da força muscular e um trabalho chamado de propriocepção.
Propriocepção é o termo utilizado para nomear a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às demais.
Esse termo, embora conhecido, pode ter uma aplicação prática muito vaga. Treinar propriocepção não é apenas ficar em cima de uma cama elástica, e sim devolver um bom controle neural do membro operado. Ou seja, fazer com o que sistema nervoso central (cérebro) controle adequadamente os movimentos.
Após a cirurgia, é comum que o cérebro iniba o músculo quadríceps (anterior da coxa). Especificamente no skate, essa inibição pode causar uma falta de controle da flexão do joelho, tanto na hora de agachar para dar o ollie, como na volta da manobra onde precisa absorver o impacto.
Essa limitação após anos da reconstrução do LCA. A força muscular e a articulação já estavam normais, porém o skatista não consegue dobrar o joelho, por uma falha no controle neural do movimento. Algo que era para ser apenas passageiro, após a cirurgia, acabou se tornando o novo “padrão normal” do movimento.
Por isso, no processo de reabilitação do LCA, é muito importante treinar o gesto esportivo é indispensável para evitar problemas a longo prazo e restabelecer a biomecânica normal do esporte.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
sábado, 23 de novembro de 2019
domingo, 17 de novembro de 2019
A hoffite no skate
A cada dia que passa os skatistas vem ganhando a consciência de que cuidar do seu corpo é fundamental para andar de skate. Após as sessões hoje escuto muito mais skatistas falando de treino, anatomia do que de lesões, mas sempre alguém reclama de algum tipo de dor. Hoje falaremos sobre uma lesão muito comum no skate, só que ainda pouco comentada, a hoffite.
A gordura de Hoffa é uma camada de lipídios localizada atrás do ligamento patelar e quando inflamada provoca dores na região anterior do joelho, inchaço e, em alguns casos, dificuldades de movimento. Ela é caracterizada pela inflamação da região da Hoffa. Essa estrutura tem função de nutrir o tendão patelar e as estruturas adjacentes, protegendo-as contra possíveis impactos no joelho. Quando uma carga maior que a habitual é aplicada de forma constante, pode ocorrer o processo inflamatório.
Esse tipo de lesão é muito comum em skatistas devido a grande quantidade de saltos na sessão (ollie por exemplo) causando alto impacto nos joelhos. Para os skatistas com sobrepeso, fraqueza muscular e o uso de calçados inadequados são fatores que elevam a propensão da lesão. Seu diagnóstico é clínico, pela dor anterior detectada com exame físico por meio da compressão da gordura de Hoffa. Também é possível identificá-la através de ressonância magnética que aponta aumento do processo inflamatório local.
Os principais sintomas da hoffite são as dores na região anterior do joelho, inchaço localizado após as sessões de skate, aumento da temperatura local devido à inflamação e, em casos mais extremos, dificuldade de movimento principalmente na hora da extensão. Normalmente, estes sintomas ocorrem depois das sessões, quando a região lesionada recebe mais uma sobrecarga, agravando o processo inflamatório já existente.
O tratamento é simples, mas envolve necessariamente uma pausa nas sessões. O primeiro passo é repouso para evitar que a inflamação da região aumente. Além disso, a aplicação de bolsas de gelo na região do joelho e o uso de anti-inflamatórios ajudam a diminuir a dor e a normalizar o quadro na região.
Dependendo do caso, sessões de fisioterapia podem ajudar o skatista a recuperar a mobilidade da região, diminuir as dores e retomar a confiança. Após todas as doses de ant-iinflamatórios e todas as sessões de fisioterapia, o skatista não deve ter pressa e logo sair manobrando.
A volta ao skate deve ocorrer com calma, manobras de solo, nada que traga muito impacto. À medida que o skatista ganha confiança e nota ausência das dores que o atrapalhavam, pode ir aumentando progressivamente a dificuldade das manobras até retomar seu ritmo normal no skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
A gordura de Hoffa é uma camada de lipídios localizada atrás do ligamento patelar e quando inflamada provoca dores na região anterior do joelho, inchaço e, em alguns casos, dificuldades de movimento. Ela é caracterizada pela inflamação da região da Hoffa. Essa estrutura tem função de nutrir o tendão patelar e as estruturas adjacentes, protegendo-as contra possíveis impactos no joelho. Quando uma carga maior que a habitual é aplicada de forma constante, pode ocorrer o processo inflamatório.
Esse tipo de lesão é muito comum em skatistas devido a grande quantidade de saltos na sessão (ollie por exemplo) causando alto impacto nos joelhos. Para os skatistas com sobrepeso, fraqueza muscular e o uso de calçados inadequados são fatores que elevam a propensão da lesão. Seu diagnóstico é clínico, pela dor anterior detectada com exame físico por meio da compressão da gordura de Hoffa. Também é possível identificá-la através de ressonância magnética que aponta aumento do processo inflamatório local.
Os principais sintomas da hoffite são as dores na região anterior do joelho, inchaço localizado após as sessões de skate, aumento da temperatura local devido à inflamação e, em casos mais extremos, dificuldade de movimento principalmente na hora da extensão. Normalmente, estes sintomas ocorrem depois das sessões, quando a região lesionada recebe mais uma sobrecarga, agravando o processo inflamatório já existente.
O tratamento é simples, mas envolve necessariamente uma pausa nas sessões. O primeiro passo é repouso para evitar que a inflamação da região aumente. Além disso, a aplicação de bolsas de gelo na região do joelho e o uso de anti-inflamatórios ajudam a diminuir a dor e a normalizar o quadro na região.
Dependendo do caso, sessões de fisioterapia podem ajudar o skatista a recuperar a mobilidade da região, diminuir as dores e retomar a confiança. Após todas as doses de ant-iinflamatórios e todas as sessões de fisioterapia, o skatista não deve ter pressa e logo sair manobrando.
A volta ao skate deve ocorrer com calma, manobras de solo, nada que traga muito impacto. À medida que o skatista ganha confiança e nota ausência das dores que o atrapalhavam, pode ir aumentando progressivamente a dificuldade das manobras até retomar seu ritmo normal no skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
domingo, 10 de novembro de 2019
Andar de skate no verão
O verão vem chegando e os riscos de andar de skate em ambiente quente e úmido costumam aumentar. Embora os casos fatais de doenças causadas pelo calor no esporte sejam extremos, uma forma mais branda, a exaustão pelo calor, caracterizada por náusea, vômito, desmaio e tontura, é muito comum em esportes durante o verão. As doenças causadas pelo calor podem avançar rapidamente e os primeiros sinais de insolação podem ser sutis. O diagnóstico precoce e o atendimento adequado podem salvar vidas.
A insolação geralmente é causada por uma combinação de ambiente quente, exercícios extenuantes como o skate, roupas que limitam a evaporação do suor, adaptação inadequada ao calor, excesso de gordura corporal e/ou falta de condicionamento físico.O estresse térmico acontece quando o corpo não é mais capaz de manter seu equilíbrio de temperatura e a temperatura central aumenta suficientemente para interferir com outros processos fisiológicos.
A produção de calor metabólico aumenta a temperatura do corpo e o ambiente térmico aumenta a temperatura da pele; as tensões combinadas são integradas para aumentar a taxa de suor. O controle da temperatura central depende da produção adequada de suor e da capacidade do ambiente de evaporar o suor. A natureza do estresse térmico do exercício é demonstrada pela análise racional das trocas físicas de calor entre o corpo e o ambiente.
A tolerância à desidratação é maior quando os indivíduos estão fisicamente em forma e jovens, enquanto a capacidade de se adaptar ao calor diminui com a idade, níveis reduzidos de condicionamento físico e presença de doença.
Durante condições de estresse térmico, o skatista está sujeito aos seguintes sintomas como as câimbras, exaustão, desmaios e insolação.
Manter se hidratado é a principal recomendação para as sessões, assim como se alimentar bem e escolher roupas leves para andar, e sempre que possível aproveitar os momentos de sombra para descansar.
Cuidar do seu corpo é cuidar de você, previna se para seguir andando neste verão.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
A insolação geralmente é causada por uma combinação de ambiente quente, exercícios extenuantes como o skate, roupas que limitam a evaporação do suor, adaptação inadequada ao calor, excesso de gordura corporal e/ou falta de condicionamento físico.O estresse térmico acontece quando o corpo não é mais capaz de manter seu equilíbrio de temperatura e a temperatura central aumenta suficientemente para interferir com outros processos fisiológicos.
A produção de calor metabólico aumenta a temperatura do corpo e o ambiente térmico aumenta a temperatura da pele; as tensões combinadas são integradas para aumentar a taxa de suor. O controle da temperatura central depende da produção adequada de suor e da capacidade do ambiente de evaporar o suor. A natureza do estresse térmico do exercício é demonstrada pela análise racional das trocas físicas de calor entre o corpo e o ambiente.
A tolerância à desidratação é maior quando os indivíduos estão fisicamente em forma e jovens, enquanto a capacidade de se adaptar ao calor diminui com a idade, níveis reduzidos de condicionamento físico e presença de doença.
Durante condições de estresse térmico, o skatista está sujeito aos seguintes sintomas como as câimbras, exaustão, desmaios e insolação.
Manter se hidratado é a principal recomendação para as sessões, assim como se alimentar bem e escolher roupas leves para andar, e sempre que possível aproveitar os momentos de sombra para descansar.
Cuidar do seu corpo é cuidar de você, previna se para seguir andando neste verão.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
domingo, 3 de novembro de 2019
Ombro de skatista
As quedas são comuns na vida de qualquer skatista. As lesões em membros superiores ocorrem geralmente na tentativa de proteger o corpo destas quedas, hoje falaremos sobre uma lesão muito comum no skate, a luxação do ombro.
O ombro é a articulação (ou conjunto destas) que unem o braço ao tronco. Apresenta a maior amplitude de movimentos de todas as articulações do corpo humano, sendo capaz de movimentar-se em variados planos, levando o braço, e a mão a imensas posições. Tendo tanta amplitude e possibilidade de movimentos torna-se uma das mais complexas redes de articulações, ligamentos e músculos do nosso corpo.
É constituida por 3 ossos principais: Clavícula, Escápula (omoplata) e Úmero.Estes 3 ossos estão ligados por ligamentos que permitem coordenar, restringir e orientar movimentos, unindo-os entre si. Os 3 principais ligamentos são o Acrômio-clavicular, que impede a luxação da clavicula; o Gleno-umerais que se dividem em superior, médio e inferior, impedindo a deslocação do ombro e o Esterno-clavicular, unindo a clavicula a zona do torax.
A nivel múscular a articulação do ombro é suportada por vários elementos músculares que trabalham em conjunto de forma a realizar os movimentos. Existem músculos circundantes, que não são tão especificos, mas que ajudam nos movimentos do ombro (Deltóide, Peitoral, Trapézio Grande dorsal e Grande redondo). A luxação do ombro ocorre quando a cabeça do úmero sai da sua posição correta, ou seja, da cavidade glenóide. Isto pode ocorrer por variados motivos, mas está directamente relacionada com uma hiperextensão ou mesmo ruptura de um dos ligamentos.
As luxações podem ser anteriores, posteriores, superiores ou inferiores, dependendo do ligamento lesionado ou do tipo de trauma que ocorreu. Sendo a mais comum a anterior, pois acontece quando o membro está em abdução e rotação externa, que é das posições mais comuns no dia-a-dia. Poderá haver a tendencia de a luxação do ombro, se tornar crónica, devido à laxidão dos ligamentos, fazendo com que o ombro de desloque ao minimo movimento. Nestes casos, a cirurgia é imperativa. Pode ocorrer também uma sub-luxação, isto é, o úmero sai da cavidade glenóide mas retorna ao local por si só.
Quando ocorre a luxação, é necessária a recolocação do ombro no sitio rápidamente, para evitar maiores lesões ligamentares. Depois disto, é importante a imobilização total desta articulação de forma a que a cicatrização de uma provável lesão no ligamento, seja feita na posição correta. Para isto, existem variados dispositivos que ajudam a manter o membro superior imobilizado.
A melhor forma de prevenção é o fortalecimento muscular, que pode ser feito de diferentes formas em diferentes tipos de treinamento.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
O ombro é a articulação (ou conjunto destas) que unem o braço ao tronco. Apresenta a maior amplitude de movimentos de todas as articulações do corpo humano, sendo capaz de movimentar-se em variados planos, levando o braço, e a mão a imensas posições. Tendo tanta amplitude e possibilidade de movimentos torna-se uma das mais complexas redes de articulações, ligamentos e músculos do nosso corpo.
É constituida por 3 ossos principais: Clavícula, Escápula (omoplata) e Úmero.Estes 3 ossos estão ligados por ligamentos que permitem coordenar, restringir e orientar movimentos, unindo-os entre si. Os 3 principais ligamentos são o Acrômio-clavicular, que impede a luxação da clavicula; o Gleno-umerais que se dividem em superior, médio e inferior, impedindo a deslocação do ombro e o Esterno-clavicular, unindo a clavicula a zona do torax.
A nivel múscular a articulação do ombro é suportada por vários elementos músculares que trabalham em conjunto de forma a realizar os movimentos. Existem músculos circundantes, que não são tão especificos, mas que ajudam nos movimentos do ombro (Deltóide, Peitoral, Trapézio Grande dorsal e Grande redondo). A luxação do ombro ocorre quando a cabeça do úmero sai da sua posição correta, ou seja, da cavidade glenóide. Isto pode ocorrer por variados motivos, mas está directamente relacionada com uma hiperextensão ou mesmo ruptura de um dos ligamentos.
As luxações podem ser anteriores, posteriores, superiores ou inferiores, dependendo do ligamento lesionado ou do tipo de trauma que ocorreu. Sendo a mais comum a anterior, pois acontece quando o membro está em abdução e rotação externa, que é das posições mais comuns no dia-a-dia. Poderá haver a tendencia de a luxação do ombro, se tornar crónica, devido à laxidão dos ligamentos, fazendo com que o ombro de desloque ao minimo movimento. Nestes casos, a cirurgia é imperativa. Pode ocorrer também uma sub-luxação, isto é, o úmero sai da cavidade glenóide mas retorna ao local por si só.
Quando ocorre a luxação, é necessária a recolocação do ombro no sitio rápidamente, para evitar maiores lesões ligamentares. Depois disto, é importante a imobilização total desta articulação de forma a que a cicatrização de uma provável lesão no ligamento, seja feita na posição correta. Para isto, existem variados dispositivos que ajudam a manter o membro superior imobilizado.
A melhor forma de prevenção é o fortalecimento muscular, que pode ser feito de diferentes formas em diferentes tipos de treinamento.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
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domingo, 27 de outubro de 2019
Síndrome de Burnout e o skate
O skate é uma atividade altamente prazeirosa que trás muitos benefícios físicos e mentais para seus praticantes. Hoje o stress está presente na vida de todos nós e dos skatistas não é diferente, responsabilidades, cobranças dentro e fora do skate, a busca pela evolução contínua, alguns pais cobrando que seus filhos andem cada vez melhor de skate e a busca maluca por “likes” e “views” vem trazendo muita preocupação, hoje falaremos sobre uma síndrome que você provavelmente ainda não conhece, mas muito gente ao seu lado ou até você mesmo pode estar passando sem saber.
A síndrome de burnout é um distúrbio psíquico que atinge 33 milhões de brasileiros, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Caracterizado por esgotamento, ansiedade e depressão, é uma reação ao estresse causado pelo trabalho, e tem preocupado pesquisadores inseridos no meio esportivo. Na vida profissional, é comum ter que lidar com cobranças de superiores, horas extras indesejadas, insatisfação e estresse. Essa realidade também é facilmente aplicada a jovens skatistas, que costumam ser expostos até o limite pelo desejo de profissionalização.
A síndrome de burnout pode aparecer em três formas: física (como a falta de apetite), psicológica (ansiedade e irritabilidade) e comportamental (dificuldade de concentração e isolamento). Os principais sintomas são a falta de apetite; cansaço; insônia; gastrite; úlceras, ansiedade; irritabilidade; depressão; frustração, falta de flexibilidade para lidar com dificuldades do cotidiano; hostilidade; dificuldade de concentração; aumento de conflitos; falta de vontade de ir ao trabalho; vontade de fazer longas pausas de descanso; apatia, isolamento; exaustão emocional. no contexto do skate, o burnout apresenta ainda sobrecarga em relação as sessões, falta de progresso no desempenho e desmotivação para andar.
Especialistas defendem que os jovens atletas, especialmente as crianças, devem evitar o aprofundamento prematuro e buscar a formação multilateral, com a prática de diversas modalidades esportivas.
No caso de a síndrome já está em estágio avançado, você vai precisar de ajuda profissional. A psicoterapia é sempre a mais indicada. O psicólogo ou psicoterapeuta pode ajudar a encontrar estratégias para aliviar o estresse, a ansiedade e a depressão, que incluirão mudanças de hábitos do dia a dia. Em casos mais graves, pode também indicar um psiquiatra, para tratamento com medicação, através de antidepressivos ou ansiolíticos. Skate é diversão por isso aproveite tudo de bom que o skate pode te proporcionar. O skate tem que ser a ferramenta que te tira desse ciclo e não o causador do problema, inverta a chave e ande de skate para se divertir com seus amigos.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
A síndrome de burnout é um distúrbio psíquico que atinge 33 milhões de brasileiros, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Caracterizado por esgotamento, ansiedade e depressão, é uma reação ao estresse causado pelo trabalho, e tem preocupado pesquisadores inseridos no meio esportivo. Na vida profissional, é comum ter que lidar com cobranças de superiores, horas extras indesejadas, insatisfação e estresse. Essa realidade também é facilmente aplicada a jovens skatistas, que costumam ser expostos até o limite pelo desejo de profissionalização.
A síndrome de burnout pode aparecer em três formas: física (como a falta de apetite), psicológica (ansiedade e irritabilidade) e comportamental (dificuldade de concentração e isolamento). Os principais sintomas são a falta de apetite; cansaço; insônia; gastrite; úlceras, ansiedade; irritabilidade; depressão; frustração, falta de flexibilidade para lidar com dificuldades do cotidiano; hostilidade; dificuldade de concentração; aumento de conflitos; falta de vontade de ir ao trabalho; vontade de fazer longas pausas de descanso; apatia, isolamento; exaustão emocional. no contexto do skate, o burnout apresenta ainda sobrecarga em relação as sessões, falta de progresso no desempenho e desmotivação para andar.
Especialistas defendem que os jovens atletas, especialmente as crianças, devem evitar o aprofundamento prematuro e buscar a formação multilateral, com a prática de diversas modalidades esportivas.
No caso de a síndrome já está em estágio avançado, você vai precisar de ajuda profissional. A psicoterapia é sempre a mais indicada. O psicólogo ou psicoterapeuta pode ajudar a encontrar estratégias para aliviar o estresse, a ansiedade e a depressão, que incluirão mudanças de hábitos do dia a dia. Em casos mais graves, pode também indicar um psiquiatra, para tratamento com medicação, através de antidepressivos ou ansiolíticos. Skate é diversão por isso aproveite tudo de bom que o skate pode te proporcionar. O skate tem que ser a ferramenta que te tira desse ciclo e não o causador do problema, inverta a chave e ande de skate para se divertir com seus amigos.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
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sábado, 12 de outubro de 2019
Outubro Rosa e o Skate
O mês de outubro acabou de começar e acredito que com ele começa uma grande mudança dentro do skate mundial, uma mudança que já deveria ter ocorrido a muito tempo, mas antes tarde do que nunca.
O Berrics divulgou recentemente a inclusão da categoria feminina na sua já tradicional batalha. Acho isso muito importante já que o nível do skate feminino é altíssimo há muito tempo e nada mais justo que está igualdade para as mulheres que fazem muito pelo skate e não é de hoje. Para mim é importante ver o Berrics enxergar está questão, assim como a ÖUS fez no seu vídeo “Gato Preto” colocando a parte cabreira da Atali Mendes, mostrando que hoje o skate feminino é uma realidade.
E o mês de outubro é um mês importante para as mulheres, por conta da campanha de prevenção ao câncer de mama entitulada “Outubro Rosa”.
O Outubro Rosa é o mês que simboliza a campanha mundial que tem por objetivo alertar sobre a importância do diagnóstico precoce e da adoção de hábitos saudáveis para prevenir o câncer de mama. Com isso, a importância da atividade física, como o skate, no combate ao câncer tem sido destaque dos principais guias médicos de todo o mundo. Juntamente com a adoção de um estilo de vida mais saudável, a atividade física (ppode ser o skate ou qualquer outra) é um dos melhores aliados de quem quer fugir de doenças crônicas. Sabia que apenas 5% dos casos de câncer (qualquer tipo) são por predisposição genética. Ou seja, 95% dos casos estão relacionados a um estilo de vida sedentário e pouco saudável, principal fator para o crescente número de casos de doenças crônicas, incluindo as cardiovasculares, o diabetes e o câncer.
Grande parte dos casos acontece em adultos e afeta principalmente a mama, o pulmão, o intestino, o útero e a pele. Médicos e especialistas aconselham atividades física como o skate no combate ao câncer. A prática regular está relacionada a uma redução de até 30% no risco de desenvolver a doença, além de ser um efetivo mecanismo no controle de peso, levando em conta que cerca de um terço dos casos apresenta relação com sobrepeso, obesidade e elevados percentuais de gordura localizada. Nesta hora o skate é de suma importância, já que é uma atividade de alto gasto calórico, e além de fazer bem para a saúde física ele apresenta muitos benefícios para a saúde mental. O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento ser bem sucedido, mas a prevenção ainda é o melhor remédio quando se fala do câncer de mama.
Por isso é importante um mês especial como o Outubro Rosa, para a conscientização da população. Mas não vivemos só de outubro, então que a valorização da mulher ocorra em todos os dias, meses e anos.
E para os amigos que ainda reclamam das meninas na sessão, lembrem se que elas manobram de verdade e que poderiam ser suas mães, mulheres ou filhas, então o respeito deve sempre prevalecer. Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
O Berrics divulgou recentemente a inclusão da categoria feminina na sua já tradicional batalha. Acho isso muito importante já que o nível do skate feminino é altíssimo há muito tempo e nada mais justo que está igualdade para as mulheres que fazem muito pelo skate e não é de hoje. Para mim é importante ver o Berrics enxergar está questão, assim como a ÖUS fez no seu vídeo “Gato Preto” colocando a parte cabreira da Atali Mendes, mostrando que hoje o skate feminino é uma realidade.
E o mês de outubro é um mês importante para as mulheres, por conta da campanha de prevenção ao câncer de mama entitulada “Outubro Rosa”.
O Outubro Rosa é o mês que simboliza a campanha mundial que tem por objetivo alertar sobre a importância do diagnóstico precoce e da adoção de hábitos saudáveis para prevenir o câncer de mama. Com isso, a importância da atividade física, como o skate, no combate ao câncer tem sido destaque dos principais guias médicos de todo o mundo. Juntamente com a adoção de um estilo de vida mais saudável, a atividade física (ppode ser o skate ou qualquer outra) é um dos melhores aliados de quem quer fugir de doenças crônicas. Sabia que apenas 5% dos casos de câncer (qualquer tipo) são por predisposição genética. Ou seja, 95% dos casos estão relacionados a um estilo de vida sedentário e pouco saudável, principal fator para o crescente número de casos de doenças crônicas, incluindo as cardiovasculares, o diabetes e o câncer.
Grande parte dos casos acontece em adultos e afeta principalmente a mama, o pulmão, o intestino, o útero e a pele. Médicos e especialistas aconselham atividades física como o skate no combate ao câncer. A prática regular está relacionada a uma redução de até 30% no risco de desenvolver a doença, além de ser um efetivo mecanismo no controle de peso, levando em conta que cerca de um terço dos casos apresenta relação com sobrepeso, obesidade e elevados percentuais de gordura localizada. Nesta hora o skate é de suma importância, já que é uma atividade de alto gasto calórico, e além de fazer bem para a saúde física ele apresenta muitos benefícios para a saúde mental. O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento ser bem sucedido, mas a prevenção ainda é o melhor remédio quando se fala do câncer de mama.
Por isso é importante um mês especial como o Outubro Rosa, para a conscientização da população. Mas não vivemos só de outubro, então que a valorização da mulher ocorra em todos os dias, meses e anos.
E para os amigos que ainda reclamam das meninas na sessão, lembrem se que elas manobram de verdade e que poderiam ser suas mães, mulheres ou filhas, então o respeito deve sempre prevalecer. Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
domingo, 29 de setembro de 2019
O skate de alto rendimento
Na última semana tivemos a passagem da Street League aqui por São Paulo, e com a proximidade do ano Olímpico o skate vem ganhando cada vez mais público. Em uma conversa com amigos escutei um tema novo para mim dentro do skate, o skatista de alto rendimento.
Fiquei pensando muito sobre isso, afinal em outros esportes, temos atletas de alto rendimento, mas para mim dentro do skate éramos todos skatistas, profissionais (por serem remunerados), amadores pelo tempo de prática, iniciantes para participarem de campeonatos, mas no fundo todos skatistas.
A palavra alto rendimento/performance ganhou força nos últimos 4 anos dentro do esporte com a chegada dos “coach’s” que acreditam que um determinado padrão de rotina diário, interferem no objetivo final do atleta, certo ou não, não estou aqui para julgar isso.
No skate essa palavra veio até mim como uma definição de skatistas que querem competir, que vão treinar seu skate para uma prova, campeonato, olimpíada ou algo do tipo. Só que no meu modo de ver essa palavra e este tipo de pensamento não se encaixa no skate. Não conheço um skatista que não saia de casa para acertar suas manobras, sejam elas para manter o skate o pé, se divertir, evoluir, ou competir. O mesmo vale para a preparação física, que pode ser feita para otimizar o desempenho físico, manutenção da saúde e para a prevenção de lesões, o que não necessariamente tem a ver com competição mas sim com a longevidade no skate.
O alto rendimento faz parte do skate desde o dia em que você pisa nele, afinal a “briga” do skatista é com ele próprio, o cara que ganha o Street League e o cara que aprende a subir na guia com seu skate estão dando o seu melhor ali naquele momento, e isso é o mais legal que se tem no skate, e ninguém vai conseguir tirar isso dele. A briga de ambos passa a ser aprender novas manobras, melhorar o estilo, andar em lugares diferentes, pensar em linhas que ninguém nunca fez, isso torna o skatista único e não o resultado final de uma competição, para mim a mágica do skate está aí, ele nunca tem fim.
Um atleta faz um ciclo de treino de 4 anos, vai na olimpíada, faz o seu melhor, ganha a medalha, bate um recorde ou não e volta realizado para casa e se prepara para um novo ciclo. No skate os recordes e medalhas são diários, basta olhar no Instagram, YouTube ou qualquer rede social e ver o quanto de manobras cabreiras são descarregadas todos os dias no mundo todo.
Skatistas sempre serão skatistas, a briga é pela evolução interna, e não uma disputa entre equipes que um ganha e outro perde, no skate todos ganham e isso é fácil de se perceber, só ir em qualquer campeonato e ver o cara que ficou em último lugar mas que acertou as manobras que queria saindo com um sorriso no rosto.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
Fiquei pensando muito sobre isso, afinal em outros esportes, temos atletas de alto rendimento, mas para mim dentro do skate éramos todos skatistas, profissionais (por serem remunerados), amadores pelo tempo de prática, iniciantes para participarem de campeonatos, mas no fundo todos skatistas.
A palavra alto rendimento/performance ganhou força nos últimos 4 anos dentro do esporte com a chegada dos “coach’s” que acreditam que um determinado padrão de rotina diário, interferem no objetivo final do atleta, certo ou não, não estou aqui para julgar isso.
No skate essa palavra veio até mim como uma definição de skatistas que querem competir, que vão treinar seu skate para uma prova, campeonato, olimpíada ou algo do tipo. Só que no meu modo de ver essa palavra e este tipo de pensamento não se encaixa no skate. Não conheço um skatista que não saia de casa para acertar suas manobras, sejam elas para manter o skate o pé, se divertir, evoluir, ou competir. O mesmo vale para a preparação física, que pode ser feita para otimizar o desempenho físico, manutenção da saúde e para a prevenção de lesões, o que não necessariamente tem a ver com competição mas sim com a longevidade no skate.
O alto rendimento faz parte do skate desde o dia em que você pisa nele, afinal a “briga” do skatista é com ele próprio, o cara que ganha o Street League e o cara que aprende a subir na guia com seu skate estão dando o seu melhor ali naquele momento, e isso é o mais legal que se tem no skate, e ninguém vai conseguir tirar isso dele. A briga de ambos passa a ser aprender novas manobras, melhorar o estilo, andar em lugares diferentes, pensar em linhas que ninguém nunca fez, isso torna o skatista único e não o resultado final de uma competição, para mim a mágica do skate está aí, ele nunca tem fim.
Um atleta faz um ciclo de treino de 4 anos, vai na olimpíada, faz o seu melhor, ganha a medalha, bate um recorde ou não e volta realizado para casa e se prepara para um novo ciclo. No skate os recordes e medalhas são diários, basta olhar no Instagram, YouTube ou qualquer rede social e ver o quanto de manobras cabreiras são descarregadas todos os dias no mundo todo.
Skatistas sempre serão skatistas, a briga é pela evolução interna, e não uma disputa entre equipes que um ganha e outro perde, no skate todos ganham e isso é fácil de se perceber, só ir em qualquer campeonato e ver o cara que ficou em último lugar mas que acertou as manobras que queria saindo com um sorriso no rosto.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
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quinta-feira, 19 de setembro de 2019
Banda Iliotibial e os skatistas
Andar de skate é uma atividade prazeirosa mas que ao mesmo tempo exige um cuidado muito grande com o corpo. O quadril é o ponto gerador de energia para as manobras e também um local onde ocorrem muitas lesões nos skatistas, e hoje falaremos sobre uma delas a Síndrome da Banda Iliotibial.
A lateral da coxa possui uma faixa tendínea que tem origem no quadril, na região do ílio na pelve. Sua função seria de manter a relação entre quadril e joelho estabilizadas durante o movimento. Em casos patológicos, existe uma dor na lateral externa do joelho que pode também ser sentida acima da articulação, na direção do quadril. A dor na banda iliotibial pode acontecer por diversos motivos. No skate, pode acontecer por causa de fricção do tendão na parte óssea. Porém, um dos fatores mais significativos para o surgimento da patologia está na falta de força de musculaturas do quadril.
Os abdutores e rotadores externos da articulação são especialmente afetados, quero destacar aqui que o glúteo médio é um dos principais deles. Quando o skatista não tem força ou controle sobre os movimentos do quadril acaba com uma rotação interna no quadril e no joelho. Como resultado, a banda iliotibial fica sob estresse mecânico e é pressionada sob o epicôndilo femoral lateral.
Para conseguir avaliar o que causou, ou pode causar no futuro, a patologia, precisamos avaliar a posição do skatista durante as manobras. Existem diversos desequilíbrios musculares e até problemas posturais que levam ao excesso de compressão na banda iliotibial.
Um skatista realiza movimentos repetitivos diariamente e numa intensidade bastante alta. Quando existe um controle de movimento inadequado isso gera desequilíbrios que levam ao surgimento de lesões de quadril, e entre elas temos essa síndrome. Comece a observar seus movimentos na hora de realizar as manobras, procure por alterações de padrão de movimento, desvios como valgo dinâmico e outros. Qualquer desvio que possa aumentar o estresse na banda iliotibial deve ser observado. Após identificar os desequilíbrios que eventualmente levarão à síndrome, chega a hora de realizar a prevenção de lesões de quadril.
O objetivo é trabalhar principalmente com ativação de glúteo médio. Como resultado, o skatista consegue melhorar seu movimento do joelho. Outro aspecto que precisa de um trabalho cuidadoso é a mobilidade de quadril. Acredite ou não, mesmo skatistas profissionais costumam apresentar um quadril rígido e com pouca mobilidade. As compensações criadas pelo corpo para permitir o movimento podem gerar aquele estresse excessivo na banda iliotibial.
Cuidar do seu corpo é ter uma melhor qualidade de vida e prolongar seu tempo útil sobre o skate. Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
A lateral da coxa possui uma faixa tendínea que tem origem no quadril, na região do ílio na pelve. Sua função seria de manter a relação entre quadril e joelho estabilizadas durante o movimento. Em casos patológicos, existe uma dor na lateral externa do joelho que pode também ser sentida acima da articulação, na direção do quadril. A dor na banda iliotibial pode acontecer por diversos motivos. No skate, pode acontecer por causa de fricção do tendão na parte óssea. Porém, um dos fatores mais significativos para o surgimento da patologia está na falta de força de musculaturas do quadril.
Os abdutores e rotadores externos da articulação são especialmente afetados, quero destacar aqui que o glúteo médio é um dos principais deles. Quando o skatista não tem força ou controle sobre os movimentos do quadril acaba com uma rotação interna no quadril e no joelho. Como resultado, a banda iliotibial fica sob estresse mecânico e é pressionada sob o epicôndilo femoral lateral.
Para conseguir avaliar o que causou, ou pode causar no futuro, a patologia, precisamos avaliar a posição do skatista durante as manobras. Existem diversos desequilíbrios musculares e até problemas posturais que levam ao excesso de compressão na banda iliotibial.
Um skatista realiza movimentos repetitivos diariamente e numa intensidade bastante alta. Quando existe um controle de movimento inadequado isso gera desequilíbrios que levam ao surgimento de lesões de quadril, e entre elas temos essa síndrome. Comece a observar seus movimentos na hora de realizar as manobras, procure por alterações de padrão de movimento, desvios como valgo dinâmico e outros. Qualquer desvio que possa aumentar o estresse na banda iliotibial deve ser observado. Após identificar os desequilíbrios que eventualmente levarão à síndrome, chega a hora de realizar a prevenção de lesões de quadril.
O objetivo é trabalhar principalmente com ativação de glúteo médio. Como resultado, o skatista consegue melhorar seu movimento do joelho. Outro aspecto que precisa de um trabalho cuidadoso é a mobilidade de quadril. Acredite ou não, mesmo skatistas profissionais costumam apresentar um quadril rígido e com pouca mobilidade. As compensações criadas pelo corpo para permitir o movimento podem gerar aquele estresse excessivo na banda iliotibial.
Cuidar do seu corpo é ter uma melhor qualidade de vida e prolongar seu tempo útil sobre o skate. Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
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sábado, 31 de agosto de 2019
Qual o preço da evolução
Eu já me lesionei várias vezes andando de skate e hoje em dia aprendi a não me machucar, ou pelo menos a me machucar muito menos, muito pela preparação física específica para andar e outra pela minha mudança de comportamento.
É provável que a maior parte das lesões no skate, tirando os traumas diretos, aconteça por sobrecarga no corpo, e as partes mais afetadas são músculos, tendões e articulações dos membros inferiores. Isso muitas vezes acontece porque você passa do ponto durante as sessões andando de skate como se não houvesse amanhã. O corpo até envia alguns sinais para avisar que está no limite, como fadiga e dores musculares excessivas; por isso, você não pode ignorar um dos princípios básicos para prevenir lesões, que é reconhecer e respeitar os limites do corpo.
A condição emocional de alguns skatistas também pode estar relacionada com um número maior de lesões, já que existem pessoas mais competitivas, com ímpeto maior e uma necessidade maior de se superar. E também não é raro que pessoas com esse perfil não tenham paciência para respeitar o tempo adequado para se recuperar de uma eventual lesão; acabam voltando a andar antes do tempo e às vezes conseguem uma lesão ainda mais grave, aumentando o tempo de afastamento. Alguns até respeitam o período de recuperação, mas voltam querendo tirar o atraso das manobras e retomar logo o nível de skate antes da lesão, exagerando na intensidade das sessões e principalmente no nível das manobras. Fuja desse círculo vicioso!
Se você, nesse exato momento, está pensando em como voltar a andar depois de um período afastado por causa de uma lesão, a dica é primeiro receber alta médica e do fisioterapeuta que realizaram seu tratamento, melhorar seu condicionamento físico com treinos específicos ou não, voltar a andar de skate gradativamente, remar, fazer um solo, ganhar confiança para depois querer subir o nível das manobras.
A evolução no skate tem um preço alto, mas ele não pode te tirar sempre de cima do carrinho, respeite seu corpo, respeite seus limites e busque sua evolução subindo um degrau de cada vez.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
É provável que a maior parte das lesões no skate, tirando os traumas diretos, aconteça por sobrecarga no corpo, e as partes mais afetadas são músculos, tendões e articulações dos membros inferiores. Isso muitas vezes acontece porque você passa do ponto durante as sessões andando de skate como se não houvesse amanhã. O corpo até envia alguns sinais para avisar que está no limite, como fadiga e dores musculares excessivas; por isso, você não pode ignorar um dos princípios básicos para prevenir lesões, que é reconhecer e respeitar os limites do corpo.
A condição emocional de alguns skatistas também pode estar relacionada com um número maior de lesões, já que existem pessoas mais competitivas, com ímpeto maior e uma necessidade maior de se superar. E também não é raro que pessoas com esse perfil não tenham paciência para respeitar o tempo adequado para se recuperar de uma eventual lesão; acabam voltando a andar antes do tempo e às vezes conseguem uma lesão ainda mais grave, aumentando o tempo de afastamento. Alguns até respeitam o período de recuperação, mas voltam querendo tirar o atraso das manobras e retomar logo o nível de skate antes da lesão, exagerando na intensidade das sessões e principalmente no nível das manobras. Fuja desse círculo vicioso!
Se você, nesse exato momento, está pensando em como voltar a andar depois de um período afastado por causa de uma lesão, a dica é primeiro receber alta médica e do fisioterapeuta que realizaram seu tratamento, melhorar seu condicionamento físico com treinos específicos ou não, voltar a andar de skate gradativamente, remar, fazer um solo, ganhar confiança para depois querer subir o nível das manobras.
A evolução no skate tem um preço alto, mas ele não pode te tirar sempre de cima do carrinho, respeite seu corpo, respeite seus limites e busque sua evolução subindo um degrau de cada vez.
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sábado, 24 de agosto de 2019
Fascite Plantar e o skate
A fascite plantar está entre as três patologias mais frequentes nos pés dos skatistas. Ela gera dor na sola do pé e tem como um dos cuidados caseiros mais comuns massagens com bolas de tênis ou algum outro tipo de bola rígida. De fato, essa recomendação pode ajudar, mas ela funciona melhor aliada a outros cuidados.
A bolinha é apenas parte de um tratamento, amassagem na sola do pé é muito utilizada no tratamento da fascite plantar, pois tende a aliviar os sintomas. Porém, ela dificilmente trata a causa do problema, que pode ser fraqueza muscular ou alto impacto. Por isso, é importante procurar um tratamento mais completo caso os sintomas não diminuam, pois a fascite plantar é uma patologia que tende a se tornar crônica.
Não faça massagem em um local muito dolorido, embaixo do calcanhar e em sua lateral interna. Esses são os pontos mais doloridos da fascite. Pressionar essas regiões de forma muito intensa não é recomendável, pois nelas há um processo inflamatório intenso, que pode piorar se a massagem se tornar uma agressão aos tecidos, neste caso o ideal são compressas de gelo e eletroterapia. Você pode utilizar a bolinha em toda a sola do pé, mas diminua a pressão ou evite os pontos mais doloridos.
Não tem que doer, é cultural imaginar que, para fazer efeito, essas massagens devem gerar dor. Mas isso nem sempre é verdade, ainda mais se você está fazendo sozinho, sem a supervisão de um profissional da saúde. A massagem deve ser firme, mas sem machucar. Você deve sentir pressão, não dor.
O Autocuidado é importante, mas não deixe que os sintomas fiquem muito intensos para procurar ajuda o que pode já ser tarde, e você precisar ficar afastado do skate por um longo período.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
A bolinha é apenas parte de um tratamento, amassagem na sola do pé é muito utilizada no tratamento da fascite plantar, pois tende a aliviar os sintomas. Porém, ela dificilmente trata a causa do problema, que pode ser fraqueza muscular ou alto impacto. Por isso, é importante procurar um tratamento mais completo caso os sintomas não diminuam, pois a fascite plantar é uma patologia que tende a se tornar crônica.
Não faça massagem em um local muito dolorido, embaixo do calcanhar e em sua lateral interna. Esses são os pontos mais doloridos da fascite. Pressionar essas regiões de forma muito intensa não é recomendável, pois nelas há um processo inflamatório intenso, que pode piorar se a massagem se tornar uma agressão aos tecidos, neste caso o ideal são compressas de gelo e eletroterapia. Você pode utilizar a bolinha em toda a sola do pé, mas diminua a pressão ou evite os pontos mais doloridos.
Não tem que doer, é cultural imaginar que, para fazer efeito, essas massagens devem gerar dor. Mas isso nem sempre é verdade, ainda mais se você está fazendo sozinho, sem a supervisão de um profissional da saúde. A massagem deve ser firme, mas sem machucar. Você deve sentir pressão, não dor.
O Autocuidado é importante, mas não deixe que os sintomas fiquem muito intensos para procurar ajuda o que pode já ser tarde, e você precisar ficar afastado do skate por um longo período.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
sábado, 17 de agosto de 2019
Parar de andar com dor no joelho?
Os joelhos ainda continuam sendo objeto de preocupação entre os skatistas. Após receber o diagnóstico de desgaste no joelho (condromalácia patelar ou osteoartrose) muitas dúvidas costumam surgir sobre a possibilidade de se andar de skate ou as possíveis restrições e cautelas necessárias. Cada caso exige cuidados individuais e pode receber indicações diferentes, mas de um modo geral a atividade física ( não somente o skate) não é desaconselhada; pelo contrário, ela é o melhor tratamento para esse tipo de problema no joelho.
Muitos skatistas conseguem manter o ritmo normal nas sessões de skate mesmo com o diagnóstico de condromalácia. Um acompanhamento médico e do fisioterapeuta podem ser necessários, além de um bom preparo físico que inclui o controle do volume das sessões de skate, feito por um profissional de educação física. Mantendo boa força muscular, biomecânica e descanso adequado, as chances de continuar andando normalmente são grandes. Como tratamento, fortalecimentos e movimento são as palavras chaves.
Quanto mais o joelho fica parado, pior. É importante realizar alguma atividade física, respeitando os limites da dor e as orientações específicas para o caso. Terapia passivas, como equipamentos (TENS, ultrassom) e manipulação, embora possam ter sua função em determinados momentos, não são a primeira escolha. Exercícios ativos são os mais indicados para dores no joelho.
Cuidados serão necessários, assim como algumas pausas em momentos de crise, mas o desgaste no joelho não é uma sentença de sedentarismo e tão pouco a parar de andar de skate. Continuar em movimento é o melhor a se fazer e manobrar além da melhora física, contribui com a melhora psicológica do skatista, tendo em vista o prazer em andar de skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
Muitos skatistas conseguem manter o ritmo normal nas sessões de skate mesmo com o diagnóstico de condromalácia. Um acompanhamento médico e do fisioterapeuta podem ser necessários, além de um bom preparo físico que inclui o controle do volume das sessões de skate, feito por um profissional de educação física. Mantendo boa força muscular, biomecânica e descanso adequado, as chances de continuar andando normalmente são grandes. Como tratamento, fortalecimentos e movimento são as palavras chaves.
Quanto mais o joelho fica parado, pior. É importante realizar alguma atividade física, respeitando os limites da dor e as orientações específicas para o caso. Terapia passivas, como equipamentos (TENS, ultrassom) e manipulação, embora possam ter sua função em determinados momentos, não são a primeira escolha. Exercícios ativos são os mais indicados para dores no joelho.
Cuidados serão necessários, assim como algumas pausas em momentos de crise, mas o desgaste no joelho não é uma sentença de sedentarismo e tão pouco a parar de andar de skate. Continuar em movimento é o melhor a se fazer e manobrar além da melhora física, contribui com a melhora psicológica do skatista, tendo em vista o prazer em andar de skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
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sábado, 10 de agosto de 2019
"Pulso Aberto" no skate
É muito comum ver skatistas com os membros superiores machucados, ainda mais os iniciantes, que por não saberem se proteger das quedas acabam utilizando as mãos para aguentar o peso do corpo e proteger o resto do corpo. Umas das queixas que mais ouço pelas redes sociais e até pessoalmente é o famoso “pulso aberto” e é sobre ele que falaremos hoje.
A expressão “pulso aberto” é utilizada para descrever uma dor associada à zona do punho. Independentemente da sua causa, ao sentirmos uma dor, ou desconforto nessa zona, existe a tendência para denominá-la de pulso aberto. Para além da dor, existem outros sintomas que podem surgir, como por exemplo, falta de força repentina, ou pode estar associada a algum tipo de lesão por movimentos repetitivos.
Os sintomas mais comuns na patologia do pulso, são, na sua fase inicial a dor suportável no punho, sensibilidade alterada, edema, dor articular que aumenta com os movimentos e diminuição de força na mão. Geralmente estes sintomas são causados por traumas diretos, esforços repetitivos, tendinites além de outras doenças.como artrose por exemplo.
Entretanto, devido a grande quantidade de estruturas encontradas nessa região, é importante a avaliação por um especialista, para que seja feito o diagnóstico e tratamento adequados, evitando futuras complicações, como artrose e tendinites crônicas, por exemplo.
A imobilização do punho pode ser um primeiro passo, para amenizar os sintomas, como dor e o inchaço, assim como a aplicação de gelo no local durante 20 minutos, com cuidado e proteção da pele durante todo o tempo. A fisioterapia pode ser indicada em muitos casos, sobretudo quando a recuperação é mais lenta.
Nas lesões mais leves, pode ser necessário apenas fazer repouso, gelo local e tomar medicamentos analgésicos para aliviar a dor. Já os casos mais severos podem necessitar inclusive de intervenção cirúrgica.
O “pulso aberto” não é uma lesão específica no punho, mas sim uma hipótese de muitas lesões que podem ocorrer nesta região, por uma avaliação médica com exames de imagem é fundamental para realmente saber o que ocorre para assim dar início ao tratamento.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
A expressão “pulso aberto” é utilizada para descrever uma dor associada à zona do punho. Independentemente da sua causa, ao sentirmos uma dor, ou desconforto nessa zona, existe a tendência para denominá-la de pulso aberto. Para além da dor, existem outros sintomas que podem surgir, como por exemplo, falta de força repentina, ou pode estar associada a algum tipo de lesão por movimentos repetitivos.
Os sintomas mais comuns na patologia do pulso, são, na sua fase inicial a dor suportável no punho, sensibilidade alterada, edema, dor articular que aumenta com os movimentos e diminuição de força na mão. Geralmente estes sintomas são causados por traumas diretos, esforços repetitivos, tendinites além de outras doenças.como artrose por exemplo.
Entretanto, devido a grande quantidade de estruturas encontradas nessa região, é importante a avaliação por um especialista, para que seja feito o diagnóstico e tratamento adequados, evitando futuras complicações, como artrose e tendinites crônicas, por exemplo.
A imobilização do punho pode ser um primeiro passo, para amenizar os sintomas, como dor e o inchaço, assim como a aplicação de gelo no local durante 20 minutos, com cuidado e proteção da pele durante todo o tempo. A fisioterapia pode ser indicada em muitos casos, sobretudo quando a recuperação é mais lenta.
Nas lesões mais leves, pode ser necessário apenas fazer repouso, gelo local e tomar medicamentos analgésicos para aliviar a dor. Já os casos mais severos podem necessitar inclusive de intervenção cirúrgica.
O “pulso aberto” não é uma lesão específica no punho, mas sim uma hipótese de muitas lesões que podem ocorrer nesta região, por uma avaliação médica com exames de imagem é fundamental para realmente saber o que ocorre para assim dar início ao tratamento.
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sábado, 3 de agosto de 2019
Lesões na coluna dos skatistas
Skatistas profissionais e amadores estão sujeitos a diversos tipos de lesões da coluna. As mais comuns acometem os tecidos moles, como músculos e ligamentos da região lombar. Há também lesões no disco intervertebral e, em alguns casos, fraturas.
A incidência de lesões da coluna em skatistas é considerável, entre 10 e 15%, podendo ser ainda mais alta em algumas modalidades específicas que exigem maior sobrecarga. Está associada a mecanismos característicos das manobras. Forças como flexão, extensão, compressão, cisalhamento e torção, além de traumas decorrentes de impactos, são algumas das causas que podem levar à lesão.
Já skatistas amadores, ou de final de semana, principalmente quando estão em uma fase sedentária, costumam sentir o aumento da intensidade nas sessões, resultando também em problemas na coluna vertebral. As lesões em tecidos moles são as mais comuns, sendo caracterizadas por dor na musculatura lombar. Estão associadas a movimentos de flexão e torção, além de sobrecarga na coluna. Para o diagnóstico do problema, podem ser exigidos alguns exames de imagens, como raio-X e ressonância. Normalmente, o tratamento indicado é o conservador, por meio de medicamentos, repouso, fisioterapia com exercícios de reforço muscular da coluna, abdômen e pelve.
Outra lesão bem comum em skatistas é a hérnia de disco que está associada a movimentos (flexão e rotação) e impactos durante a sessão. Em skatistas iniciantes, a causa mais provável é o acúmulo de lesões da coluna menores que, se não tratadas, podem levar à condição. A hérnia de disco é comum em esportes de impacto como o skate. Pode acometer também pessoas que realizam exercícios de musculação de forma inadequada durante o condicionamento físico. A avaliação de um especialista, com o auxílio de exames de imagem, é a principal forma de diagnosticar o problema. A partir disso, o paciente é encaminhado para o tratamento indicado.
Outro problema comum é a Espondilólise. Trata-se de uma fratura geralmente causada por microtraumas repetitivos, as chamadas fraturas por estresse. Está associada a movimentos de hiperextensão e carga axial. Os principais sintomas estão relacionados à dor lombar acentuada, durante ou após as sessões, geralmente sem irradiação para as pernas. Para o diagnóstico do problema, o médico especialista pode incluir vários exames de imagem, como radiografia, radiografias dinâmicas, tomografia computadorizada, ressonância magnética e, em alguns casos, o Pet Scan, que pode diagnosticar a lesão antes que ela ocorra. Devido à instabilidade causada pela fratura, alguns casos podem apresentar um deslizamento da vértebra superior fraturada sobre a inferior. Estes métodos de imagem são utilizados também para avaliar o grau de deslizamento da lesão.A resposta ao tratamento conservador é que determina se o tratamento da espondilólise será cirúrgico.
As articulações da coluna estão sujeitas a entorse como qualquer outra articulação do corpo, como os joelhos ou como exemplo mais proporcional, as articulações dos dedos. Nestas lesões podem ocorrer aumento do volume do líquido articular, estiramentos da cápsula e ligamentos, e pequenas alterações da cartilagem de suas superfícies. O principal mecanismo dessas lesões na coluna lombar são os movimentos rotacionais, que são naturalmente muito limitados.
E o principal e mais grave problema que acomete os skatistas são as fraturas por traumas de alta energia, que podem causar fraturas com risco inclusive de acometimento neurológico.O tratamento é condicionado pela gravidade da fratura, podendo ser tratada apenas com coletes, mas pode exigir tratamento cirúrgico em caráter de urgência. Diante dos movimentos realizados nas manobras, o skatista, seja ele profissional ou amador, consegue prevenir problemas na coluna com o acompanhamento médico adequado, associado com o suporte de bons fisioterapeutas e preparadores físicos.
O fortalecimento muscular, exercícios de mobilidade e um trabalho de recoberta podem minimizar o risco de lesões.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
A incidência de lesões da coluna em skatistas é considerável, entre 10 e 15%, podendo ser ainda mais alta em algumas modalidades específicas que exigem maior sobrecarga. Está associada a mecanismos característicos das manobras. Forças como flexão, extensão, compressão, cisalhamento e torção, além de traumas decorrentes de impactos, são algumas das causas que podem levar à lesão.
Já skatistas amadores, ou de final de semana, principalmente quando estão em uma fase sedentária, costumam sentir o aumento da intensidade nas sessões, resultando também em problemas na coluna vertebral. As lesões em tecidos moles são as mais comuns, sendo caracterizadas por dor na musculatura lombar. Estão associadas a movimentos de flexão e torção, além de sobrecarga na coluna. Para o diagnóstico do problema, podem ser exigidos alguns exames de imagens, como raio-X e ressonância. Normalmente, o tratamento indicado é o conservador, por meio de medicamentos, repouso, fisioterapia com exercícios de reforço muscular da coluna, abdômen e pelve.
Outra lesão bem comum em skatistas é a hérnia de disco que está associada a movimentos (flexão e rotação) e impactos durante a sessão. Em skatistas iniciantes, a causa mais provável é o acúmulo de lesões da coluna menores que, se não tratadas, podem levar à condição. A hérnia de disco é comum em esportes de impacto como o skate. Pode acometer também pessoas que realizam exercícios de musculação de forma inadequada durante o condicionamento físico. A avaliação de um especialista, com o auxílio de exames de imagem, é a principal forma de diagnosticar o problema. A partir disso, o paciente é encaminhado para o tratamento indicado.
Outro problema comum é a Espondilólise. Trata-se de uma fratura geralmente causada por microtraumas repetitivos, as chamadas fraturas por estresse. Está associada a movimentos de hiperextensão e carga axial. Os principais sintomas estão relacionados à dor lombar acentuada, durante ou após as sessões, geralmente sem irradiação para as pernas. Para o diagnóstico do problema, o médico especialista pode incluir vários exames de imagem, como radiografia, radiografias dinâmicas, tomografia computadorizada, ressonância magnética e, em alguns casos, o Pet Scan, que pode diagnosticar a lesão antes que ela ocorra. Devido à instabilidade causada pela fratura, alguns casos podem apresentar um deslizamento da vértebra superior fraturada sobre a inferior. Estes métodos de imagem são utilizados também para avaliar o grau de deslizamento da lesão.A resposta ao tratamento conservador é que determina se o tratamento da espondilólise será cirúrgico.
As articulações da coluna estão sujeitas a entorse como qualquer outra articulação do corpo, como os joelhos ou como exemplo mais proporcional, as articulações dos dedos. Nestas lesões podem ocorrer aumento do volume do líquido articular, estiramentos da cápsula e ligamentos, e pequenas alterações da cartilagem de suas superfícies. O principal mecanismo dessas lesões na coluna lombar são os movimentos rotacionais, que são naturalmente muito limitados.
E o principal e mais grave problema que acomete os skatistas são as fraturas por traumas de alta energia, que podem causar fraturas com risco inclusive de acometimento neurológico.O tratamento é condicionado pela gravidade da fratura, podendo ser tratada apenas com coletes, mas pode exigir tratamento cirúrgico em caráter de urgência. Diante dos movimentos realizados nas manobras, o skatista, seja ele profissional ou amador, consegue prevenir problemas na coluna com o acompanhamento médico adequado, associado com o suporte de bons fisioterapeutas e preparadores físicos.
O fortalecimento muscular, exercícios de mobilidade e um trabalho de recoberta podem minimizar o risco de lesões.
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sábado, 27 de julho de 2019
A importancia dos treinos pliometricos no skate
popularização do skate vem trazendo novos adeptos e também aumentando o número de skatistas preocupados em melhorar sua performance e também sua longevidade sobre o skate, com isso a preparação física vem evoluindo e acrescentando cada vez mais métodos de treino para os skatistas.
Entre muitas novidades falaremos hoje sobre um método antigo porém dos mais eficazes para serem utilizados no skate, a pliometria.
A pliometria é um trabalho que combina a força com a velocidade, de forma a se utilizar, o mais rápido possível, a força que a pessoa possui. São chamados de pliométricos os exercícios que utilizam o reflexo de alongamento, seguido de contração, para produzir uma reação explosiva.
Um exemplo simples são os exercícios que utilizam o peso corporal, contra a força da gravidade para conseguir exercer força contra o solo são conhecidos como exercícios de salto em profundidade, muito usados em treinos de pliometria. Os saltos em profundidade são realizados pulando-se de um banco com altura variável. Ao tocar o solo, ocorre uma contração excêntrica nas musculaturas que são responsáveis pela extensão do joelho. Durante a fase de amortecimento, o fuso muscular acaba sendo estimulado e o reflexo miotático faz com que ocorra uma contração imediata, impedindo desta forma a transformação brusca no comprimento do músculo solicitado.
Apesar de ocorrer um alongamento reduzido na fase da contração excêntrica, os componentes elásticos dos músculos armazenam o que chamamos de energia elástica e a utilizam na passagem para a fase da contração concêntrica. Desta forma, a transição das contrações deve acontecer da maneira mais rápida possível, para que esta energia não seja dissipada.
Por ele ser um método altamente intenso e que promove bastante desgaste físico, acabou popularizando-se como um método de trabalho para outros fins. Perceba que a pliometria é usada principalmente em esportes de potencia como o skate, dentro de um contexto de preparação física. Como seu objetivo é considerado específico, a pliometria precisa ser usada depois de uma periodização de base.
Desta forma, aumentamos os ganhos e minimizamos os riscos de lesão. De maneira geral, a pliometria pode ser usada para melhorar a coordenação motora, a funcionalidade e a capacidade de deslocamento. Lembre-se que a base da pliometria é o ciclo alongamento-encurtamento e que isso não se restringe apenas aos saltos. Existem maneiras de treinar a pliometria diferenciadas, para membros superiores e tronco.
Preparar seu corpo para as sessões de skate é uma ótima forma de prevenir lesões e aumentar sua vida útil sobre o skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
A pliometria é um trabalho que combina a força com a velocidade, de forma a se utilizar, o mais rápido possível, a força que a pessoa possui. São chamados de pliométricos os exercícios que utilizam o reflexo de alongamento, seguido de contração, para produzir uma reação explosiva.
Um exemplo simples são os exercícios que utilizam o peso corporal, contra a força da gravidade para conseguir exercer força contra o solo são conhecidos como exercícios de salto em profundidade, muito usados em treinos de pliometria. Os saltos em profundidade são realizados pulando-se de um banco com altura variável. Ao tocar o solo, ocorre uma contração excêntrica nas musculaturas que são responsáveis pela extensão do joelho. Durante a fase de amortecimento, o fuso muscular acaba sendo estimulado e o reflexo miotático faz com que ocorra uma contração imediata, impedindo desta forma a transformação brusca no comprimento do músculo solicitado.
Apesar de ocorrer um alongamento reduzido na fase da contração excêntrica, os componentes elásticos dos músculos armazenam o que chamamos de energia elástica e a utilizam na passagem para a fase da contração concêntrica. Desta forma, a transição das contrações deve acontecer da maneira mais rápida possível, para que esta energia não seja dissipada.
Por ele ser um método altamente intenso e que promove bastante desgaste físico, acabou popularizando-se como um método de trabalho para outros fins. Perceba que a pliometria é usada principalmente em esportes de potencia como o skate, dentro de um contexto de preparação física. Como seu objetivo é considerado específico, a pliometria precisa ser usada depois de uma periodização de base.
Desta forma, aumentamos os ganhos e minimizamos os riscos de lesão. De maneira geral, a pliometria pode ser usada para melhorar a coordenação motora, a funcionalidade e a capacidade de deslocamento. Lembre-se que a base da pliometria é o ciclo alongamento-encurtamento e que isso não se restringe apenas aos saltos. Existem maneiras de treinar a pliometria diferenciadas, para membros superiores e tronco.
Preparar seu corpo para as sessões de skate é uma ótima forma de prevenir lesões e aumentar sua vida útil sobre o skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
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sábado, 20 de julho de 2019
Impacto femoroacetabular e o skate
Andar de skate é uma atividade de alto impacto e como consequência disso algumas articulações tendem a sofrer lesões no decorrer dos anos, uma delas é o quadril. O Impacto femoroacetabular (IFA) é uma condição que ocorre quando existe um contato anormal e desgaste entre a cabeça e o encaixe da articulação do quadril. Isso resulta em limitação da mobilidade e dor no quadril.
A articulação do quadril é composta pela cabeça do fêmur, que articula no encaixe da articulação do quadril (chamada de acetábulo). O impacto femoroacetabular é uma condição na qual a cabeça femoral, o acetábulo, ou ambos não se encaixam bem devido a uma alteração na forma da cabeça do fêmur ou do acetábulo. Quando a deformidade é resultado do excesso de osso na cabeça femoral ela é chamada: tipo CAME. Quando ocorre no encaixe do quadril (acetábulo) é chamada: tipo PINCER ou pinçamento. Frequentemente existe uma associação dos dois tipos de mecanismos de lesão.
A incidência de impacto femoroacetabular na população geral não é completamente conhecida, pois resulta de uma associação entre a forma do quadril alterada, movimentos repetitivos que causem a lesão ( andar de skate por exemplo) e fatores genéticos que favoreçam o desgaste da articulação. É, então, uma condição multifatorial. Os pacientes geralmente se queixam de dor na virilha após ficar muito tempo sentados, dirigindo, entrar ou sair do carro, praticar esportes ou atividades que levem a uma flexão do quadril exagerada. A dor é localizada na região da frente do quadril, muitas vezes não sendo palpável e localizada pelos pacientes como “interna”. Porém pode também ser irradiada para região lateral ou posterior do quadril, no glúteo. Muitos pacientes se queixam da “falta de alongamento”, quando, na verdade, possuem um bloqueio mecânico da articulação pela deformidade óssea.
O diagnóstico é feito por exame clínico no qual manobras provocativas reproduzem a dor referida pelo paciente e confirmada por exames de imagem. Radiografia e tomografia servem para avaliar a forma alterada do quadril e a ressonância magnética para avaliar lesões de partes moles, especialmente a cartilagem e lábio acetabular. A principal medida inicial contra a dor é evitar movimentos que provoquem dor - geralmente os de rotação e flexão do quadril, levando o joelho em direção ao peito. Outras medidas importantes para o alívio da dor são o repouso, modificações nas atividades do dia a dia, uso de medicações analgésicas ou anti-inflamatórias. A fisioterapia pode ter papel importante na melhora da dor.
Na falha do tratamento clínico, ou em casos onde a deformidade óssea é importante, o tratamento cirúrgico é indicado. Os principais fatores de risco são as deformidades ósseas, com limitação da mobilidade do quadril, e atividades esportivas como o skate com flexão e/ou rotação repetitiva do quadril. Existe uma grande correlação da deformidade da cabeça femoral (CAME) com o desgaste da cartilagem do quadril (artrose) em longo prazo.
Estudos demonstram que o tratamento precoce é correlacionado com o sucesso do tratamento- ou seja, o paciente deve procurar o ortopedista assim que a dor iniciar. Existem estudos que correlacionam a predisposição genética com realização de alta intensidade de esportes (skate)!na adolescência com desenvolvimento de deformidade na cabeça femoral. Não se sabe ainda precisamente a intensidade e nem quais indivíduos estão mais propensos a desenvolver a doença.
Uma avaliação ortopédica e o conhecimento do tipo de deformidade permitem modificações nas atividades do dia a dia e esportivas que podem ajudar a proteger o quadril.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
A articulação do quadril é composta pela cabeça do fêmur, que articula no encaixe da articulação do quadril (chamada de acetábulo). O impacto femoroacetabular é uma condição na qual a cabeça femoral, o acetábulo, ou ambos não se encaixam bem devido a uma alteração na forma da cabeça do fêmur ou do acetábulo. Quando a deformidade é resultado do excesso de osso na cabeça femoral ela é chamada: tipo CAME. Quando ocorre no encaixe do quadril (acetábulo) é chamada: tipo PINCER ou pinçamento. Frequentemente existe uma associação dos dois tipos de mecanismos de lesão.
A incidência de impacto femoroacetabular na população geral não é completamente conhecida, pois resulta de uma associação entre a forma do quadril alterada, movimentos repetitivos que causem a lesão ( andar de skate por exemplo) e fatores genéticos que favoreçam o desgaste da articulação. É, então, uma condição multifatorial. Os pacientes geralmente se queixam de dor na virilha após ficar muito tempo sentados, dirigindo, entrar ou sair do carro, praticar esportes ou atividades que levem a uma flexão do quadril exagerada. A dor é localizada na região da frente do quadril, muitas vezes não sendo palpável e localizada pelos pacientes como “interna”. Porém pode também ser irradiada para região lateral ou posterior do quadril, no glúteo. Muitos pacientes se queixam da “falta de alongamento”, quando, na verdade, possuem um bloqueio mecânico da articulação pela deformidade óssea.
O diagnóstico é feito por exame clínico no qual manobras provocativas reproduzem a dor referida pelo paciente e confirmada por exames de imagem. Radiografia e tomografia servem para avaliar a forma alterada do quadril e a ressonância magnética para avaliar lesões de partes moles, especialmente a cartilagem e lábio acetabular. A principal medida inicial contra a dor é evitar movimentos que provoquem dor - geralmente os de rotação e flexão do quadril, levando o joelho em direção ao peito. Outras medidas importantes para o alívio da dor são o repouso, modificações nas atividades do dia a dia, uso de medicações analgésicas ou anti-inflamatórias. A fisioterapia pode ter papel importante na melhora da dor.
Na falha do tratamento clínico, ou em casos onde a deformidade óssea é importante, o tratamento cirúrgico é indicado. Os principais fatores de risco são as deformidades ósseas, com limitação da mobilidade do quadril, e atividades esportivas como o skate com flexão e/ou rotação repetitiva do quadril. Existe uma grande correlação da deformidade da cabeça femoral (CAME) com o desgaste da cartilagem do quadril (artrose) em longo prazo.
Estudos demonstram que o tratamento precoce é correlacionado com o sucesso do tratamento- ou seja, o paciente deve procurar o ortopedista assim que a dor iniciar. Existem estudos que correlacionam a predisposição genética com realização de alta intensidade de esportes (skate)!na adolescência com desenvolvimento de deformidade na cabeça femoral. Não se sabe ainda precisamente a intensidade e nem quais indivíduos estão mais propensos a desenvolver a doença.
Uma avaliação ortopédica e o conhecimento do tipo de deformidade permitem modificações nas atividades do dia a dia e esportivas que podem ajudar a proteger o quadril.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
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sábado, 13 de julho de 2019
Skate X Inverno
Andar de skate é uma atividade prazerosa em qualquer época do ano, dia ou horário, porém conhecendo-se os mecanismos que podem lesionar o corpo, podemos minimizar os riscos vindo do inverno. Sabe-se que no inverno ocorre um aumento significativo da incidência de algumas doenças. Na maioria dos casos são doenças infecciosas (por vírus e bactérias), porque há a diminuição da imunidade do organismo em consequência do frio.
O corpo humano tem sua temperatura normal 36,5ºC. Se baixar disso, o metabolismo fisiológico deixa de produzir energia suficiente para manter a temperatura interna do corpo, levando a sérias consequências, como a diminuição da coordenação motora, as reações físicas e mentais ficam bem mais lentas e o grande risco de parada cardíaca que, se não for atendida e ressuscitada em minutos, pode ser fatal.
O skatista que anda na rua em dias muito frios, deve saber que no rosto, mãos e pés estão os mais sensíveis sensores de temperaturas, justamente onde devemos nos proteger mais das baixas temperaturas. A ingestão de bebidas alcoólicas destiladas não aquece ninguém, ao contrário do que se pensa. O álcool é um vaso dilatador da pele exposta ao frio e, na verdade científica, provoca maior perda do calor. O sangue mais frio segue para o interior do corpo e rebaixa a temperatura geral, portanto bebidas alcoólicas não aquecem o corpo.
A sensação de calor causada pelas bebidas destiladas é a sensação de queimação que se sente, que na verdade é o sintoma de leve esofagite ou gastrite aguda devido ao álcool ingerido. Essa falsa sensação de calor nos induz a acreditar que o organismo está aquecido, o que não é verdade. Assim, o perigo real é que um indivíduo alcoolizado não sente frio, podendo ter até hipotermia e suas graves consequências.
Fica claro que só a ingestão de líquidos aquecidos (chá, café, leite) realmente esquenta o corpo. No inverno, o ar está mais seco e necessitamos de reposição hídrica constante, mesmo que aparentemente se perca pouca água pelo suor, portanto beba muita água e outras bebidas isotônicas.
No inverno, o ideal é caprichar no aquecimento antes da sessão, tanto com uma roupa adequada, como o específico para o skate, salto de corda, remada e manobras de solo são alguns exemplos do que pode ser usado além de manter a hidratação do corpo, de preferência com bebidas quentes para ajudar a regular a temperatura.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
O corpo humano tem sua temperatura normal 36,5ºC. Se baixar disso, o metabolismo fisiológico deixa de produzir energia suficiente para manter a temperatura interna do corpo, levando a sérias consequências, como a diminuição da coordenação motora, as reações físicas e mentais ficam bem mais lentas e o grande risco de parada cardíaca que, se não for atendida e ressuscitada em minutos, pode ser fatal.
O skatista que anda na rua em dias muito frios, deve saber que no rosto, mãos e pés estão os mais sensíveis sensores de temperaturas, justamente onde devemos nos proteger mais das baixas temperaturas. A ingestão de bebidas alcoólicas destiladas não aquece ninguém, ao contrário do que se pensa. O álcool é um vaso dilatador da pele exposta ao frio e, na verdade científica, provoca maior perda do calor. O sangue mais frio segue para o interior do corpo e rebaixa a temperatura geral, portanto bebidas alcoólicas não aquecem o corpo.
A sensação de calor causada pelas bebidas destiladas é a sensação de queimação que se sente, que na verdade é o sintoma de leve esofagite ou gastrite aguda devido ao álcool ingerido. Essa falsa sensação de calor nos induz a acreditar que o organismo está aquecido, o que não é verdade. Assim, o perigo real é que um indivíduo alcoolizado não sente frio, podendo ter até hipotermia e suas graves consequências.
Fica claro que só a ingestão de líquidos aquecidos (chá, café, leite) realmente esquenta o corpo. No inverno, o ar está mais seco e necessitamos de reposição hídrica constante, mesmo que aparentemente se perca pouca água pelo suor, portanto beba muita água e outras bebidas isotônicas.
No inverno, o ideal é caprichar no aquecimento antes da sessão, tanto com uma roupa adequada, como o específico para o skate, salto de corda, remada e manobras de solo são alguns exemplos do que pode ser usado além de manter a hidratação do corpo, de preferência com bebidas quentes para ajudar a regular a temperatura.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
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sábado, 6 de julho de 2019
Tendão de Aquiles X Skate
Andar de skate exige muito do corpo, tanto da parte mental como da parte física, e alto índice de exigência às vezes tem um preço que são as lesões. Em especial uma lesão cada vez mais comum entre os skatistas que é a ruptura no tendão de Aquiles.
Geralmente as lesões no tendão de Aquiles são graves. Na maioria dos skatistas, não há relatos de ter havido uma lesão prévia, pois a ruptura do tendão de Aquiles é particularmente silenciosa.
O tendão de Aquiles é o mais espesso e forte tendão de todo o corpo, conectando os músculos da panturrilha ao osso do calcanhar. Ele foi projetado para alongar, absorver a força quando o skatista aterrissa de um salto, fornecer energia para o impulso ao dar uma remada.
Uma descrição comum de um tendão de Aquiles é que ele funciona como um elástico. Um edema ou dor na região pode significar que o tendão de Aquiles pode estar inflamado ou parcialmente lesionado, mas em nossa analogia com o elástico, o músculo ainda está conectado em ambos os lados e ainda funciona, embora com menos eficácia. Já uma lesão total significa que tendão de Aquiles, ou o elástico, estalou (sinal da pedrada) e agora não tem capacidade de se reconectar.
O tempo de recuperação varia de seis meses a um ano inteiro. E na maioria das vezes faz-se necessária a reconstrução cirúrgica.Em casos menos graves o tratamento conservador consegue bons resultados através de técnicas de eletroterapia, liberação miofascial, alongamento e fortalecimento, todas direcionadas por um fisioterapeuta em conjunto com o médico, até a liberação para a volta da preparação física e do skate.
Cuidar do seu corpo é cuidar de você.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
Geralmente as lesões no tendão de Aquiles são graves. Na maioria dos skatistas, não há relatos de ter havido uma lesão prévia, pois a ruptura do tendão de Aquiles é particularmente silenciosa.
O tendão de Aquiles é o mais espesso e forte tendão de todo o corpo, conectando os músculos da panturrilha ao osso do calcanhar. Ele foi projetado para alongar, absorver a força quando o skatista aterrissa de um salto, fornecer energia para o impulso ao dar uma remada.
Uma descrição comum de um tendão de Aquiles é que ele funciona como um elástico. Um edema ou dor na região pode significar que o tendão de Aquiles pode estar inflamado ou parcialmente lesionado, mas em nossa analogia com o elástico, o músculo ainda está conectado em ambos os lados e ainda funciona, embora com menos eficácia. Já uma lesão total significa que tendão de Aquiles, ou o elástico, estalou (sinal da pedrada) e agora não tem capacidade de se reconectar.
O tempo de recuperação varia de seis meses a um ano inteiro. E na maioria das vezes faz-se necessária a reconstrução cirúrgica.Em casos menos graves o tratamento conservador consegue bons resultados através de técnicas de eletroterapia, liberação miofascial, alongamento e fortalecimento, todas direcionadas por um fisioterapeuta em conjunto com o médico, até a liberação para a volta da preparação física e do skate.
Cuidar do seu corpo é cuidar de você.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
sábado, 15 de junho de 2019
Ondas de choque no skate
As lesões no skate vem aumentado gradativamente nos últimos anos, não só pelo aumento exponencial do número de skatistas, mas principalmente pela evolução das manobras que estão cada vez mais complexas.
Por conta disso a forma de tratar estas lesões também vem sendo aperfeiçoado e hoje temos uma nova ferramenta para nos ajudar, o Tratamento Por Ondas de Choque (radiais ou focais) é uma nova modalidade de tratamento para os pacientes com problemas músculo esqueléticos tais como tendinites que não melhoram com os tratamentos habituais, dores musculares crônicas e falhas na consolidação de fraturas.
As Ondas de Choque são um tipo de energia mecânica e não um choque elétrico, que penetra no tecido lesado e provoca um fenômeno chamado cavitação, onde microbolhas se rompem provocando microrroturas no tecido inflamado, determinando a liberação de substâncias anti-inflamatórias locais e também estimulando um aumento na microcirculação local. Elas agem de diversas maneiras, as principais são as ações mecânicas causando formação de microbolhas que eclodem fragmentando a fibrose local; e a ação analgésica por intenso estímulo local, liberando enzimas locais que atuam na fisiologia da dor. Temos também a ação vascular que provoca uma congestão vascular e neoformação de vasos.
A terapia é realizada por equipamentos desenvolvidos para uso em ortopedia, e as indicações abrangem patologias de caráter crônico como esporão de calcâneo, tendinites calcificadas de ombro, tendinites de cotovelo, e outras tendinites que não foram solucionadas pelos tratamentos habituais. O uso das ondas de choque também tem um efeito osteogênico, quando aplicada em pacientes que tiveram fraturas de difícil consolidação, além de outras indicações. Apesar dos resultados extremamente favoráveis, até o momento o mecanismo exato de funcionamento das ondas de choque no organismo não é totalmente conhecido.
O tratamento por ondas de choque aplicada ao sistema musculoesquelético pode iniciar os seguintes processos de alterações estruturais no tecido; estimulação de crescimento ósseo; estimulação do processo regenerativo do tecido alterações e estruturais no depósito de cálcio seguido por reabsorção de cálcio pelo organismo.
Apesar dos resultados extremamente favoráveis, até o momento o mecanismo exato de funcionamento das ondas de choque no organismo não é totalmente conhecido. O tratamento por ondas de choque aplicada ao sistema musculoesquelético pode iniciar os seguintes processos de Alterações estruturais no tecido; Estimulação de crescimento ósseo; Estimulação do processo regenerativo do tecido alterações e Estruturais no depósito de cálcio seguido por reabsorção de cálcio pelo organismo.
Este método deverá ser prescrito somente por um médico, que fará uma avaliação clínica de cada caso. O tratamento não é invasivo. Não há nenhum tipo de sangramento visível. Não há cicatriz. É totalmente ambulatorial. Não há a necessidade de hospitalização. Um tratamento de terapia por ondas de choque tem duração média de 30 minutos, desde acomodar o paciente até o seu término.
O principal ponto negativo está no valor da sessão o que impede muitos skatistas de utilizar esta técnica em seus tratamentos.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
Por conta disso a forma de tratar estas lesões também vem sendo aperfeiçoado e hoje temos uma nova ferramenta para nos ajudar, o Tratamento Por Ondas de Choque (radiais ou focais) é uma nova modalidade de tratamento para os pacientes com problemas músculo esqueléticos tais como tendinites que não melhoram com os tratamentos habituais, dores musculares crônicas e falhas na consolidação de fraturas.
As Ondas de Choque são um tipo de energia mecânica e não um choque elétrico, que penetra no tecido lesado e provoca um fenômeno chamado cavitação, onde microbolhas se rompem provocando microrroturas no tecido inflamado, determinando a liberação de substâncias anti-inflamatórias locais e também estimulando um aumento na microcirculação local. Elas agem de diversas maneiras, as principais são as ações mecânicas causando formação de microbolhas que eclodem fragmentando a fibrose local; e a ação analgésica por intenso estímulo local, liberando enzimas locais que atuam na fisiologia da dor. Temos também a ação vascular que provoca uma congestão vascular e neoformação de vasos.
A terapia é realizada por equipamentos desenvolvidos para uso em ortopedia, e as indicações abrangem patologias de caráter crônico como esporão de calcâneo, tendinites calcificadas de ombro, tendinites de cotovelo, e outras tendinites que não foram solucionadas pelos tratamentos habituais. O uso das ondas de choque também tem um efeito osteogênico, quando aplicada em pacientes que tiveram fraturas de difícil consolidação, além de outras indicações. Apesar dos resultados extremamente favoráveis, até o momento o mecanismo exato de funcionamento das ondas de choque no organismo não é totalmente conhecido.
O tratamento por ondas de choque aplicada ao sistema musculoesquelético pode iniciar os seguintes processos de alterações estruturais no tecido; estimulação de crescimento ósseo; estimulação do processo regenerativo do tecido alterações e estruturais no depósito de cálcio seguido por reabsorção de cálcio pelo organismo.
Apesar dos resultados extremamente favoráveis, até o momento o mecanismo exato de funcionamento das ondas de choque no organismo não é totalmente conhecido. O tratamento por ondas de choque aplicada ao sistema musculoesquelético pode iniciar os seguintes processos de Alterações estruturais no tecido; Estimulação de crescimento ósseo; Estimulação do processo regenerativo do tecido alterações e Estruturais no depósito de cálcio seguido por reabsorção de cálcio pelo organismo.
Este método deverá ser prescrito somente por um médico, que fará uma avaliação clínica de cada caso. O tratamento não é invasivo. Não há nenhum tipo de sangramento visível. Não há cicatriz. É totalmente ambulatorial. Não há a necessidade de hospitalização. Um tratamento de terapia por ondas de choque tem duração média de 30 minutos, desde acomodar o paciente até o seu término.
O principal ponto negativo está no valor da sessão o que impede muitos skatistas de utilizar esta técnica em seus tratamentos.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
sábado, 8 de junho de 2019
Musculos isquiotibiais e o skate
Os isquiotibiais são um grupo de músculos localizados na região do posterior da coxa, na parte de trás dos membros inferiores. Essa musculatura é responsável principalmente pelos movimentos de extensão do quadril e flexão do joelho, e atravessa ambas as articulações.
Ou seja, é muito exigida em atividades como o skate, pois possui um papel fundamental na biomecânica do movimento realizado nas manobras, além de controlar a velocidade na hora de remar.
Os incômodos nos isquiotibiais são geralmente causados por estiramentos, que são uma lesão muito comum em esportes que requerem grande potência muscular como o skate. Uma das melhores maneiras de evitar contusões musculares é fortalecendo a região. Alongamento e aquecimento da região também são fundamentais para evitar lesões, pois permitem que os músculos isquiotibiais possam realizar movimentos sem restrições, ou seja, com amplitudes maiores.
Porém, caso a sessão seja muito intensa, melhor não fazer alongamentos fortes com a intenção de aumentar a flexibilidade. Essa prática provoca dor e acaba alterando uma série de estruturas, levando à perda de força. O tratamento varia de acordo com a gravidade e intensidade da lesão. De imediato, em casos de dores leves, é recomendada uma pausa no skate.Em casos de dores agudas, o descanso é fundamental, com aplicação de compressas frias na região lesionada. Claro que a prioridade é consultar um fisioterapeuta, ortopedista ou médico do esporte para outras prescrições.Aliado ao descanso, o tratamento, que precisa ser seguido à risca e com paciência.
Em casos mais raros, quando a lesão é muito grave, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica. Geralmente, no momento da contusão, é possível notar a gravidade, com um som de estalo como se a musculatura tivesse rompido, dores próximas aos glúteos ou na parte posterior do joelho, grande quantidade de hematomas na parte posterior da coxa, dificuldade de se movimentar ou fraqueza na perna lesionada são sinais de que algo mais complexo aconteceu.
Cuidar do seu corpo é cuidar de você e aumentar sua vida útil sobre o skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
Ou seja, é muito exigida em atividades como o skate, pois possui um papel fundamental na biomecânica do movimento realizado nas manobras, além de controlar a velocidade na hora de remar.
Os incômodos nos isquiotibiais são geralmente causados por estiramentos, que são uma lesão muito comum em esportes que requerem grande potência muscular como o skate. Uma das melhores maneiras de evitar contusões musculares é fortalecendo a região. Alongamento e aquecimento da região também são fundamentais para evitar lesões, pois permitem que os músculos isquiotibiais possam realizar movimentos sem restrições, ou seja, com amplitudes maiores.
Porém, caso a sessão seja muito intensa, melhor não fazer alongamentos fortes com a intenção de aumentar a flexibilidade. Essa prática provoca dor e acaba alterando uma série de estruturas, levando à perda de força. O tratamento varia de acordo com a gravidade e intensidade da lesão. De imediato, em casos de dores leves, é recomendada uma pausa no skate.Em casos de dores agudas, o descanso é fundamental, com aplicação de compressas frias na região lesionada. Claro que a prioridade é consultar um fisioterapeuta, ortopedista ou médico do esporte para outras prescrições.Aliado ao descanso, o tratamento, que precisa ser seguido à risca e com paciência.
Em casos mais raros, quando a lesão é muito grave, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica. Geralmente, no momento da contusão, é possível notar a gravidade, com um som de estalo como se a musculatura tivesse rompido, dores próximas aos glúteos ou na parte posterior do joelho, grande quantidade de hematomas na parte posterior da coxa, dificuldade de se movimentar ou fraqueza na perna lesionada são sinais de que algo mais complexo aconteceu.
Cuidar do seu corpo é cuidar de você e aumentar sua vida útil sobre o skate.
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domingo, 2 de junho de 2019
O uso da creatina no skate
Andar de skate é uma atividade de alta intensidade e muito impacto, o que acaba trazendo alguns danos ao nosso corpo e a alimentação é algo fundamental para diminuir os estragos e recuperar o corpo para as próximas sessões.
Nem sempre conseguimos nos alimentar de forma adequada e pensando nisso a indústria farmacêutica cada vez avança mais dentro do mercado de suplementos. Alguns suplementos prometem muitos benefícios, outros pontos específicos de melhora, mas o que mais se adequa a rotina de um skatista é a creatina.
A creatina é um dos ergogênicos nutricionais mais populares usados por esportistas amadores e por atletas profissionais em todo o mundo. Substâncias com efeito ergogênico são as que melhoram a performance, e estudos têm demonstrado consistentemente que a suplementação com a creatina aumenta as concentrações de creatina intramuscular, levando à evolução no desempenho e melhorando as adaptações ao treinamento.
É importante ressaltar que a substância não tem efeito anabolizante. O aumento da massa muscular conquistado com o uso da creatina é indireto, já que ela hidrata os músculos e melhora o desempenho físico. Pesquisas indicam que a suplementação de creatina pode melhorar a recuperação pós-exercício, a prevenção de lesões e a termorregulação. O corpo precisa reabastecer de 1 a 3 gramas de creatina por dia para manter as reservas de normais, dependendo da massa muscular. Boa parte é sintetizada no fígado e nos rins a partir de arginina e da glicina. Cerca de metade da necessidade diária é obtida a partir da dieta, principalmente em carne vermelha, peixes gordos (como o salmão), frango, fígado, bacalhau, ovos e leite. Por exemplo, um quilo de carne bovina não cozida ou de salmão fornece de 1 g a 2 g de creatina. No entanto, algumas pessoas têm deficiências de síntese de creatina devido a erros inatos enzimáticos e dependem da ingestão dietética para manter as concentrações musculares e cerebrais normais. Pessoas adeptas de dietas vegetarianas e, principalmente, veganas também podem precisar de suplementação.
O principal papel metabólico da creatina é, através de sua combinação com outros componentes do corpo, ajudar na manutenção da disponibilidade da ATP (energia usada pela nossas células), particularmente durante as sessões de skate. Em uma dieta normal, que contém de 1 g a 2 g por dia de creatina, os estoques de creatina muscular são cerca de 60% a 80% do máximo. Portanto, a suplementação dietética do composto serve para aumentar o estoque em de 20% a 40%.
A maneira mais eficaz é ingerir 5 g de monohidrato de creatina (ou aproximadamente 0,3 g / kg de peso corporal) quatro vezes ao dia por 5 a 7 dias. No entanto, níveis mais altos de suplementação por períodos mais longos de tempo podem ser necessários para aumentar as concentrações. Uma vez que as reservas de creatina muscular estejam totalmente saturadas, elas poderão ser mantidas pela ingestão de uma dose contínua mais baixa, de 3 g a 5g por dia.
O único efeito colateral relatado consistentemente da suplementação de creatina descrita na literatura foi o ganho de peso momentâneo, por causa da retenção de líquido. Estudos disponíveis mostraram consistentemente que a suplementação de creatina não traz riscos de saúde e pode na verdade gerar benefícios de saúde e desempenho.
Vale lembrar a importância de seguir a prescrição de um especialista. Jamais faça uso da creatina sem passar com profissional especialista médico ou nutricionista.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
Nem sempre conseguimos nos alimentar de forma adequada e pensando nisso a indústria farmacêutica cada vez avança mais dentro do mercado de suplementos. Alguns suplementos prometem muitos benefícios, outros pontos específicos de melhora, mas o que mais se adequa a rotina de um skatista é a creatina.
A creatina é um dos ergogênicos nutricionais mais populares usados por esportistas amadores e por atletas profissionais em todo o mundo. Substâncias com efeito ergogênico são as que melhoram a performance, e estudos têm demonstrado consistentemente que a suplementação com a creatina aumenta as concentrações de creatina intramuscular, levando à evolução no desempenho e melhorando as adaptações ao treinamento.
É importante ressaltar que a substância não tem efeito anabolizante. O aumento da massa muscular conquistado com o uso da creatina é indireto, já que ela hidrata os músculos e melhora o desempenho físico. Pesquisas indicam que a suplementação de creatina pode melhorar a recuperação pós-exercício, a prevenção de lesões e a termorregulação. O corpo precisa reabastecer de 1 a 3 gramas de creatina por dia para manter as reservas de normais, dependendo da massa muscular. Boa parte é sintetizada no fígado e nos rins a partir de arginina e da glicina. Cerca de metade da necessidade diária é obtida a partir da dieta, principalmente em carne vermelha, peixes gordos (como o salmão), frango, fígado, bacalhau, ovos e leite. Por exemplo, um quilo de carne bovina não cozida ou de salmão fornece de 1 g a 2 g de creatina. No entanto, algumas pessoas têm deficiências de síntese de creatina devido a erros inatos enzimáticos e dependem da ingestão dietética para manter as concentrações musculares e cerebrais normais. Pessoas adeptas de dietas vegetarianas e, principalmente, veganas também podem precisar de suplementação.
O principal papel metabólico da creatina é, através de sua combinação com outros componentes do corpo, ajudar na manutenção da disponibilidade da ATP (energia usada pela nossas células), particularmente durante as sessões de skate. Em uma dieta normal, que contém de 1 g a 2 g por dia de creatina, os estoques de creatina muscular são cerca de 60% a 80% do máximo. Portanto, a suplementação dietética do composto serve para aumentar o estoque em de 20% a 40%.
A maneira mais eficaz é ingerir 5 g de monohidrato de creatina (ou aproximadamente 0,3 g / kg de peso corporal) quatro vezes ao dia por 5 a 7 dias. No entanto, níveis mais altos de suplementação por períodos mais longos de tempo podem ser necessários para aumentar as concentrações. Uma vez que as reservas de creatina muscular estejam totalmente saturadas, elas poderão ser mantidas pela ingestão de uma dose contínua mais baixa, de 3 g a 5g por dia.
O único efeito colateral relatado consistentemente da suplementação de creatina descrita na literatura foi o ganho de peso momentâneo, por causa da retenção de líquido. Estudos disponíveis mostraram consistentemente que a suplementação de creatina não traz riscos de saúde e pode na verdade gerar benefícios de saúde e desempenho.
Vale lembrar a importância de seguir a prescrição de um especialista. Jamais faça uso da creatina sem passar com profissional especialista médico ou nutricionista.
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sábado, 25 de maio de 2019
Banho gelado X skate
As vezes procuramos recursos mirabolantes para cuidar do nosso corpo antes e depois das sessões de skate. Já faz algum tempo que vem sendo provado os benefícios dos banhos de água fria pra nossa saúde e bem-estar. Uma coisa tão simples de fazer e que vai trazer diversos benefícios para sua vida. Te deixando mais produtivo e menos acomodado para manobrar.
Tomar banho de água fria, na maioria das vezes, tende a ser algo extremamente desagradável. A quantidade de força de vontade que você precisa ter pra fazer isso todos os dias pode ser o impulso que você precisa para crescer no skate. Isso vai fazer você persistir em outras áreas da sua vida também, não desistindo logo de primeira e encarando os desafios que aparecerem, algo fundamental para quem anda de skate e quer seguir evoluindo sobre o carrinho. É incrível a capacidade que o banho gelado tem de fazer uma “limpeza” mental em você. É comprovado que o banho na água fria aumenta os níveis de glutationa no sangue, o que ajuda a reduzir o nível de estresse. Existem dois tipos de gordura em nossos corpos, a gordura boa e a ruim (marrom e branca respectivamente). A gordura marrom, ou seja, a boa é responsável por gerar calor e manter nosso corpo aquecido. Quando você toma um banho gelado, a gordura boa é ativada, aumentando o gasto de energia para manter nosso corpo aquecido e, consequentemente, queimando mais calorias. Segundo vários estudos, tomar banho gelado regularmente aumenta a quantidade de células brancas que lutam contra as doenças. Isso porque tendemos a nos aquecer durante o banho, aumentando a taxa metabólica e a ativação do sistema imunológico
Para nós skatistas esse é um dos melhores benefícios. O banho gelado também melhora nossa circulação e ajuda remover o ácido lático. Atletas de diversos esportes fazem isso, justamente por causa da ajuda na recuperação muscular e prevenção de algum tipo de dor. Se você já se aventurou nessa de tomar uma ducha fria logo pela manhã, já sabe que é difícil respirar no começo. Mas, ironicamente, essa respiração profunda logo cedo aumenta drasticamente nosso consumo de oxigênio e nossa frequência cardíaca. Isso fará com que ficamos mais alertas no restante do dia.
Você não precisa começar diretamente no banho gelado, comece com um banho morno logo após levantar e mude pra fria durante o banho e deixe até o final.
Um simples banho gelado pode ser o “up” que vai te levar mais ligado para sessão ou o que vai ajudar a recuperar seu corpo e sua mente depois de andar de skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
Tomar banho de água fria, na maioria das vezes, tende a ser algo extremamente desagradável. A quantidade de força de vontade que você precisa ter pra fazer isso todos os dias pode ser o impulso que você precisa para crescer no skate. Isso vai fazer você persistir em outras áreas da sua vida também, não desistindo logo de primeira e encarando os desafios que aparecerem, algo fundamental para quem anda de skate e quer seguir evoluindo sobre o carrinho. É incrível a capacidade que o banho gelado tem de fazer uma “limpeza” mental em você. É comprovado que o banho na água fria aumenta os níveis de glutationa no sangue, o que ajuda a reduzir o nível de estresse. Existem dois tipos de gordura em nossos corpos, a gordura boa e a ruim (marrom e branca respectivamente). A gordura marrom, ou seja, a boa é responsável por gerar calor e manter nosso corpo aquecido. Quando você toma um banho gelado, a gordura boa é ativada, aumentando o gasto de energia para manter nosso corpo aquecido e, consequentemente, queimando mais calorias. Segundo vários estudos, tomar banho gelado regularmente aumenta a quantidade de células brancas que lutam contra as doenças. Isso porque tendemos a nos aquecer durante o banho, aumentando a taxa metabólica e a ativação do sistema imunológico
Para nós skatistas esse é um dos melhores benefícios. O banho gelado também melhora nossa circulação e ajuda remover o ácido lático. Atletas de diversos esportes fazem isso, justamente por causa da ajuda na recuperação muscular e prevenção de algum tipo de dor. Se você já se aventurou nessa de tomar uma ducha fria logo pela manhã, já sabe que é difícil respirar no começo. Mas, ironicamente, essa respiração profunda logo cedo aumenta drasticamente nosso consumo de oxigênio e nossa frequência cardíaca. Isso fará com que ficamos mais alertas no restante do dia.
Você não precisa começar diretamente no banho gelado, comece com um banho morno logo após levantar e mude pra fria durante o banho e deixe até o final.
Um simples banho gelado pode ser o “up” que vai te levar mais ligado para sessão ou o que vai ajudar a recuperar seu corpo e sua mente depois de andar de skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
sábado, 18 de maio de 2019
Estiramento muscular no skate
O skate vem evoluindo muito dia após dia e as exigências físicas dos skatistas mudaram muito no decorrer desta última década. Consequentemente algumas lesões começaram a ter um índice maior devido à falta de uma preparação física específica para andar, uma delas é o estiramento muscular.
O estiramento muscular ocorre quando o músculo é exigido alem da força que suas fibras podem gerar, geralmente em movimentos de desaceleração ou por traumas repetitivos (stress). Existem grupos musculares mais propensos a este tipo de lesão, como os músculos posteriores da coxa, o gastrocnêmio (um dos músculos da panturrilha), os adutores do quadril (musculatura interna da coxa) e o reto femural ( uma das porções do quadríceps, músculo anterior da coxa).
Os sintomas do estiramento muscular são dor aguda (fisgada geralmente), edema no local (inchaço) e hematoma (se a lesão for mais grave).Após a lesão, inicia-se a regeneração muscular, com uma reação inflamatória entre 6 a 24 horas.
A melhor coisa a ser feita caso isso aconteça enquanto você anda é colocar gelo por cerca de 20 minutos no local para ajudar a diminuir o processo inflamatório, e buscar auxílio médico que provavelmente indicará o uso de anti-inflamatório ou relaxante muscular e repouso durante alguns dias dependendo da gravidade da lesão, Após 2 ou 3 dias deve-se iniciar o fisioterapia buscando aumento da mobilidade, fortalecimento muscular e melhora da resistência, buscando a volta ao skate da melhor maneira possível.
Considerando sempre que um bom aquecimento antes de andar e um bom alongamento após as sessões ajudam a diminuir o risco de lesões musculares somado a um trabalho de preparação física voltado para o skate. Prevenir é sempre melhor que remediar e prolongar sua vida útil sobre o skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
O estiramento muscular ocorre quando o músculo é exigido alem da força que suas fibras podem gerar, geralmente em movimentos de desaceleração ou por traumas repetitivos (stress). Existem grupos musculares mais propensos a este tipo de lesão, como os músculos posteriores da coxa, o gastrocnêmio (um dos músculos da panturrilha), os adutores do quadril (musculatura interna da coxa) e o reto femural ( uma das porções do quadríceps, músculo anterior da coxa).
Os sintomas do estiramento muscular são dor aguda (fisgada geralmente), edema no local (inchaço) e hematoma (se a lesão for mais grave).Após a lesão, inicia-se a regeneração muscular, com uma reação inflamatória entre 6 a 24 horas.
A melhor coisa a ser feita caso isso aconteça enquanto você anda é colocar gelo por cerca de 20 minutos no local para ajudar a diminuir o processo inflamatório, e buscar auxílio médico que provavelmente indicará o uso de anti-inflamatório ou relaxante muscular e repouso durante alguns dias dependendo da gravidade da lesão, Após 2 ou 3 dias deve-se iniciar o fisioterapia buscando aumento da mobilidade, fortalecimento muscular e melhora da resistência, buscando a volta ao skate da melhor maneira possível.
Considerando sempre que um bom aquecimento antes de andar e um bom alongamento após as sessões ajudam a diminuir o risco de lesões musculares somado a um trabalho de preparação física voltado para o skate. Prevenir é sempre melhor que remediar e prolongar sua vida útil sobre o skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
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sábado, 11 de maio de 2019
Alongamento X Aquecimento no skate
Nessa última semana respondendo algumas perguntas no Stories do Instagram (@skatesaude) percebi que muitos skatistas não sabem diferenciar o aquecimento do alongamento e em quis situações usar cada um deles. Eles acabam sendo confundidos, como se fossem a mesma coisa ou se tivessem a mesma função.
Alongar e aquecer não apenas são práticas diferentes, como também apresentam diferentes funções. Tradicionalmente é comum realizar alongamentos antes de iniciar qualquer exercício. Porém, estudos mais recentes demonstram que esse hábito pode não ser interessante para a realização de algumas atividades.
No caso dos exercícios de força e potência como o skate, por exemplo, é indicado realizar apenas o aquecimento antes da atividade. O aquecimento é uma preparação para os exercícios mais intensos e longos, ele lubrifica articulações e aumenta a irrigação sanguínea.
Ele é, basicamente, a realização prévia de exercícios repetitivos e com menor intensidade. Faz com que o corpo se acostume gradativamente com a atividade. Evita um “choque”, que poderia, por exemplo, causar lesões ou reações fisiológicas inconvenientes. Dois exemplos clássicos de aquecimento são a corrida e o polichinelo, mas para skatistas o ideal seria pular corda, remar e fazer manobras no solo.
Para falar do alongamento, precisamos fazer uma observação, existem dois tipos de alongamentos, o dinâmico e o estático. O mais conhecido é o alongamento estático. Ele é o tradicionalmente utilizado, é composto por movimentos que desafiam os limites do corpo, envolvendo esticar e segurar determinadas posições.
Sua função é relaxar e ampliar a flexibilidade dos músculos e articulações. Antes de andar de skate o melhor é fazer o aquecimento. Ele aumenta a temperatura do corpo e o metabolismo das células. O tipo de aquecimento ideal é variável de acordo com o pico e a sessão que você pretende fazer. Mas, e o alongamento, onde fica?
Estudos recentes, como o realizado na Universidade de Nevada, revelam que realizar o alongamento estático antes da prática de exercícios não é uma boa. Isso porque ele gera uma resposta neuromuscular inibitória, reduz em até 30% a força muscular por cerca de meia hora. Ele ainda pode ser nocivo para exercícios de força (diminui o pop), pois diminui a resistência e a ruptura das fibras musculares.
Por isso, ao se preparar para andar, o ideal é realizar o aquecimento com o alongamento dinâmico. O alongamento dinâmico é muito parecido com o aquecimento. Trata-se da repetição de movimentos semelhantes ao exercício que será realizado, com pouca ou nenhuma carga ou menor intensidade. A combinação do aquecimento com o alongamento dinâmico oferece vários benefícios, dentre eles, a redução das probabilidades de lesões.
Por outro lado, isso não quer dizer que o alongamento estático não deva ser praticado. Ele pode ser uma opção interessante para finalizar a sessão ou para dias específicos. Considerando que os tecidos que envolvem o músculo são rígidos, pode existir certa dificuldade em sua expansão. Com o alongamento estático, gradativamente, a amplitude articular e a musculatura longitudinal aumentam. Isso permite maior flexibilidade e maleabilidade dos tecidos musculares, dos músculos e do próprio corpo.
Além disso, ele oferece benefícios como a redução das tensões, relaxamento e maior consciência corporal. Não é obrigatória a sua realização ao final das atividades. Esse hábito fará com que seu corpo recupere a calma necessária para o retorno às atividades cotidianas após manobrar. Além de potencializar a sua capacidade de realizar certos movimentos com o tempo, fora a redução do estresse mental. Agora você sabe a diferença entre alongamento e aquecimento e como aproveitá-los melhor na suas sessões de skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
Alongar e aquecer não apenas são práticas diferentes, como também apresentam diferentes funções. Tradicionalmente é comum realizar alongamentos antes de iniciar qualquer exercício. Porém, estudos mais recentes demonstram que esse hábito pode não ser interessante para a realização de algumas atividades.
No caso dos exercícios de força e potência como o skate, por exemplo, é indicado realizar apenas o aquecimento antes da atividade. O aquecimento é uma preparação para os exercícios mais intensos e longos, ele lubrifica articulações e aumenta a irrigação sanguínea.
Ele é, basicamente, a realização prévia de exercícios repetitivos e com menor intensidade. Faz com que o corpo se acostume gradativamente com a atividade. Evita um “choque”, que poderia, por exemplo, causar lesões ou reações fisiológicas inconvenientes. Dois exemplos clássicos de aquecimento são a corrida e o polichinelo, mas para skatistas o ideal seria pular corda, remar e fazer manobras no solo.
Para falar do alongamento, precisamos fazer uma observação, existem dois tipos de alongamentos, o dinâmico e o estático. O mais conhecido é o alongamento estático. Ele é o tradicionalmente utilizado, é composto por movimentos que desafiam os limites do corpo, envolvendo esticar e segurar determinadas posições.
Sua função é relaxar e ampliar a flexibilidade dos músculos e articulações. Antes de andar de skate o melhor é fazer o aquecimento. Ele aumenta a temperatura do corpo e o metabolismo das células. O tipo de aquecimento ideal é variável de acordo com o pico e a sessão que você pretende fazer. Mas, e o alongamento, onde fica?
Estudos recentes, como o realizado na Universidade de Nevada, revelam que realizar o alongamento estático antes da prática de exercícios não é uma boa. Isso porque ele gera uma resposta neuromuscular inibitória, reduz em até 30% a força muscular por cerca de meia hora. Ele ainda pode ser nocivo para exercícios de força (diminui o pop), pois diminui a resistência e a ruptura das fibras musculares.
Por isso, ao se preparar para andar, o ideal é realizar o aquecimento com o alongamento dinâmico. O alongamento dinâmico é muito parecido com o aquecimento. Trata-se da repetição de movimentos semelhantes ao exercício que será realizado, com pouca ou nenhuma carga ou menor intensidade. A combinação do aquecimento com o alongamento dinâmico oferece vários benefícios, dentre eles, a redução das probabilidades de lesões.
Por outro lado, isso não quer dizer que o alongamento estático não deva ser praticado. Ele pode ser uma opção interessante para finalizar a sessão ou para dias específicos. Considerando que os tecidos que envolvem o músculo são rígidos, pode existir certa dificuldade em sua expansão. Com o alongamento estático, gradativamente, a amplitude articular e a musculatura longitudinal aumentam. Isso permite maior flexibilidade e maleabilidade dos tecidos musculares, dos músculos e do próprio corpo.
Além disso, ele oferece benefícios como a redução das tensões, relaxamento e maior consciência corporal. Não é obrigatória a sua realização ao final das atividades. Esse hábito fará com que seu corpo recupere a calma necessária para o retorno às atividades cotidianas após manobrar. Além de potencializar a sua capacidade de realizar certos movimentos com o tempo, fora a redução do estresse mental. Agora você sabe a diferença entre alongamento e aquecimento e como aproveitá-los melhor na suas sessões de skate.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
sábado, 4 de maio de 2019
O tendão de aquiles e o skate
Muitos skatistas constantemente sofrem com dores no calcanhar e as causas deste problema variam muito, mas geralmente o ponto de dor acaba sendo o mesmo, o “Tendão de Aquiles”.
Incômodos nesta região podem ser resultado de fraqueza muscular, má postura, falta de alongamentos e repouso inadequado.
O sintoma inicial da inflamação é a dor na base do calcanhar ou na fáscia plantar, mas, geralmente, ela aparece certo tempo depois do término da sessão, quando o corpo já “esfriou”. Não é incomum que o skatista esteja lesionando a região durante a sessão e sequer perceba. A musculatura aquecida dificulta a percepção. Porém, algumas horas depois, ele deve sentir choques e dor ao pisar no chão.
Quando ocorre um nível alto de degradação, o tendão de Aquiles pode se romper, fazendo com que o skatista sinta um estalo seguido de uma dor aguda. Quando acontece a ruptura do tendão calcâneo, a pessoa deve se deslocar o quanto antes ao pronto-socorro para fazer um exame de imagem, visando descobrir a gravidade e os próximos procedimentos, que geralmente acabam sendo cirúrgicos.
Em caso de dor leve ou moderada na região, é importante que o skatista busque consultar um médico do esporte ou um ortopedista para que seja feita uma ressonância magnética, assim garantindo a obtenção de mais detalhes do que um exame apenas de toque.
Geralmente, o paciente é encaminhado a um fisioterapeuta, com quem deve realizar o tratamento que possui duração variada de acordo com a gravidade da lesão.
A prevenção sempre é o melhor caminho, por isso faça sempre uma boa preparação física com exercícios de mobilidade e flexibilidade minimizando assim o risco destas lesões.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
Incômodos nesta região podem ser resultado de fraqueza muscular, má postura, falta de alongamentos e repouso inadequado.
O sintoma inicial da inflamação é a dor na base do calcanhar ou na fáscia plantar, mas, geralmente, ela aparece certo tempo depois do término da sessão, quando o corpo já “esfriou”. Não é incomum que o skatista esteja lesionando a região durante a sessão e sequer perceba. A musculatura aquecida dificulta a percepção. Porém, algumas horas depois, ele deve sentir choques e dor ao pisar no chão.
Quando ocorre um nível alto de degradação, o tendão de Aquiles pode se romper, fazendo com que o skatista sinta um estalo seguido de uma dor aguda. Quando acontece a ruptura do tendão calcâneo, a pessoa deve se deslocar o quanto antes ao pronto-socorro para fazer um exame de imagem, visando descobrir a gravidade e os próximos procedimentos, que geralmente acabam sendo cirúrgicos.
Em caso de dor leve ou moderada na região, é importante que o skatista busque consultar um médico do esporte ou um ortopedista para que seja feita uma ressonância magnética, assim garantindo a obtenção de mais detalhes do que um exame apenas de toque.
Geralmente, o paciente é encaminhado a um fisioterapeuta, com quem deve realizar o tratamento que possui duração variada de acordo com a gravidade da lesão.
A prevenção sempre é o melhor caminho, por isso faça sempre uma boa preparação física com exercícios de mobilidade e flexibilidade minimizando assim o risco destas lesões.
Lembre-se: ande de skate, evolua e divirta-se.
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